Balanço musical 2012 (músicas: 40-31)

07-11-2013
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Eis a segunda parte do meu top de músicas de 2012 (esta foi a primeira):

 40 – Calexico – Algiers

Trocando o piano e as cordas clássicas por uma guitarra e umas percussões latinas, o requinte de Betty’s Overture pode ter um paralelo neste tema dos Calexico. O contexto geográfico e musical é outro, trocando um bar decadente por um prado mexicano, mas a espiritualidade é a mesma. O single de apresentação de Algiers voltará mais tarde.

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39 – Julia Holter – Our Sorrows

Como mostram os primeiros segundos, a sonoridade mais esotérica e sonhadora de Julia Holter ganha aqui outra intensidade dramática. Os sons vão entrando, a voz serve como guia e o tema está mais que ganho.

38 – Burial & Four Tet – Nova

Mais uma colaboração entre este dois verdadeiros monstros da electrónica actual. Mais melodiosa e acessível do que as anteriores e, no caso, mais apetecível. Quando entra, em loop, o som inebriante do sintetizador e o tema progride, não há dúvidas que Nova é tanto para dançar como para sentir.

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37 – Wild Nothing – Shadow

A loucura do Verão e a nostalgia de um tempo que já passou… é entre estes dois eixos que se move a música dos Wild Nothing. Quando entra o som dos violinos, Shadow mostra de um belo exemplo desse lado bicéfalo do projecto de Jack Tatum.

36 – Beach House – Wishes

Entre uma torrente de potenciais singles, Wishes mostra na perfeição o lado mais melancólico e deslumbrante do grupo de Baltimore, expresso de forma vibrante e mais aberta a partir de Teen Dream.

35 – Sharon Van Etten – Serpents

Serpents é um notável grito de alma (“I hope the changes, this time”), uma fabulosa e directa canção pop num crescendo conduzido por uma percussão irresistível. A menina Sharon voltará mais tarde com uma magnífica epopeia triste.

34 – Ombre – Cara Falsa

À magia espiritual e etérea da música de Julianna Barwick juntam-se as experimentações mais expansivas de Helado Negro. Cara Falsa é um extraordinário exemplo de como essa magia não se perde, mas, à sua maneira, é enriquecida pela colaboração.

33 – John Talabot & Pional – Destiny

A frieza electrónica do catalão John Talabot ganha uma irresistível sensibilidade (e sensualidade) pop ao juntar voz e criar uma canção de corpo inteiro. Embora, nesse caso, de forma mais negra, é um pouco como fez Pantha du Prince quando decidiu convidar Panda Bear para o belíssimo Stick to my Side.

32 – Nice Weather for Ducks – 2012

Aqueles sintetizadores e o “You will now take part” (ou algo do género), repetido até à exaustão, viciam de uma forma impresionante. Não foi o caso, até porque saiu bem antes, mas este tema nacional podia e devia ter sido um dos grandes momentos musicais do Verão de 2012.

31. Django Django – Waveforms

Primeira passagem pela verdadeira bomba dançável dos britânicos Django Django. Aqui os sintetizadores psicadélicos e a pandeireta preparam o terreno para um fabuloso refrão anti-clímax. Um temaço.

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Eis a segunda parte do meu top de músicas de 2012 (esta foi a primeira):

 40 – Calexico – Algiers

Trocando o piano e as cordas clássicas por uma guitarra e umas percussões latinas, o requinte de Betty’s Overture pode ter um paralelo neste tema dos Calexico. O contexto geográfico e musical é outro, trocando um bar decadente por um prado mexicano, mas a espiritualidade é a mesma. O single de apresentação de Algiers voltará mais tarde.

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39 – Julia Holter – Our Sorrows

Como mostram os primeiros segundos, a sonoridade mais esotérica e sonhadora de Julia Holter ganha aqui outra intensidade dramática. Os sons vão entrando, a voz serve como guia e o tema está mais que ganho.

38 – Burial & Four Tet – Nova

Mais uma colaboração entre este dois verdadeiros monstros da electrónica actual. Mais melodiosa e acessível do que as anteriores e, no caso, mais apetecível. Quando entra, em loop, o som inebriante do sintetizador e o tema progride, não há dúvidas que Nova é tanto para dançar como para sentir.

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37 – Wild Nothing – Shadow

A loucura do Verão e a nostalgia de um tempo que já passou… é entre estes dois eixos que se move a música dos Wild Nothing. Quando entra o som dos violinos, Shadow mostra de um belo exemplo desse lado bicéfalo do projecto de Jack Tatum.

36 – Beach House – Wishes

Entre uma torrente de potenciais singles, Wishes mostra na perfeição o lado mais melancólico e deslumbrante do grupo de Baltimore, expresso de forma vibrante e mais aberta a partir de Teen Dream.

35 – Sharon Van Etten – Serpents

Serpents é um notável grito de alma (“I hope the changes, this time”), uma fabulosa e directa canção pop num crescendo conduzido por uma percussão irresistível. A menina Sharon voltará mais tarde com uma magnífica epopeia triste.

34 – Ombre – Cara Falsa

À magia espiritual e etérea da música de Julianna Barwick juntam-se as experimentações mais expansivas de Helado Negro. Cara Falsa é um extraordinário exemplo de como essa magia não se perde, mas, à sua maneira, é enriquecida pela colaboração.

33 – John Talabot & Pional – Destiny

A frieza electrónica do catalão John Talabot ganha uma irresistível sensibilidade (e sensualidade) pop ao juntar voz e criar uma canção de corpo inteiro. Embora, nesse caso, de forma mais negra, é um pouco como fez Pantha du Prince quando decidiu convidar Panda Bear para o belíssimo Stick to my Side.

32 – Nice Weather for Ducks – 2012

Aqueles sintetizadores e o “You will now take part” (ou algo do género), repetido até à exaustão, viciam de uma forma impresionante. Não foi o caso, até porque saiu bem antes, mas este tema nacional podia e devia ter sido um dos grandes momentos musicais do Verão de 2012.

31. Django Django – Waveforms

Primeira passagem pela verdadeira bomba dançável dos britânicos Django Django. Aqui os sintetizadores psicadélicos e a pandeireta preparam o terreno para um fabuloso refrão anti-clímax. Um temaço.

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