Registo de perfis visitados no Facebook viola privacidade

08-09-2015
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É como um cão que pode seguir o rasto dos utilizadores da internet durante dois anos. O Facebook está a violar as leis europeias de privacidade ao utilizar um arquivo - o datr. Y - que regista cada vez que um internauta entra numa página do Facebook, mesmo que este não tenha conta na rede social. Esta informação, relativa aos mais de 13 milhões de ‘sites' que contêm um botão para fazer ‘like' no Facebook, fica armazenada durante dois anos, concluiu um relatório divulgado esta pela comissão de protecção de dados belga.

O Facebook tem acesso ao rato deixado mesmo por aqueles que optaram por não ser monitorizados de acordo com os parâmetros de privacidade previstos na União Europeia.

Como funciona? Quando o utilizador entra num domínio da rede social são instalados ‘cookies' no seu computador que recolhem informações que podem estar relacionadas com palavras-chave, preferências ou pesquisas.

A investigação da Universidade de Leuven e do departamento de Media, Informação e Telecomunicações da Universidade de Vrije, em Bruxelas, citada pelo The Guardian, revela que o Facebook monitoriza os passos dos utilizadores para depois seleccionar a publicidade que exibe de acordo com os seus interesses.

Os investigadores defendem que esta prática viola as leis europeias de privacidade, especificamente um dos artigos da directiva adoptada em 2002 pelo Parlamento Europeu, que proíbe o uso de cookies caso o utilizador não tenha dado consentimento prévio quando ele visita pela primeira vez um site.

Numa reacção oficial, a rede social fundada por Mark Zuckerberg defende que a conclusão do relatório é "errada". "Estamos desapontados com este parecer da comissão belga de protecção de dados", pode ler-se no comunicado em que o Facebook indica que os autores do relatório se recusaram a reunir com responsáveis da rede social para "clarificar informação imprecisa" sobre este e outros temas analisados no trabalho.

É como um cão que pode seguir o rasto dos utilizadores da internet durante dois anos. O Facebook está a violar as leis europeias de privacidade ao utilizar um arquivo - o datr. Y - que regista cada vez que um internauta entra numa página do Facebook, mesmo que este não tenha conta na rede social. Esta informação, relativa aos mais de 13 milhões de ‘sites' que contêm um botão para fazer ‘like' no Facebook, fica armazenada durante dois anos, concluiu um relatório divulgado esta pela comissão de protecção de dados belga.

O Facebook tem acesso ao rato deixado mesmo por aqueles que optaram por não ser monitorizados de acordo com os parâmetros de privacidade previstos na União Europeia.

Como funciona? Quando o utilizador entra num domínio da rede social são instalados ‘cookies' no seu computador que recolhem informações que podem estar relacionadas com palavras-chave, preferências ou pesquisas.

A investigação da Universidade de Leuven e do departamento de Media, Informação e Telecomunicações da Universidade de Vrije, em Bruxelas, citada pelo The Guardian, revela que o Facebook monitoriza os passos dos utilizadores para depois seleccionar a publicidade que exibe de acordo com os seus interesses.

Os investigadores defendem que esta prática viola as leis europeias de privacidade, especificamente um dos artigos da directiva adoptada em 2002 pelo Parlamento Europeu, que proíbe o uso de cookies caso o utilizador não tenha dado consentimento prévio quando ele visita pela primeira vez um site.

Numa reacção oficial, a rede social fundada por Mark Zuckerberg defende que a conclusão do relatório é "errada". "Estamos desapontados com este parecer da comissão belga de protecção de dados", pode ler-se no comunicado em que o Facebook indica que os autores do relatório se recusaram a reunir com responsáveis da rede social para "clarificar informação imprecisa" sobre este e outros temas analisados no trabalho.

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