Miguel Relvas desvaloriza efeitos da privatização da RTP (vídeo)

11-10-2015
marcar artigo

No discurso de encerramento da conferência Media do Futuro, que decorreu no Hotel Ritz, em Lisboa, Miguel Relvas, o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, colocou a tónica na desvalorização do cenário de agravamento da crise no setor dos Media com a privatização da RTP.

Clique para aceder ao índice do dossiê Media do Futuro

"Os Media têm futuro, assim como Portugal tem futuro. Os Media vão continuar a controlar os outros poderes, em nome da democracia". O ministro vincou assim a posição do Governo em resposta às palavras de Francisco Pinto Balsemão, patrão do Grupo Impresa, que na abertura dos trabalhos da conferência destacou o perigo dos efeitos da privatização "apressada" da RTP.

O ministro deixou a garantia que, em relação à televisão e rádios públicas "o Governo apostou em cortes mas sem perda da qualidade concorrencial", lembrando que se "manteve a calendarização da Televisão Digital Terrestre, que estará implementada até 2012".

No discurso de abertura dos trabalhos, de manhã, Francisco Pinto Balsemão previu "consequências em cascata", devido a um "aumento de 40% do espaço publicitário disponível", o que, combinado com as "quebras de mais de 30% na procura que já se sentiram este ano", resultarão num "efeito devastador", provocando uma "queda potencial de 60% no setor, atingindo não só a televisão, mas também as rádios, a imprensa e a Internet".

Sorriso de ministro

Já após a intervenção, confrontado pelos jornalistas com a pergunta sobre se há e quem são os interessados na compra da RTP, o ministro sorriu, devolvendo a pergunta: "o que é que os senhores acham?"

Veja as declarações do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, sobre a privatização da RTP, no final da Conferência Media do Futuro

No discurso de encerramento da conferência Media do Futuro, que decorreu no Hotel Ritz, em Lisboa, Miguel Relvas, o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, colocou a tónica na desvalorização do cenário de agravamento da crise no setor dos Media com a privatização da RTP.

Clique para aceder ao índice do dossiê Media do Futuro

"Os Media têm futuro, assim como Portugal tem futuro. Os Media vão continuar a controlar os outros poderes, em nome da democracia". O ministro vincou assim a posição do Governo em resposta às palavras de Francisco Pinto Balsemão, patrão do Grupo Impresa, que na abertura dos trabalhos da conferência destacou o perigo dos efeitos da privatização "apressada" da RTP.

O ministro deixou a garantia que, em relação à televisão e rádios públicas "o Governo apostou em cortes mas sem perda da qualidade concorrencial", lembrando que se "manteve a calendarização da Televisão Digital Terrestre, que estará implementada até 2012".

No discurso de abertura dos trabalhos, de manhã, Francisco Pinto Balsemão previu "consequências em cascata", devido a um "aumento de 40% do espaço publicitário disponível", o que, combinado com as "quebras de mais de 30% na procura que já se sentiram este ano", resultarão num "efeito devastador", provocando uma "queda potencial de 60% no setor, atingindo não só a televisão, mas também as rádios, a imprensa e a Internet".

Sorriso de ministro

Já após a intervenção, confrontado pelos jornalistas com a pergunta sobre se há e quem são os interessados na compra da RTP, o ministro sorriu, devolvendo a pergunta: "o que é que os senhores acham?"

Veja as declarações do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, sobre a privatização da RTP, no final da Conferência Media do Futuro

marcar artigo