Decoração: Jogar à sueca

25-07-2014
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Com raízes na pequena vila de Hyssna, na Suécia, Markus Johansson começou a trabalhar na empresa da família, Albin i Hyssna, assim que terminou o liceu. Dois anos depois, decide estudar mobiliário e design de produto. Forma-se na The School of Design and Crafts (mais conhecida como HDK), em Gotemburgo, cidade onde, em 2011, abre o seu estúdio de design.

O que o levou a optar pela profissão de designer?

O meu pai é dono de uma empresa de móveis chamada Albin i Hyssna. Albin é o nome do meu trisavô que fundou a empresa em 1920. Quando acabei o liceu, não sabia o que fazer, então comecei a trabalhar na Albin i Hyssna, onde permaneci dois anos. Trabalhei com um arquiteto que, um dia, me perguntou por que não me tinha candidatado a nenhuma escola de design. A verdade é que naquela época não pensava realmente sobre isso. Então, acabei por me inscrever na Fidu (2005 – 2006), uma escola de iniciação ao design, e frequentei a HDK (bacharelato, de 2006 a 2009, e mestrado, de 2009 a 2011). Depois abri a minha própria empresa.

Como descreveria a sua forma de trabalhar?

Cada projeto tem o seu próprio processo. Mas aquele que me é mais comum está ligado a perguntas, pesquisa de mercado, esboços, modelismo, construção de protótipos, etc. Ou seja, construímos três a quatro protótipos antes de chegar ao produto propriamente dito.

O que o inspira a criar?

Para mim, design serve para transmitir emoções que afetam a vida humana e para melhorar o nosso quotidiano. A minha inspiração chega-me de diferentes áreas, seres humanos e artefactos, através de vários testes, processos e estudos que me ajudam a procurar o verdadeiro caminho. A minha visão é combinar tecnologia, forma e função com o objetivo de enriquecer o dia-a-dia, dar-lhe mais conteúdo. A consciência ambiental é obviamente importante, mas não pode impedir a criatividade. Procuro criar produtos com novas formas e valor duradouro. E isso é o que realmente me inspira!

Como seleciona os materiais para os seus projetos?

Depois de me formar, tentei desenvolver peças de materiais diferentes apenas para aprender como se comportavam. Quando estou a experimentar um novo produto, presumo que, seja pelo próprio material ou pela forma, esta pode, por vezes, determinar o material. Isso é completamente diferente! Mas quando estou a trabalhar para uma empresa, tenho que me cingir aos seus processos e materiais!

Qual é a importância da cor no desi­gn?

Muito importante! Sem cor não há produto.

Qual é o seu melhor produto?

Creio que é o Nest. Fiz um curso de mobiliário em que tinha de criar um produto lúdico. Não tinha qualquer ideia-base, por isso desenhei em todas as direções. Honestamente, foi um pouco um sonho! Lembro-me de que uma noite trabalhei arduamente e quando acordei tinha uma ideia muito mais clara de como ‘tecer’ as varas. O Nest nasceu primeiro como uma cesta com chassis de aço, até eu perceber que as varas podiam chegar ao chão, o que melhorava imediatamente a sua forma. A partir daí foi trabalhar para obter a máxima estabilidade e encontrar os métodos de produção adequados!

Próximos projetos…

Lançamento de novos produtos, alguns já exibidos no Salone Satellite, no Salão do Móvel de Milão 2014.

Com raízes na pequena vila de Hyssna, na Suécia, Markus Johansson começou a trabalhar na empresa da família, Albin i Hyssna, assim que terminou o liceu. Dois anos depois, decide estudar mobiliário e design de produto. Forma-se na The School of Design and Crafts (mais conhecida como HDK), em Gotemburgo, cidade onde, em 2011, abre o seu estúdio de design.

O que o levou a optar pela profissão de designer?

O meu pai é dono de uma empresa de móveis chamada Albin i Hyssna. Albin é o nome do meu trisavô que fundou a empresa em 1920. Quando acabei o liceu, não sabia o que fazer, então comecei a trabalhar na Albin i Hyssna, onde permaneci dois anos. Trabalhei com um arquiteto que, um dia, me perguntou por que não me tinha candidatado a nenhuma escola de design. A verdade é que naquela época não pensava realmente sobre isso. Então, acabei por me inscrever na Fidu (2005 – 2006), uma escola de iniciação ao design, e frequentei a HDK (bacharelato, de 2006 a 2009, e mestrado, de 2009 a 2011). Depois abri a minha própria empresa.

Como descreveria a sua forma de trabalhar?

Cada projeto tem o seu próprio processo. Mas aquele que me é mais comum está ligado a perguntas, pesquisa de mercado, esboços, modelismo, construção de protótipos, etc. Ou seja, construímos três a quatro protótipos antes de chegar ao produto propriamente dito.

O que o inspira a criar?

Para mim, design serve para transmitir emoções que afetam a vida humana e para melhorar o nosso quotidiano. A minha inspiração chega-me de diferentes áreas, seres humanos e artefactos, através de vários testes, processos e estudos que me ajudam a procurar o verdadeiro caminho. A minha visão é combinar tecnologia, forma e função com o objetivo de enriquecer o dia-a-dia, dar-lhe mais conteúdo. A consciência ambiental é obviamente importante, mas não pode impedir a criatividade. Procuro criar produtos com novas formas e valor duradouro. E isso é o que realmente me inspira!

Como seleciona os materiais para os seus projetos?

Depois de me formar, tentei desenvolver peças de materiais diferentes apenas para aprender como se comportavam. Quando estou a experimentar um novo produto, presumo que, seja pelo próprio material ou pela forma, esta pode, por vezes, determinar o material. Isso é completamente diferente! Mas quando estou a trabalhar para uma empresa, tenho que me cingir aos seus processos e materiais!

Qual é a importância da cor no desi­gn?

Muito importante! Sem cor não há produto.

Qual é o seu melhor produto?

Creio que é o Nest. Fiz um curso de mobiliário em que tinha de criar um produto lúdico. Não tinha qualquer ideia-base, por isso desenhei em todas as direções. Honestamente, foi um pouco um sonho! Lembro-me de que uma noite trabalhei arduamente e quando acordei tinha uma ideia muito mais clara de como ‘tecer’ as varas. O Nest nasceu primeiro como uma cesta com chassis de aço, até eu perceber que as varas podiam chegar ao chão, o que melhorava imediatamente a sua forma. A partir daí foi trabalhar para obter a máxima estabilidade e encontrar os métodos de produção adequados!

Próximos projetos…

Lançamento de novos produtos, alguns já exibidos no Salone Satellite, no Salão do Móvel de Milão 2014.

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