Grupo BES "era demasiado grande para existir"

04-03-2015
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A comissão de inquérito (CPI) à gestão do BES), feita a pedido do Partido Comunista Português (PCP), já fez correr muita tinta e para Manuel Tiago tem confirmado muitas das teses defendidas pelo partido.

O coordenador do PCP nesta comissão revelou, em entrevista ao jornal i, que já é possível tirar muitas ilações: “sobre o papel da supervisão, sobre o papel dos governos, dos mercados e sobre a forma como a banca e os grupos económicos e financeiros se comportam”.

Manuel Tiago criticou a ideia de que um mercado regulado e supervisionado consiga pôr freio ao impulso capitalista, sublinhando o próprio caso BES como exemplo paradigmático.

“Estavam a dizer às pessoas que o seu dinheiro ali está seguro e afinal andou a rodar metade do mundo e a ser desviado através principalmente de crédito e certamente também de outras formas para se constituir como remuneração de alguém”, sustentou.

Para o representante do PCP na CPI, os reguladores também não têm meios “humanos, nem técnicos, nem legislativos” para limitar o capitalismo. Por essa razão, fez recordar Luís Máximo dos Santos quando respondeu afirmativamente à questão sobre se o BES era um banco demasio grande para cair.

“Há até quem ache que quando um banco é demasiado grande para cair, é demasiado grande para existir. Porque as empresas privadas não podem estar a salvo de falir, e não podem levar os Estados e o bem-estar das pessoas atrás da sua falência. Este era demasiado grande para existir”, rematou.

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“Estavam a dizer às pessoas que o seu dinheiro ali está seguro e afinal andou a rodar metade do mundo e a ser desviado através principalmente de crédito e certamente também de outras formas para se constituir como remuneração de alguém”, sustentou.

Para o representante do PCP na CPI, os reguladores também não têm meios “humanos, nem técnicos, nem legislativos” para limitar o capitalismo. Por essa razão, fez recordar Luís Máximo dos Santos quando respondeu afirmativamente à questão sobre se o BES era um banco demasio grande para cair.

“Há até quem ache que quando um banco é demasiado grande para cair, é demasiado grande para existir. Porque as empresas privadas não podem estar a salvo de falir, e não podem levar os Estados e o bem-estar das pessoas atrás da sua falência. Este era demasiado grande para existir”, rematou.

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