aguas do sul: Poema Telúrico

26-01-2012
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Mais um ano diantedestas árvores, destas oliveiras,destas fontes, destes rostos.Alpedrinha florescedepois do vento do orvalhodo sol e das palavras,que não criaram raízes na água.Alpedrinha saboreia-seno voo dos versos, que amamsem pedir nada em troca.Alpedrinha é o sorriso e omel de um cântico matinalo mar sonhado de braços enluaradosa remar no sentido do abraço.Alpedrinha é um céu de estrelascoroando o desejo de permanecer.Gardunha eterna,para além dos homens eda passagem do tempo.Alpedrinha é regressar a estascasas e respirar a tranquilidadede ter chegado a casa.No coração do futurohabitaremos a luz de cada diaem versos necessários como o pão,ousando sílabas de Maio:papoila trigo cravo e asastrompetes de águaclarinetes de solpianos de nuvenspara dançarmos renovadossobre vidros, sobre brasas.17-5-2008Luís Filipe Maçarico


Mais um ano diantedestas árvores, destas oliveiras,destas fontes, destes rostos.Alpedrinha florescedepois do vento do orvalhodo sol e das palavras,que não criaram raízes na água.Alpedrinha saboreia-seno voo dos versos, que amamsem pedir nada em troca.Alpedrinha é o sorriso e omel de um cântico matinalo mar sonhado de braços enluaradosa remar no sentido do abraço.Alpedrinha é um céu de estrelascoroando o desejo de permanecer.Gardunha eterna,para além dos homens eda passagem do tempo.Alpedrinha é regressar a estascasas e respirar a tranquilidadede ter chegado a casa.No coração do futurohabitaremos a luz de cada diaem versos necessários como o pão,ousando sílabas de Maio:papoila trigo cravo e asastrompetes de águaclarinetes de solpianos de nuvenspara dançarmos renovadossobre vidros, sobre brasas.17-5-2008Luís Filipe Maçarico

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