PCP pede republicação de listas dos concursos dos professores

30-09-2011
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Em conferência de imprensa, o deputado comunista Miguel Tiago informou que irá requerer na Comissão de Educação, Ciência e Cultura a presença do secretário de Estado João Casanova de Almeida porque “tudo indica uma tentativa de recurso à mentira” por parte da tutela.

Em causa está o concurso que coloca docentes nas escolas através de contratos com uma duração mensal, que vão sendo renovados. Para o PCP, isso traduz uma “fragilização muito acentuada do vínculo” e uma “distorção” da ordem na colocação.

Os professores mais graduados não se candidataram a horários mensais, ao contrário dos menos graduados, que acabaram, assim, por preencher as vagas que “na realidade, correspondem a necessidades anuais das escolas”, argumentou.

A republicação recomendada pelo PCP teria de ser feita através da Direcção dos Recursos Humanos da Educação para acabar com “assimetrias e injustiças” que resultaram de uma “trapalhada deliberada”.

O deputado traçou uma cronologia do processo, referindo que inicialmente o Governo optou por não abrir vagas e posteriormente deixou de fora 32 mil professores na bolsa de recrutamento.

Quando o ano lectivo decorre estão-se agora a “suprimir necessidades que são persistentes, permanentes e objectivas”, disse.

Como estes professores ainda não estão nas escolas e o processo é informático, o PCP acredita que uma republicação poderia ser feita num “espaço muito curto” e mesmo que agravasse o atraso na colocação em “três dias” seria evitada uma “injustiça”.

Miguel Tiago também levantou a possibilidade de estes contratos mensais deixarem de fora o pagamento nomeadamente de Agosto.

O PCP apresentou já um projecto lei para a integração na carreira docente dos professores contratados.

Na próxima quinta-feira decorrerá um debate de urgência sobre Educação no Parlamento.

Em conferência de imprensa, o deputado comunista Miguel Tiago informou que irá requerer na Comissão de Educação, Ciência e Cultura a presença do secretário de Estado João Casanova de Almeida porque “tudo indica uma tentativa de recurso à mentira” por parte da tutela.

Em causa está o concurso que coloca docentes nas escolas através de contratos com uma duração mensal, que vão sendo renovados. Para o PCP, isso traduz uma “fragilização muito acentuada do vínculo” e uma “distorção” da ordem na colocação.

Os professores mais graduados não se candidataram a horários mensais, ao contrário dos menos graduados, que acabaram, assim, por preencher as vagas que “na realidade, correspondem a necessidades anuais das escolas”, argumentou.

A republicação recomendada pelo PCP teria de ser feita através da Direcção dos Recursos Humanos da Educação para acabar com “assimetrias e injustiças” que resultaram de uma “trapalhada deliberada”.

O deputado traçou uma cronologia do processo, referindo que inicialmente o Governo optou por não abrir vagas e posteriormente deixou de fora 32 mil professores na bolsa de recrutamento.

Quando o ano lectivo decorre estão-se agora a “suprimir necessidades que são persistentes, permanentes e objectivas”, disse.

Como estes professores ainda não estão nas escolas e o processo é informático, o PCP acredita que uma republicação poderia ser feita num “espaço muito curto” e mesmo que agravasse o atraso na colocação em “três dias” seria evitada uma “injustiça”.

Miguel Tiago também levantou a possibilidade de estes contratos mensais deixarem de fora o pagamento nomeadamente de Agosto.

O PCP apresentou já um projecto lei para a integração na carreira docente dos professores contratados.

Na próxima quinta-feira decorrerá um debate de urgência sobre Educação no Parlamento.

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