Prejuízos públicos ultrapassam os cinco milhões em Silves

13-10-2015
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O edifício da Câmara Municipal de Silves ficou sem telhado e muito danificado. Os serviços municipais vão ter de ser transferidos. Autarquia não tem meios para enfrentar a situação.

O presidente da Câmara Municipal de Silves, Rogério Pinto, diz que ainda é cedo para ter uma noção exata dos estragos provocados pelo tornado que fustigou ontem os municípios de Lagoa e Silves, mas admite que só na sua autarquia o prejuizo ascenderá a cinco milhões de euros nos edifícios públicos.

"Nós temos equipas no terreno a fazer o levantamento dos estragos nos edifícios públicos, mas para já, e numa estimativa por baixo, acreditamos que serão necessários pelo menos cinco milhões de euros sem contar com os danos nos privados", adianta ao Expresso Rogério Pinto.

O tornado, que se terá formado ao largo da costa algarvia, dirigiu-se para terra na zona do Carvoeiro, avançando por Lagora norte, por Lagoa, em direção a Silves. Ao chegar à cidade, entrou pela zona ribeirinha, onde estão localizadas as piscinas municipais.

"Nós tinhamos lá pessoas, quando isto aconteceu e tivemos de evacuá-las. Neste momento, as piscinas estão sem cobertura e a zona dos gabinetes e ginásios está totalmente alagada", refere o autarca.

Os serviços na sede da Câmara Municipal não poder-ao funcionar, já que o edifício ficou destelhado. "O Salão Nobre está alagado e os edifícios não estão em condições de se poder lá trabalhar. Hoje à tarde, vamos ter uma reunião para fazer o balanço da situação, mas a Câmara não vai parar, como é óbvio", acrescenta Rogério Pinto.

O executivo camarário está a equacionar a transferência de pessoal para outros edifícios municipais, tais como o pavilhão de feiras e exposições - FISSUL, mas o processo exige a passagem de todos os coputadores e servidores, o que ainda levará algum tempo.

Esta tarde, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e o secretário de Estado da Administração Local, Paulo Simões Júlio, vão visitar as zonas mais afetadas, para observarem os estragos causados pelo temporal.

Duas centenas de casas ainda sem luz

Ainda ontem, o presidente da Câmara de Silves admitia não ter meios técnicos, humanos ou financeiros para fazer face à situação. Hoje, pedirá ao Governo para libertar fundos, venham eles de onde vierem, para lidar com a situação.

Entretanto, esta manhã, a EDP garantiu que das 4300 pessoas que ficaram sem eletricidade, apenas 200 se encontravam ainda nessa situação. Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro (CDOS), encontram-se ainda no terreno cerca de 100 operacionais e 23 veículos, nas operações de remoção dos destroços.

O tornado provocou 13 feridos, três dos quais em estado grave mas que não corriam perigo de vida, segundo fonte do Hospital de Faro.

Clique abaixo para ver o que sucedeu sexta-feira em Lagoa e Silves

O edifício da Câmara Municipal de Silves ficou sem telhado e muito danificado. Os serviços municipais vão ter de ser transferidos. Autarquia não tem meios para enfrentar a situação.

O presidente da Câmara Municipal de Silves, Rogério Pinto, diz que ainda é cedo para ter uma noção exata dos estragos provocados pelo tornado que fustigou ontem os municípios de Lagoa e Silves, mas admite que só na sua autarquia o prejuizo ascenderá a cinco milhões de euros nos edifícios públicos.

"Nós temos equipas no terreno a fazer o levantamento dos estragos nos edifícios públicos, mas para já, e numa estimativa por baixo, acreditamos que serão necessários pelo menos cinco milhões de euros sem contar com os danos nos privados", adianta ao Expresso Rogério Pinto.

O tornado, que se terá formado ao largo da costa algarvia, dirigiu-se para terra na zona do Carvoeiro, avançando por Lagora norte, por Lagoa, em direção a Silves. Ao chegar à cidade, entrou pela zona ribeirinha, onde estão localizadas as piscinas municipais.

"Nós tinhamos lá pessoas, quando isto aconteceu e tivemos de evacuá-las. Neste momento, as piscinas estão sem cobertura e a zona dos gabinetes e ginásios está totalmente alagada", refere o autarca.

Os serviços na sede da Câmara Municipal não poder-ao funcionar, já que o edifício ficou destelhado. "O Salão Nobre está alagado e os edifícios não estão em condições de se poder lá trabalhar. Hoje à tarde, vamos ter uma reunião para fazer o balanço da situação, mas a Câmara não vai parar, como é óbvio", acrescenta Rogério Pinto.

O executivo camarário está a equacionar a transferência de pessoal para outros edifícios municipais, tais como o pavilhão de feiras e exposições - FISSUL, mas o processo exige a passagem de todos os coputadores e servidores, o que ainda levará algum tempo.

Esta tarde, o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, e o secretário de Estado da Administração Local, Paulo Simões Júlio, vão visitar as zonas mais afetadas, para observarem os estragos causados pelo temporal.

Duas centenas de casas ainda sem luz

Ainda ontem, o presidente da Câmara de Silves admitia não ter meios técnicos, humanos ou financeiros para fazer face à situação. Hoje, pedirá ao Governo para libertar fundos, venham eles de onde vierem, para lidar com a situação.

Entretanto, esta manhã, a EDP garantiu que das 4300 pessoas que ficaram sem eletricidade, apenas 200 se encontravam ainda nessa situação. Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Faro (CDOS), encontram-se ainda no terreno cerca de 100 operacionais e 23 veículos, nas operações de remoção dos destroços.

O tornado provocou 13 feridos, três dos quais em estado grave mas que não corriam perigo de vida, segundo fonte do Hospital de Faro.

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