Vodafone: 20 países pediram dados de clientes, incluindo Portugal

08-09-2015
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O grupo de telecomunicações mundial publicou hoje um relatório, relativo a 2013, onde dá conta da existência de escutas que permitem que agências governamentais tenham tido acesso a informação considerada relevante em matérias de segurança nacional.

Em pelo menos 20 dos 29 países onde a Vodafone opera são feitas escutas através das redes de telecomunicações por parte dos serviços secretos nacionais em casos em que há suspeita de estar em causa a segurança nacional. A informação consta de um relatório hoje divulgado pelo grupo de telecomunicações, segundo o qual Portugal é um dos países em causa.

As escutas podem permitir, por exemplo, ouvir ou gravar conversas, ler mensagens ou mesmo detectar a localização de determinado cliente. Em alguns dos países em que a Vodafone opera, é mesmo obrigatório, por instruções governamentais, que sejam instalados nos operadores de telecomunicações acessos directos a dados. Por questões de segurança, a empresa não identifica quais. No entanto, em muitos destes países onde a Vodafone opera, só um mandato judicial permite o acesso a este tipo de informação.

Em muitas das escutas, explica hoje a imprensa, a operadora não tem sequer informação sobre quem são os alvos das escutas, sendo o acesso feito directamente e sem justificação por parte das agências de segurança governamentais do processo. Em alguns casos, adiantam hoje alguns jornais, o acesso pode implicar o recurso a funcionários das próprias empresas de telecomunicações, mas com regras de sigilo apertadas.

No caso de Portugal, o relatório da Vodafone fala em 28.145 mandatos pedindo o acesso a dados de comunicações, que podem incluir, nomeadamente, números de telefone, moradas, localização de dispositivos, horário de chamadas ou mensagens.

Para além de Portugal, este tipo de escutas é feito, pelo menos, na Albânia, Austrália, Bélgica, República Checa, Congo, Ilhas Fiji, França, Alemanha, Gana, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Lesoto, Malta, Holanda, Nova Zelândia, Espanha, Tanzânia e Reino Unido. Outros dos países onde a Vodafone opera não permitem, por lei, a divulgação de qualquer informação respeitante à forma como a intercepção de comunicações é feita.

O tipo de intercepção pode ainda passar pelo acesso ao conteúdo de mensagens ou chamadas, entre outro tipo de escutas.

O grupo de telecomunicações mundial publicou hoje um relatório, relativo a 2013, onde dá conta da existência de escutas que permitem que agências governamentais tenham tido acesso a informação considerada relevante em matérias de segurança nacional.

Em pelo menos 20 dos 29 países onde a Vodafone opera são feitas escutas através das redes de telecomunicações por parte dos serviços secretos nacionais em casos em que há suspeita de estar em causa a segurança nacional. A informação consta de um relatório hoje divulgado pelo grupo de telecomunicações, segundo o qual Portugal é um dos países em causa.

As escutas podem permitir, por exemplo, ouvir ou gravar conversas, ler mensagens ou mesmo detectar a localização de determinado cliente. Em alguns dos países em que a Vodafone opera, é mesmo obrigatório, por instruções governamentais, que sejam instalados nos operadores de telecomunicações acessos directos a dados. Por questões de segurança, a empresa não identifica quais. No entanto, em muitos destes países onde a Vodafone opera, só um mandato judicial permite o acesso a este tipo de informação.

Em muitas das escutas, explica hoje a imprensa, a operadora não tem sequer informação sobre quem são os alvos das escutas, sendo o acesso feito directamente e sem justificação por parte das agências de segurança governamentais do processo. Em alguns casos, adiantam hoje alguns jornais, o acesso pode implicar o recurso a funcionários das próprias empresas de telecomunicações, mas com regras de sigilo apertadas.

No caso de Portugal, o relatório da Vodafone fala em 28.145 mandatos pedindo o acesso a dados de comunicações, que podem incluir, nomeadamente, números de telefone, moradas, localização de dispositivos, horário de chamadas ou mensagens.

Para além de Portugal, este tipo de escutas é feito, pelo menos, na Albânia, Austrália, Bélgica, República Checa, Congo, Ilhas Fiji, França, Alemanha, Gana, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Lesoto, Malta, Holanda, Nova Zelândia, Espanha, Tanzânia e Reino Unido. Outros dos países onde a Vodafone opera não permitem, por lei, a divulgação de qualquer informação respeitante à forma como a intercepção de comunicações é feita.

O tipo de intercepção pode ainda passar pelo acesso ao conteúdo de mensagens ou chamadas, entre outro tipo de escutas.

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