Câmara Corporativa: Ninguém trava a Dr.ª Manuela (nem ela própria)

07-07-2011
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O PEC, a que se faz alusão aqui, foi criado no primeiro governo de Guterres para atenuar o problema daquelas empresas que, ano após ano, apresentam prejuízos — e ninguém sabe como conseguem por isso sobreviver. Houve, então, que desmistificar todas as campanhas populistas lançadas contra a “colecta mínima”, em que se evidenciou o preclaro Prof. Marcelo.Mas o que é verdadeiramente espantoso é o facto de a Dr.ª Manuela aparecer agora como a campeã do combate ao PEC, quando, era a senhora ministra das Finanças do Governo Barroso/Portas, aumentou o PEC para limites manifestamente agressivos e desproporcionados para esta forma de pagamento: • Estando o limite mínimo em 498,80 euros, a Dr.ª Manuela passou-o para 1.250 euros (aumento de mais de 251 por cento);• Sendo o limite máximo de 1.496,40 euros, a Dr.ª Manuela elevou-o para 200.000 euros (aumento de 13.365 por cento).Estes insuportáveis aumentos dos limites mínimo e máximo do PEC, em plena crise económica interna que levou a uma quebra violenta do PIB em 2003, não trazia problemas de tesouraria. Subitamente, a Dr.ª Manuela desdiz-se e descobre “razões” para eliminar o PEC. Talvez mesmo só o Filipe consiga explicar a lógica desta cambalhota da estimada Dr.ª Manuela, que não é dada, como sabemos, a facilitismos em política.


O PEC, a que se faz alusão aqui, foi criado no primeiro governo de Guterres para atenuar o problema daquelas empresas que, ano após ano, apresentam prejuízos — e ninguém sabe como conseguem por isso sobreviver. Houve, então, que desmistificar todas as campanhas populistas lançadas contra a “colecta mínima”, em que se evidenciou o preclaro Prof. Marcelo.Mas o que é verdadeiramente espantoso é o facto de a Dr.ª Manuela aparecer agora como a campeã do combate ao PEC, quando, era a senhora ministra das Finanças do Governo Barroso/Portas, aumentou o PEC para limites manifestamente agressivos e desproporcionados para esta forma de pagamento: • Estando o limite mínimo em 498,80 euros, a Dr.ª Manuela passou-o para 1.250 euros (aumento de mais de 251 por cento);• Sendo o limite máximo de 1.496,40 euros, a Dr.ª Manuela elevou-o para 200.000 euros (aumento de 13.365 por cento).Estes insuportáveis aumentos dos limites mínimo e máximo do PEC, em plena crise económica interna que levou a uma quebra violenta do PIB em 2003, não trazia problemas de tesouraria. Subitamente, a Dr.ª Manuela desdiz-se e descobre “razões” para eliminar o PEC. Talvez mesmo só o Filipe consiga explicar a lógica desta cambalhota da estimada Dr.ª Manuela, que não é dada, como sabemos, a facilitismos em política.

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