Jerónimo de Sousa: PCP toma decisões "independentemente do destino do Governo".

23-05-2020
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Para o secretário-geral do PCP a demissão do Governo não é uma questão que se coloca agora, mas se um dia ficar dependente do PCP e o PCP não concordar com as políticas que o executivo segue, não serão os comunistas a segurá-lo. "Está nas mãos do Partido Socialista impedir que o governo caia", diz Jerónimo de Sousa numa entrevista ao Diário de Notícias de hoje.

Na mesma entrevista, Jerónimo de Sousa explica a posição do PCP. "Consideramos que essa não é a questão agora - a demissão do governo -, mas se o governo do PS enveredar por essa política de retrocesso, que se manifestou nos PEC e no pacto de agressão, nós não acompanharemos o Partido Socialista", responde quando questionado se o PCP fará o mesmo que fez em 2011, aquando da votação do PECIV que levou à queda do governo de José Sócrates.

Em causa está a discussão que irá começar no verão para o Orçamento do Estado para 2021. Sobre esse documento (e outros), o secretário-geral do PCP diz que avaliará "cada medida" e que o PCP determinará a sua "posição de voto independentemente do destino do governo". Para Jerónimo, a afirmação de Costa de recusa de impor austeridade foi "importante", mas "falta a prova" e os sinais que vê não o demonstram.

Uma declaração que vai ao encontro daquela que tinha assumido há um mês em entrevista ao Expresso, quando disse que as declarações de António Costa sobre austeridade não chegam, "obviamente".

Para o secretário-geral do PCP a demissão do Governo não é uma questão que se coloca agora, mas se um dia ficar dependente do PCP e o PCP não concordar com as políticas que o executivo segue, não serão os comunistas a segurá-lo. "Está nas mãos do Partido Socialista impedir que o governo caia", diz Jerónimo de Sousa numa entrevista ao Diário de Notícias de hoje.

Na mesma entrevista, Jerónimo de Sousa explica a posição do PCP. "Consideramos que essa não é a questão agora - a demissão do governo -, mas se o governo do PS enveredar por essa política de retrocesso, que se manifestou nos PEC e no pacto de agressão, nós não acompanharemos o Partido Socialista", responde quando questionado se o PCP fará o mesmo que fez em 2011, aquando da votação do PECIV que levou à queda do governo de José Sócrates.

Em causa está a discussão que irá começar no verão para o Orçamento do Estado para 2021. Sobre esse documento (e outros), o secretário-geral do PCP diz que avaliará "cada medida" e que o PCP determinará a sua "posição de voto independentemente do destino do governo". Para Jerónimo, a afirmação de Costa de recusa de impor austeridade foi "importante", mas "falta a prova" e os sinais que vê não o demonstram.

Uma declaração que vai ao encontro daquela que tinha assumido há um mês em entrevista ao Expresso, quando disse que as declarações de António Costa sobre austeridade não chegam, "obviamente".

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