O "emplastro" do Governo contra-ataca: prepare-se para a vingança de Miguel Relvas!

11-10-2015
marcar artigo

1.Miguel Relvas, no meio de tanta agitação e confusão, pode até converter-se numa vítima política. Perante a agitação dos grupos que fizeram do " Grândola, Vila Morena", de novo, um hit nacional, Miguel Relvas, com o seu sorriso cínico, pode até parecer um político tolerante. Um político que sendo a personificação dos vícios do regime que deveriam ser combatidos (muito mais até do que os défices financeiros estruturais!) surge absurdamente calmo. E a imagem de Miguel Relvas a acalmar o dinamizador do "Clube dos Pensadores", aconselhando-o a anão chamar a polícia, é bem capaz de derreter os corações de alguns portugueses. Assim é: este movimento do " que se lixe a troika!" corre o sério risco de se lixar a si próprio. A sucessão de manifestações que roçam nalguns casos a má educação e a falta de civismo só servem para reabilitar o Governo Passos Coelho aos olhos da opinião pública portuguesa. É que estes grupúsuclos, comandados em grande medida pelo Bloco de Esquerda e (menos) pelo PCP, ainda não perceberam uma realidade elementar da história política portuguesa: o português médio gosta de governos que exerçam, sem medo, a sua autoridade. O eleitor português médio é conservador - teme revoluções ou agitações populares. A maioria dos portugueses condena o que sucedeu no encerramento da conferência da TVI, em que Miguel Relvas foi impedido de intervir por uma dúzia de pessoas. O PCP e o Bloco de Esquerda deveriam demarcar-se destas iniciativas, caso tivessem qualquer veleidade de um dia chegarem ao poder - mas não: pelo contrário, encavalitaram-se neste grupo do " que se lixe a troika!", optando por ficar isolados no seu fanatismo ideológico.

Miguel Relvas vai ser a causa do fiasco político do Governo Passos Coelho!

2. Dito isto, é uma falta de lucidez política escamotear um facto político essencial e evidente: a manutenção de Miguel Relvas no executivo é um factor de incredulidade e indignação entre (todos!) os portugueses. De facto, se há algo que é consensual entre os portugueses, é que Miguel Relvas é um peso morto no Governo, uma verdadeira afronta de Passos Coelho a todos os cidadãos. Num tempo em que se pedem sacrifícios e se faz apelo a condutas transparentes e éticas, Miguel Relvas é o representante da "oligarquia" que o sistema partidário português tem gerado - e que nos conduziu ao abismo em que hoje vivemos. Como é que é possível que Nuno Crato fale da exigência na educação e no ensino superior de qualidade, estando sentado, no Conselho de Ministros, ao lado de Miguel Relvas? Como é que Miguel Relvas pode tutelar a política de juventude do Governo, apresentando medidas para contrariar a falta de perspectivas de futuro dos jovens portugueses, quando ele não sabe o significado de conceitos como "mérito profissional ou académico", não sabe sequer o que é ser empreendedor (ou seja, assumir o risco de concretizar e impulsionar uma ideia de negócio nova, sem a ajuda preciosa de "padrinhos" e "ajudantes")? Passos Coelho, como fez sempre a sua carreira política ao lado de Miguel Relvas (lembram-se que foi num almoço em Santarém que Relvas desafiou Passos Coelho a avançar para a liderança do PSD?), não tem a sensibilidade para perceber que Miguel Relvas vai ser a causa (porventura, mesmo causa imediata!) do desastre político deste Governo. Este Governo está como as frases populares sobre o fim do mundo: a 2015, chegará (muito provavelmente); de 2015, não passará. Reitero: Passos Coelho está a provocar os portugueses, ao confiar ao político mais duvidoso de Portugal a política de comunicação das medidas do Governo! Ou seja, o membro do Governo cuja missão é clarificar as políticas do Governo, é o homem que só por si cria ruído! Se isto não fosse tão triste, dava vontade de rir!

3. Agora, o que poderá acontecer? Provavelmente, Passos Coelho vai fazer finca-pé e manter Miguel Relvas no Governo. Consequências: a agitação social vai aumentar, as manifestações anti-Relvas vão ser mais intensas e o Governo vai desgastar-se. Estou em crer que nas próximas vezes Miguel Relvas não vai impedir a intervenção policial. Já se começou a escrever o fim deste Governo. E Passos Coelho fica impávido e sereno, a assistir, preferindo salvar Miguel Relvas do que salvaguardar a credibilidade do seu Governo e a estabilidade política e social. Passos Coelho está na lua - seria positivo que alguém o chamasse à razão. É que os portugueses são conservadores, não gostam de agitações populares- contudo, num momento em que vivemos com tantos sacrifícios, os portugueses não aguentam mais políticos que não servem Portugal, mas que se servem (e bem!) da nossa Pátria.

