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08-07-2011
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A prop�sito das lament�veis declara��es de Alberto Jo�o Jardim (outra vez…), apenas tr�s reflex�es r�pidas:

1. � por demais evidente que existe hoje em Portugal uma vaga de fundo xen�foba pronta a ser cavalgada por quem tenha coragem de o fazer. F�-lo-� certamente o mais populista, ou seja, aquele que menos condicionar a sua ac��o pelos seus princ�pios. Alberto Jo�o Jardim (l�dimo representante do PPD santanista), um PP menos “CDS” do que este ou, na falta dele, um Monteiro renascido das cinzas s�o s�rios candidatos para o “papel”, o qual, como se sabe, ser� nos tempos mais pr�ximos (anos?) um papel central no “drama” europeu, c� dentro e l� fora. Se proventura vier a existir um referendo em Portugal sobre o projecto de constitui��o, n�o custa prever que, tal como em Fran�a, a quest�o dos imigrantes ser� central e n�o ficar� polticamente orf�, ou seja, algu�m h�-de ocupar esse espa�o;

2. Em face do que est� em causa, aquilo que o Presidente fez � manifestamente pouco. Com muito menos legitimidade, chamou os partidos e conselheiros ao seu rega�o aquando da crise santanista. Agora o que est� em causa �, objectivamente, a defesa a Constitui��o � sua guarda. Impunha-se por isso algo mais do que palavras v�s;

3. O PSD reagiu cautelosamente com Miguel Macedo, mas corajosamente com Paula Teixeira da Cruz, vice-presidente: “Quaisquer que tenham sido as circunst�ncias em que foram proferidas, n�o me parece que haja alguma coisa que possa diminuir a gravidade dessas declara��es“.

A prop�sito das lament�veis declara��es de Alberto Jo�o Jardim (outra vez…), apenas tr�s reflex�es r�pidas:

1. � por demais evidente que existe hoje em Portugal uma vaga de fundo xen�foba pronta a ser cavalgada por quem tenha coragem de o fazer. F�-lo-� certamente o mais populista, ou seja, aquele que menos condicionar a sua ac��o pelos seus princ�pios. Alberto Jo�o Jardim (l�dimo representante do PPD santanista), um PP menos “CDS” do que este ou, na falta dele, um Monteiro renascido das cinzas s�o s�rios candidatos para o “papel”, o qual, como se sabe, ser� nos tempos mais pr�ximos (anos?) um papel central no “drama” europeu, c� dentro e l� fora. Se proventura vier a existir um referendo em Portugal sobre o projecto de constitui��o, n�o custa prever que, tal como em Fran�a, a quest�o dos imigrantes ser� central e n�o ficar� polticamente orf�, ou seja, algu�m h�-de ocupar esse espa�o;

2. Em face do que est� em causa, aquilo que o Presidente fez � manifestamente pouco. Com muito menos legitimidade, chamou os partidos e conselheiros ao seu rega�o aquando da crise santanista. Agora o que est� em causa �, objectivamente, a defesa a Constitui��o � sua guarda. Impunha-se por isso algo mais do que palavras v�s;

3. O PSD reagiu cautelosamente com Miguel Macedo, mas corajosamente com Paula Teixeira da Cruz, vice-presidente: “Quaisquer que tenham sido as circunst�ncias em que foram proferidas, n�o me parece que haja alguma coisa que possa diminuir a gravidade dessas declara��es“.

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