CP critica falta de serviços mínimos na greve da Páscoa

02-04-2015
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CP critica falta de serviços mínimos na greve da Páscoa

Nuno Miguel Silva

31 Mar 2015

A greve na CP está convocada de 2 a 6 de Abril, o que coincide com o período festivo da Páscoa.

A CP considera "leviana" a decisão do Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES) de não determinar quaisquer serviços mínimos para a greve convocada de 2 a 6 de Abril, que coincide com o período festivo da Páscoa.

No entender da administração da CP, liderada por Manuel Queiró, esta decisão do tribunal arbitral do CES, comunicada ontem à empresa, "denota um notório desprezo pelo direito de milhares de portugueses ao serviço público de transportes na altura em que ele é mais necessário".

"No nosso entender, essa decisão assenta em pressupostos errados, uma vez que é tradicional e a indisponibilidade de meios alternativos de transporte nesta quadra da Páscoa em que a reunião das famílias é um há bito generalizado", critica a administração da CP.

A empresa liderada por Manuel Queiró entende que "a inexistência de serviços mínimos é ainda particularmente grave porque não tem paralelo, na prática, com circunstâncias semelhantes noutros países da União Europeia e é irresponsável por colocar em causa io carácter de serviço público de transporte ferroviário em Portugal".

"Na realidade, muitos portugueses não dispõem efectivamente de meios alternativos de transporte colectivo e/ou condições de suportar as despesas inerentes à deslocação por outros meios", acusa a administração da CP em comunicado.

"A CP, detentora da responsabilidade pela prestação deste serviço, tudo fará para reduzir os efeitos desta greve em todas as situações que estejam ao seu alcance, nomeadamente no transporte de logo curso, embora essa capacidade se encontre seriamente limitada pela inexistência de serviços mínimos", assegura o comunicado da CP.

O referido documento admite ainda que "a CP ficou surpreendida com a eclosão de uma greve, que afectará seriamente a circulação de comboios a nível nacional no fim-de-semana de Páscoa, e que surge em contradição com o clima de paz laboral e diálogo sobre todas as questões que estão ao alcance de resolução entre a empresa e os sindicatos, que tem vigorado quase sem excepção nos últimos dois anos".

A administração da acrescenta que "o facto de uma organização sindical, representativa de uma parte importante dos trabalhadores, ter decidido recorrer a esta última forma de luta a propósito de uma questão, que está também em discussão com outras organizações sindicais e, aliás, próxima de uma resolução final, não será alvo de comentário pela CP, neste momento".

CP critica falta de serviços mínimos na greve da Páscoa

Nuno Miguel Silva

31 Mar 2015

A greve na CP está convocada de 2 a 6 de Abril, o que coincide com o período festivo da Páscoa.

A CP considera "leviana" a decisão do Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social (CES) de não determinar quaisquer serviços mínimos para a greve convocada de 2 a 6 de Abril, que coincide com o período festivo da Páscoa.

No entender da administração da CP, liderada por Manuel Queiró, esta decisão do tribunal arbitral do CES, comunicada ontem à empresa, "denota um notório desprezo pelo direito de milhares de portugueses ao serviço público de transportes na altura em que ele é mais necessário".

"No nosso entender, essa decisão assenta em pressupostos errados, uma vez que é tradicional e a indisponibilidade de meios alternativos de transporte nesta quadra da Páscoa em que a reunião das famílias é um há bito generalizado", critica a administração da CP.

A empresa liderada por Manuel Queiró entende que "a inexistência de serviços mínimos é ainda particularmente grave porque não tem paralelo, na prática, com circunstâncias semelhantes noutros países da União Europeia e é irresponsável por colocar em causa io carácter de serviço público de transporte ferroviário em Portugal".

"Na realidade, muitos portugueses não dispõem efectivamente de meios alternativos de transporte colectivo e/ou condições de suportar as despesas inerentes à deslocação por outros meios", acusa a administração da CP em comunicado.

"A CP, detentora da responsabilidade pela prestação deste serviço, tudo fará para reduzir os efeitos desta greve em todas as situações que estejam ao seu alcance, nomeadamente no transporte de logo curso, embora essa capacidade se encontre seriamente limitada pela inexistência de serviços mínimos", assegura o comunicado da CP.

O referido documento admite ainda que "a CP ficou surpreendida com a eclosão de uma greve, que afectará seriamente a circulação de comboios a nível nacional no fim-de-semana de Páscoa, e que surge em contradição com o clima de paz laboral e diálogo sobre todas as questões que estão ao alcance de resolução entre a empresa e os sindicatos, que tem vigorado quase sem excepção nos últimos dois anos".

A administração da acrescenta que "o facto de uma organização sindical, representativa de uma parte importante dos trabalhadores, ter decidido recorrer a esta última forma de luta a propósito de uma questão, que está também em discussão com outras organizações sindicais e, aliás, próxima de uma resolução final, não será alvo de comentário pela CP, neste momento".

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