Email: politicoesfera@gmail.com

1.Miguel Relvas, no meio de tanta agitação e confusão, pode até converter-se numa vítima política. Perante a agitação dos grupos que fizeram do " Grândola, Vila Morena", de novo, um hit nacional, Miguel Relvas, com o seu sorriso cínico, pode até parecer um político tolerante. Um político que sendo a personificação dos vícios do regime que deveriam ser combatidos (muito mais até do que os défices financeiros estruturais!) surge absurdamente calmo. E a imagem de Miguel Relvas a acalmar o dinamizador do "Clube dos Pensadores", aconselhando-o a anão chamar a polícia, é bem capaz de derreter os corações de alguns portugueses. Assim é: este movimento do " que se lixe a troika!" corre o sério risco de se lixar a si próprio. A sucessão de manifestações que roçam nalguns casos a má educação e a falta de civismo só servem para reabilitar o Governo Passos Coelho aos olhos da opinião pública portuguesa. É que estes grupúsuclos, comandados em grande medida pelo Bloco de Esquerda e (menos) pelo PCP, ainda não perceberam uma realidade elementar da história política portuguesa: o português médio gosta de governos que exerçam, sem medo, a sua autoridade. O eleitor português médio é conservador - teme revoluções ou agitações populares. A maioria dos portugueses condena o que sucedeu no encerramento da conferência da TVI, em que Miguel Relvas foi impedido de intervir por uma dúzia de pessoas. O PCP e o Bloco de Esquerda deveriam demarcar-se destas iniciativas, caso tivessem qualquer veleidade de um dia chegarem ao poder - mas não: pelo contrário, encavalitaram-se neste grupo do " que se lixe a troika!", optando por ficar isolados no seu fanatismo ideológico.

Miguel Relvas vai ser a causa do fiasco político do Governo Passos Coelho!

2. Dito isto, é uma falta de lucidez política escamotear um facto político essencial e evidente: a manutenção de Miguel Relvas no executivo é um factor de incredulidade e indignação entre (todos!) os portugueses. De facto, se há algo que é consensual entre os portugueses, é que Miguel Relvas é um peso morto no Governo, uma verdadeira afronta de Passos Coelho a todos os cidadãos. Num tempo em que se pedem sacrifícios e se faz apelo a condutas transparentes e éticas, Miguel Relvas é o representante da "oligarquia" que o sistema partidário português tem gerado - e que nos conduziu ao abismo em que hoje vivemos. Como é que é possível que Nuno Crato fale da exigência na educação e no ensino superior de qualidade, estando sentado, no Conselho de Ministros, ao lado de Miguel Relvas? Como é que Miguel Relvas pode tutelar a política de juventude do Governo, apresentando medidas para contrariar a falta de perspectivas de futuro dos jovens portugueses, quando ele não sabe o significado de conceitos como "mérito profissional ou académico", não sabe sequer o que é ser empreendedor (ou seja, assumir o risco de concretizar e impulsionar uma ideia de negócio nova, sem a ajuda preciosa de "padrinhos" e "ajudantes")? Passos Coelho, como fez sempre a sua carreira política ao lado de Miguel Relvas (lembram-se que foi num almoço em Santarém que Relvas desafiou Passos Coelho a avançar para a liderança do PSD?), não tem a sensibilidade para perceber que Miguel Relvas vai ser a causa (porventura, mesmo causa imediata!) do desastre político deste Governo. Este Governo está como as frases populares sobre o fim do mundo: a 2015, chegará (muito provavelmente); de 2015, não passará. Reitero: Passos Coelho está a provocar os portugueses, ao confiar ao político mais duvidoso de Portugal a política de comunicação das medidas do Governo! Ou seja, o membro do Governo cuja missão é clarificar as políticas do Governo, é o homem que só por si cria ruído! Se isto não fosse tão triste, dava vontade de rir!

3. Agora, o que poderá acontecer? Provavelmente, Passos Coelho vai fazer finca-pé e manter Miguel Relvas no Governo. Consequências: a agitação social vai aumentar, as manifestações anti-Relvas vão ser mais intensas e o Governo vai desgastar-se. Estou em crer que nas próximas vezes Miguel Relvas não vai impedir a intervenção policial. Já se começou a escrever o fim deste Governo. E Passos Coelho fica impávido e sereno, a assistir, preferindo salvar Miguel Relvas do que salvaguardar a credibilidade do seu Governo e a estabilidade política e social. Passos Coelho está na lua - seria positivo que alguém o chamasse à razão. É que os portugueses são conservadores, não gostam de agitações populares- contudo, num momento em que vivemos com tantos sacrifícios, os portugueses não aguentam mais políticos que não servem Portugal, mas que se servem (e bem!) da nossa Pátria.

Email: politicoesfera@gmail.com

marcar artigo