Da Literatura: TOCAR RABECÃO

21-01-2012
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O novo Museu dos Coches insere-se numa vasta área de intervenção da Frente Tejo que inclui a requalificação do Jardim Tropical e dos jardins do Palácio de Belém, o remate da fachada poente do Palácio Nacional da Ajuda, a instalação da Escola Portuguesa de Arte Equestre, bem como a revalorização integrada de toda a zona ribeirinha de Lisboa. O edifício do novo Museus dos Coches estará levantado do chão, assente em pilares de 4,5 metros, dando assim origem a uma praça de 12 mil metros quadrados.

A Frente Tejo foi criada em 2008, sendo a sua extinção uma prioridade de Miguel Relvas.

O ministro da Propaganda fez saber que o edifício (em fase adiantada de construção) do novo Museu dos Coches deveria abrigar, não os coches, mas um museu da Expansão... É deveras anedótico ver o ministro da Propaganda recuperar a ideia peregrina de Isabel Pires de Lima. A antiga ministra da Cultura não conseguiu impor o projecto de instalar o Museu Mar da Língua (sic) no barracão onde há 70 anos funcionou o Museu de Arte Popular, mas está a um passo de ser vingada por Relvas.

Esperamos todos que António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, troque as voltas ao disparate. Esperam alguns, eu incluído, que Francisco José Viegas, secretário de Estado da Cultura, faça ouvir a sua voz.

O arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha (n. 1928), Prémio Pritzker em 2006, autor do projecto do novo Museu dos Coches, não comenta. É supérfluo acrescentar que o picadeiro de Belém não permite exibir a totalidade dos 80 coches do espólio. Não obstante, continua a ser o museu mais visitado do país. A mudança de finalidade do edifício em construção acarretaria grandes e onerosas alterações. Mas o que é isso ao pé da vaidade e do quero & posso do ministro da propaganda?Etiquetas: Lisboa, Museu dos Coches, Nonsense

O novo Museu dos Coches insere-se numa vasta área de intervenção da Frente Tejo que inclui a requalificação do Jardim Tropical e dos jardins do Palácio de Belém, o remate da fachada poente do Palácio Nacional da Ajuda, a instalação da Escola Portuguesa de Arte Equestre, bem como a revalorização integrada de toda a zona ribeirinha de Lisboa. O edifício do novo Museus dos Coches estará levantado do chão, assente em pilares de 4,5 metros, dando assim origem a uma praça de 12 mil metros quadrados.

A Frente Tejo foi criada em 2008, sendo a sua extinção uma prioridade de Miguel Relvas.

O ministro da Propaganda fez saber que o edifício (em fase adiantada de construção) do novo Museu dos Coches deveria abrigar, não os coches, mas um museu da Expansão... É deveras anedótico ver o ministro da Propaganda recuperar a ideia peregrina de Isabel Pires de Lima. A antiga ministra da Cultura não conseguiu impor o projecto de instalar o Museu Mar da Língua (sic) no barracão onde há 70 anos funcionou o Museu de Arte Popular, mas está a um passo de ser vingada por Relvas.

Esperamos todos que António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, troque as voltas ao disparate. Esperam alguns, eu incluído, que Francisco José Viegas, secretário de Estado da Cultura, faça ouvir a sua voz.

O arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha (n. 1928), Prémio Pritzker em 2006, autor do projecto do novo Museu dos Coches, não comenta. É supérfluo acrescentar que o picadeiro de Belém não permite exibir a totalidade dos 80 coches do espólio. Não obstante, continua a ser o museu mais visitado do país. A mudança de finalidade do edifício em construção acarretaria grandes e onerosas alterações. Mas o que é isso ao pé da vaidade e do quero & posso do ministro da propaganda?Etiquetas: Lisboa, Museu dos Coches, Nonsense

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