Carta a Miguel Relvas (2) ou do transparente

13-10-2015
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Luz e lata Carta a Miguel Relvas (2) ou do transparente 05.03.2014 às 8h00 333 Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link: Fátima Pinheiro Tantas visitas e comentários à minha Carta de anteontem! Aqui e no FB. Nunca pensei. Pensava que o top de visitas a posts estaria em: Mário Soares, José Sócrates e Ricardo Araújo Pereira (afinal havia outro). Para além do Papa Francisco. Uma série de afirmações que aqui li sobre o meu post, dizem que, ao contrário da falta de "transparência" da minha parte, são, elas sim, transparentes. Ora para transparência, transparência e meia. Ofereço então aqui e agora uma espécie de ensaio intitulado "O elogio da transparência". Ou "O que vem a ser a transparência?". Até porque a filosofia tem em Platão um dos seus grandes e a sua e famosa "Alegoria da caverna" é a sétima parte de um livro cujo título é "A República". Tudo a ver, portanto. Resolvi assim elencar uma série de mentiras que se disseram em relação à referida missiva e a quem a escreveu; isto é, em relação à minha pessoa. Não tanto pela Carta, mas pelo que representa o comentário "transparente" em geral. Vou ser breve, sintética. Se vou ser transparente? Isso "va de soi", e de memória. Faz dia 25 próximo, um ano que aqui alinhavo umas coisas. Diariamente. Mas vamos às tais mentiras sobre a Carta, com todas as letras. Que fui paga para o efeito. Que foi uma encomenda. Que o post é uma bosta. Que Passos Coelhos ficou com ciúmes. Que devo escrever outras Cartas, portanto. Que não sei escrever. Pensar menos ainda. Que este é o pior post alguma vez escrito na terra. Que é algo do além. Inacreditável. E para mais num jornal nacional! Que uma cedilha a mais, faz de quem escreve uma lambida. Que preciso de Psiquiatra. Que a carta se prende a Miguel Macedo, Daniel Oliveira, e Zé Zé Camarinha. Que sou jornalista. E que me aconteceu uma coisa estrnha na cara. Que este espaço onde costumo escrever é um espaço de opinião. Que o Expresso deveria correr comigo. Que o texto é confuso. Que tenho cor laranja. Que estou nos posts, e no Expresso, a debitar recados, ou seja, o que escrevo não vem da minha cabecinha mas da de outros. Que estou aqui por "cunhas". Que a Carta é só sobre Relvas e não aborda, não trata, de outros assuntos. Que sou uma gaja e uma vergonha. Que sou uma falsa e uma pretensiosa. Que acho que o PSD é imaculado e que o PS uma cambada de mafiosos. Que eu não tenho a coragem de pegar os touros pelos cornos. Que revelo fraqueza de espírito ou falta de talento para a escrita. Intrépida, cobarde e vira casacas. Tenho futuro, já estou contratada. Acho que para amostra chega. Quando os argumentos são tipo "tem uma cedilha a mais", "mereço" com cedilha isto e muito menos... Para sermão, sermão e meio. Porque quero e porque, aqui sim, sou muito bem paga: "Duas coisas prega hoje a Igreja a todos os mortais, ambas grandes, ambas tristes, ambas temerosas, ambas certas. Mas uma de tal maneira certa e evidente, que não é necessário entendimento para crer; outra de tal maneira certa e dificultosa, que nenhum entendimento basta para a alcançar. Uma é presente, outra futura, mas a futura vêem-na os olhos, a presente não a alcança o entendimento. E que duas coisas enigmáticas são estas? Sois pó, e em pó vos haveis de converter. Sois pó, é a presente; em pó vos haveis de converter, é a futura." (Do Sermão de Quarta-feira de Cinzas, do Pe. António Vieira). Sem dizer nada a ninguém, e como a Princesa de Clèves, agora vou. "Agarras as palavras"? Palavras-chave PSD PS Carnaval 4ª feira de cinzas media transparências Política Facebook Miguel Relvas Partidos e movimentos filosofia Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link:

