Câmara Corporativa: As soluções de Manuel Alegre

20-01-2012
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Manuel Alegre foi entrevistado por Judite de Sousa. Eis uma passagem da entrevista, na qual Alegre expõe as suas propostas para solucionar os problemas do país: JS — Mas é ou não verdade, Manuel Alegre, que o Governo herdou dos governos anteriores do PSD um claro desequilíbrio das contas públicas e…MA — É verdade.JS — … e que, sem finanças públicas saudáveis, não se consegue fazer nada…MA — Claro… Eu acho que sim e acho que um governo de esquerda tem obrigação de fazer isso. Agora, como equilibrar as finanças públicas? Como fazer o equilíbrio orçamental sem criar um grande desequilíbrio social?JS — Quais são as suas soluções?MA — As minhas soluções é que… mas as minhas soluções têm de ser pensadas num quadro europeu e num quadro… num quadro nacional. Nós estamos num quadro macroeconómico de grandes restrições fiscais e… monetárias e estamos num quadro de radicalismo de mercado em que os serviços públicos têm que competir com os privados segundo uma lógica meramente economicista. É preciso inverter tudo isto. É preciso orientações macroeconómicas que obriguem os Estados a ter como objectivo político essencial o emprego, o bem-estar, a justiça social e alterar…JS — Mas esse não é um problema que nos transcende, não é um problema que, neste momento, está a ser comum a todos os países europeus por causa da grave crise internacional?MA — Mas nós estamos na Europa. Nós temos uma posição passiva, temos de ter uma posição crítica.


Manuel Alegre foi entrevistado por Judite de Sousa. Eis uma passagem da entrevista, na qual Alegre expõe as suas propostas para solucionar os problemas do país: JS — Mas é ou não verdade, Manuel Alegre, que o Governo herdou dos governos anteriores do PSD um claro desequilíbrio das contas públicas e…MA — É verdade.JS — … e que, sem finanças públicas saudáveis, não se consegue fazer nada…MA — Claro… Eu acho que sim e acho que um governo de esquerda tem obrigação de fazer isso. Agora, como equilibrar as finanças públicas? Como fazer o equilíbrio orçamental sem criar um grande desequilíbrio social?JS — Quais são as suas soluções?MA — As minhas soluções é que… mas as minhas soluções têm de ser pensadas num quadro europeu e num quadro… num quadro nacional. Nós estamos num quadro macroeconómico de grandes restrições fiscais e… monetárias e estamos num quadro de radicalismo de mercado em que os serviços públicos têm que competir com os privados segundo uma lógica meramente economicista. É preciso inverter tudo isto. É preciso orientações macroeconómicas que obriguem os Estados a ter como objectivo político essencial o emprego, o bem-estar, a justiça social e alterar…JS — Mas esse não é um problema que nos transcende, não é um problema que, neste momento, está a ser comum a todos os países europeus por causa da grave crise internacional?MA — Mas nós estamos na Europa. Nós temos uma posição passiva, temos de ter uma posição crítica.

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