Ministro Miguel Relvas obrigado a abandonar conferência da TVI

11-10-2015
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Pela segunda vez em dois dias, manifestantes impediram uma intervenção do ministro Miguel Relvas, que foi atingido com um cartaz enquanto tentava abandonar o ISCTE-IUL, em Lisboa.

"Demissão, demissão" e "Estudantes unidos jamais serão vencidos" foram as palavras de ordem que gritaram algumas dezenas de pessoas, na altura em que o ministro Miguel Relvas se preparava para iniciar a sua intervenção, no encerramento da conferência "Como vai ser o jornalismo nos próximos 20 anos?" ao fim da tarde no ISCTE-IUL, em Lisboa.

O protesto levou Miguel Relvas a abandonar a sala, numa saída apressada e atribulada, perante a pressão dos estudantes perseguidores e com os seguranças a tentarem proteger o ministro mas sem conseguirem evitar que este fosse atingido por um manifestante com um cartaz, num breve momento em que ficou encurralado.

Os manifestantes encontravam-se sentados em vários pontos da sala, alguns com cartazes brancos com inscrições como "40% de desemprego jovens" e "Governo Rua" e outro grupo com cartazes da manifestação convocada pelo movimento "Que se Lixe a Troika!" para o próximo dia 2 de março.

No exterior, os manifestantes cantaram a"Grândola Vila Morena".

Apelos a que se cante a "Grândola"

Situação idêntica ocorreu ontem quando o ministro Miguel Relvas foi interrompido no Clube dos Pensadores, no Porto, por um grupo de pessoas que cantaram o tema associado ao 25 de abril.

A música de Zeca Afonso já fora entoada na semana passada no Parlamento por manifestantes, na altura em que o primeiro-ministro, Passos Coelho, iniciava a sua intervenção.

Na página do Facebook da manifestação "Que se Lixe a Troika! O Povo é Quem Mais Ordena!" estão a ser publicados apelos para que se cante a "Grândola" em situações semelhantes.

"O QSLT (Que Se Lixe a Troika!) vai continuar a dinamizar acções por todo o lado até dia 2 de março e depois também. Mas, apelo a todos que organizem acções por iniciativa própria também. Juntem um grupo de amigos e cantem a Grândola numa praça da vossa cidade ou num reunião/conferência onde estejam "tubarões", organizem assembleias, façam colagem de cartazes... distribuição de folhetos. Levem um megafone e convidem as pessoas a expressarem aquilo que querem e sentem nas ruas... Porque as ruas são nossas! Desobediência civil: parem o trânsito, façam ocupações. Muito se pode fazer e todos somos necessários! Vamos a isto?", lê-se num post de Inês Subtil, uma das 120 pessoas que elaboraram o manifesto que convoca a manifestação que apela à demissão do Governo.

A conferência "Como vai ser o jornalismo nos próximos 20 anos?" teve hoje lugar no ISCTE-IUL no âmbito do 20º aniversário da TVI.

Pela segunda vez em dois dias, manifestantes impediram uma intervenção do ministro Miguel Relvas, que foi atingido com um cartaz enquanto tentava abandonar o ISCTE-IUL, em Lisboa.

"Demissão, demissão" e "Estudantes unidos jamais serão vencidos" foram as palavras de ordem que gritaram algumas dezenas de pessoas, na altura em que o ministro Miguel Relvas se preparava para iniciar a sua intervenção, no encerramento da conferência "Como vai ser o jornalismo nos próximos 20 anos?" ao fim da tarde no ISCTE-IUL, em Lisboa.

O protesto levou Miguel Relvas a abandonar a sala, numa saída apressada e atribulada, perante a pressão dos estudantes perseguidores e com os seguranças a tentarem proteger o ministro mas sem conseguirem evitar que este fosse atingido por um manifestante com um cartaz, num breve momento em que ficou encurralado.

Os manifestantes encontravam-se sentados em vários pontos da sala, alguns com cartazes brancos com inscrições como "40% de desemprego jovens" e "Governo Rua" e outro grupo com cartazes da manifestação convocada pelo movimento "Que se Lixe a Troika!" para o próximo dia 2 de março.

No exterior, os manifestantes cantaram a"Grândola Vila Morena".

Apelos a que se cante a "Grândola"

Situação idêntica ocorreu ontem quando o ministro Miguel Relvas foi interrompido no Clube dos Pensadores, no Porto, por um grupo de pessoas que cantaram o tema associado ao 25 de abril.

A música de Zeca Afonso já fora entoada na semana passada no Parlamento por manifestantes, na altura em que o primeiro-ministro, Passos Coelho, iniciava a sua intervenção.

Na página do Facebook da manifestação "Que se Lixe a Troika! O Povo é Quem Mais Ordena!" estão a ser publicados apelos para que se cante a "Grândola" em situações semelhantes.

"O QSLT (Que Se Lixe a Troika!) vai continuar a dinamizar acções por todo o lado até dia 2 de março e depois também. Mas, apelo a todos que organizem acções por iniciativa própria também. Juntem um grupo de amigos e cantem a Grândola numa praça da vossa cidade ou num reunião/conferência onde estejam "tubarões", organizem assembleias, façam colagem de cartazes... distribuição de folhetos. Levem um megafone e convidem as pessoas a expressarem aquilo que querem e sentem nas ruas... Porque as ruas são nossas! Desobediência civil: parem o trânsito, façam ocupações. Muito se pode fazer e todos somos necessários! Vamos a isto?", lê-se num post de Inês Subtil, uma das 120 pessoas que elaboraram o manifesto que convoca a manifestação que apela à demissão do Governo.

A conferência "Como vai ser o jornalismo nos próximos 20 anos?" teve hoje lugar no ISCTE-IUL no âmbito do 20º aniversário da TVI.

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