“É verdade que o vírus é perigoso e pode matar, mas agravar a exploração e o empobrecimento, despedir abusivamente, cortar salários, desregular horários de trabalho e negar proteção social aos sectores mais vulneráveis também destrói vidas”, afirmou esta segunda-feira Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, num vídeo partilhado no Facebook do partido. “Os direitos dos trabalhadores não podem estar de quarentena.”
Segundo Jerónimo de Sousa, o “estado de emergência serviu de pretexto para que grupos económicos e o grande patronato, com máxima liberdade e inteira impunidade, pudessem despedir, explorar e restringir drasticamente a possibilidade de trabalhadores se organizarem e defenderem”.
“O estado de emergência está a ser aproveitado por aqueles que veem na atual situação uma oportunidade para aumentar a exploração e apropriar-se dos recursos do Estado, e por aqueles que veem no aumento do desemprego, em particular de pessoas com vínculos precários, uma oportunidade para justificar a penalização dos direitos e dos salários dos trabalhadores.”
Para o secretário-geral do PCP, “não é aceitável” que medidas excecionais como a do estado de emergência, “que no essencial só têm acrescentado mais limitações aos direitos e liberdades, sobretudo dos trabalhadores, se transformem em armas de arremesso para atropelar” os direitos dos mesmos.
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“É verdade que o vírus é perigoso e pode matar, mas agravar a exploração e o empobrecimento, despedir abusivamente, cortar salários, desregular horários de trabalho e negar proteção social aos sectores mais vulneráveis também destrói vidas”, afirmou esta segunda-feira Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, num vídeo partilhado no Facebook do partido. “Os direitos dos trabalhadores não podem estar de quarentena.”
Segundo Jerónimo de Sousa, o “estado de emergência serviu de pretexto para que grupos económicos e o grande patronato, com máxima liberdade e inteira impunidade, pudessem despedir, explorar e restringir drasticamente a possibilidade de trabalhadores se organizarem e defenderem”.
“O estado de emergência está a ser aproveitado por aqueles que veem na atual situação uma oportunidade para aumentar a exploração e apropriar-se dos recursos do Estado, e por aqueles que veem no aumento do desemprego, em particular de pessoas com vínculos precários, uma oportunidade para justificar a penalização dos direitos e dos salários dos trabalhadores.”
Para o secretário-geral do PCP, “não é aceitável” que medidas excecionais como a do estado de emergência, “que no essencial só têm acrescentado mais limitações aos direitos e liberdades, sobretudo dos trabalhadores, se transformem em armas de arremesso para atropelar” os direitos dos mesmos.