Atenta Inquietude: A MIÚDA DO TELEMÓVEL E O AUTARCA ACELERA

24-01-2012
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Volto ao que habitualmente afirmo perante casos desta natureza. Utilizando uma terminologia que vai com a época, existem cenas nas escolas que são infernais, mas as escolas não são o inferno que algumas vozes afirmam.De qualquer forma e do meu ponto de vista, o episódio da luta pelo telemóvel que está a chocar o país e o facto do Vice-presidente da Câmara de Gaia ter sido apanhado a mais de 180 km/h e mostrar-se incomodado com a actuação da BT, são dados do mesmo problema. Podem decidir proibir, mais uma proibição, o telemóvel na escola. Até concordo, mas não resolve. Há anos que o limite de velocidade é de 120 Km e, o Dr. Marco António ultrapassava-o sabendo, certamente, que é proibido.Enquanto não entendermos todos, mesmo todos, que a questão é de valores e gestão dos limites, resta-nos aguardar pelo próximo episódio e muita fé nos nossos brandos costumes, que, aliás, até estão cada vez menos brandos.Mas estamos na Páscoa, época de redenção e esperança.PS – Estou com curiosidade de saber o que acontece ao (ir)responsável que permitiu na RTP1 que as imagens do incidente na escola do Porto, fossem passadas no Telejornal das 20h sem protecção de anonimato. Detesto dizer isto, mas continuo a achar que tenho razão. São dados do mesmo problema.


Volto ao que habitualmente afirmo perante casos desta natureza. Utilizando uma terminologia que vai com a época, existem cenas nas escolas que são infernais, mas as escolas não são o inferno que algumas vozes afirmam.De qualquer forma e do meu ponto de vista, o episódio da luta pelo telemóvel que está a chocar o país e o facto do Vice-presidente da Câmara de Gaia ter sido apanhado a mais de 180 km/h e mostrar-se incomodado com a actuação da BT, são dados do mesmo problema. Podem decidir proibir, mais uma proibição, o telemóvel na escola. Até concordo, mas não resolve. Há anos que o limite de velocidade é de 120 Km e, o Dr. Marco António ultrapassava-o sabendo, certamente, que é proibido.Enquanto não entendermos todos, mesmo todos, que a questão é de valores e gestão dos limites, resta-nos aguardar pelo próximo episódio e muita fé nos nossos brandos costumes, que, aliás, até estão cada vez menos brandos.Mas estamos na Páscoa, época de redenção e esperança.PS – Estou com curiosidade de saber o que acontece ao (ir)responsável que permitiu na RTP1 que as imagens do incidente na escola do Porto, fossem passadas no Telejornal das 20h sem protecção de anonimato. Detesto dizer isto, mas continuo a achar que tenho razão. São dados do mesmo problema.

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