Luz e lata Carta a Miguel Relvas (2) ou do transparente 05.03.2014 às 8h00 333 Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link: Fátima Pinheiro Tantas visitas e comentários à minha Carta de anteontem! Aqui e no FB. Nunca pensei. Pensava que o top de visitas a posts estaria em: Mário Soares, José Sócrates e Ricardo Araújo Pereira (afinal havia outro). Para além do Papa Francisco. Uma série de afirmações que aqui li sobre o meu post, dizem que, ao contrário da falta de "transparência" da minha parte, são, elas sim, transparentes. Ora para transparência, transparência e meia. Ofereço então aqui e agora uma espécie de ensaio intitulado "O elogio da transparência". Ou "O que vem a ser a transparência?". Até porque a filosofia tem em Platão um dos seus grandes e a sua e famosa "Alegoria da caverna" é a sétima parte de um livro cujo título é "A República". Tudo a ver, portanto. Resolvi assim elencar uma série de mentiras que se disseram em relação à referida missiva e a quem a escreveu; isto é, em relação à minha pessoa. Não tanto pela Carta, mas pelo que representa o comentário "transparente" em geral. Vou ser breve, sintética. Se vou ser transparente? Isso "va de soi", e de memória. Faz dia 25 próximo, um ano que aqui alinhavo umas coisas. Diariamente. Mas vamos às tais mentiras sobre a Carta, com todas as letras. Que fui paga para o efeito. Que foi uma encomenda. Que o post é uma bosta. Que Passos Coelhos ficou com ciúmes. Que devo escrever outras Cartas, portanto. Que não sei escrever. Pensar menos ainda. Que este é o pior post alguma vez escrito na terra. Que é algo do além. Inacreditável. E para mais num jornal nacional! Que uma cedilha a mais, faz de quem escreve uma lambida. Que preciso de Psiquiatra. Que a carta se prende a Miguel Macedo, Daniel Oliveira, e Zé Zé Camarinha. Que sou jornalista. E que me aconteceu uma coisa estrnha na cara. Que este espaço onde costumo escrever é um espaço de opinião. Que o Expresso deveria correr comigo. Que o texto é confuso. Que tenho cor laranja. Que estou nos posts, e no Expresso, a debitar recados, ou seja, o que escrevo não vem da minha cabecinha mas da de outros. Que estou aqui por "cunhas". Que a Carta é só sobre Relvas e não aborda, não trata, de outros assuntos. Que sou uma gaja e uma vergonha. Que sou uma falsa e uma pretensiosa. Que acho que o PSD é imaculado e que o PS uma cambada de mafiosos. Que eu não tenho a coragem de pegar os touros pelos cornos. Que revelo fraqueza de espírito ou falta de talento para a escrita. Intrépida, cobarde e vira casacas. Tenho futuro, já estou contratada. Acho que para amostra chega. Quando os argumentos são tipo "tem uma cedilha a mais", "mereço" com cedilha isto e muito menos... Para sermão, sermão e meio. Porque quero e porque, aqui sim, sou muito bem paga: "Duas coisas prega hoje a Igreja a todos os mortais, ambas grandes, ambas tristes, ambas temerosas, ambas certas. Mas uma de tal maneira certa e evidente, que não é necessário entendimento para crer; outra de tal maneira certa e dificultosa, que nenhum entendimento basta para a alcançar. Uma é presente, outra futura, mas a futura vêem-na os olhos, a presente não a alcança o entendimento. E que duas coisas enigmáticas são estas? Sois pó, e em pó vos haveis de converter. Sois pó, é a presente; em pó vos haveis de converter, é a futura." (Do Sermão de Quarta-feira de Cinzas, do Pe. António Vieira). Sem dizer nada a ninguém, e como a Princesa de Clèves, agora vou. "Agarras as palavras"? Palavras-chave PSD PS Carnaval 4ª feira de cinzas media transparências Política Facebook Miguel Relvas Partidos e movimentos filosofia Facebook Twitter Email Whatsapp Mais Google+ Linkedin Pinterest Link:

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