Atenta Inquietude: PEÇO A SUSPENSÃO

24-01-2012
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Considerando que a expressão “pedir a suspensão", entrou na ordem do dia, resolvi apanhar boleia no espírito e, apesar de o fazer sem grande esperança, atrevo-me a pedir também a suspensão de alguns aspectos que considero lesivos de padrões básicos de qualidade de vida. Assim solicito a suspensão:Da degradação do território nacional por gestão incompetente, corrupta e ao abrigo de projectos de duvidoso “interesse nacional”.De comportamentos e procedimentos utilizados de forma habilidosa na nossa justiça que visam protelar e atrapalhar a sua administração, lesando irreparavelmente a confiança que o cidadão deve sentir no sistema de justiça.De comportamentos negligentes, pessoais e institucionais, lesivos dos direitos de miúdos, adultos e velhos.Da produção de discursos políticos demagógicos, incompetentes e ignorantes sobre os problemas de muitos portugueses.Da utilização, pela generalidade da classe política, da forte convicção de que “a realidade está enganada, eu é que estou certo” ou a variante “a realidade é a projecção dos meus desejos”.Da chuva de opinadores, os tudólogos, que, com base na arrogância da ignorância, encharcam a comunicação social a que têm, sempre, acesso, de “achismos” inconsequentes, demagógicos e desconhecedores sobre todo e qualquer assunto que lhes passe pela cabeça.Podem continuar a lista.


Considerando que a expressão “pedir a suspensão", entrou na ordem do dia, resolvi apanhar boleia no espírito e, apesar de o fazer sem grande esperança, atrevo-me a pedir também a suspensão de alguns aspectos que considero lesivos de padrões básicos de qualidade de vida. Assim solicito a suspensão:Da degradação do território nacional por gestão incompetente, corrupta e ao abrigo de projectos de duvidoso “interesse nacional”.De comportamentos e procedimentos utilizados de forma habilidosa na nossa justiça que visam protelar e atrapalhar a sua administração, lesando irreparavelmente a confiança que o cidadão deve sentir no sistema de justiça.De comportamentos negligentes, pessoais e institucionais, lesivos dos direitos de miúdos, adultos e velhos.Da produção de discursos políticos demagógicos, incompetentes e ignorantes sobre os problemas de muitos portugueses.Da utilização, pela generalidade da classe política, da forte convicção de que “a realidade está enganada, eu é que estou certo” ou a variante “a realidade é a projecção dos meus desejos”.Da chuva de opinadores, os tudólogos, que, com base na arrogância da ignorância, encharcam a comunicação social a que têm, sempre, acesso, de “achismos” inconsequentes, demagógicos e desconhecedores sobre todo e qualquer assunto que lhes passe pela cabeça.Podem continuar a lista.

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