INSTANTE FATAL

26-01-2012
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O acordo assinado hoje na concertação social é um recuo de décadas na sociedade democrática que Portugal iniciou em 1974. Sem radicalismos ou saudosismos, a verdade é que as medidas hoje aprovadas entre patrões, o governo e aquele líder amarelo da UGT, atiram os trabalhadores para as calendas.

O que está em causa são princípios básicos sem os quais não se pode falar de uma sociedade verdadeiramente democrática.

Num país onde houvesse trabalho em abundância, oportunidades e escolha profissional, provávelmente nem seriam precisas leis laborais. No limite, repito. As leis do trabalho que mais defendem quem trabalha são tão mais necessárias quanto mais precárias são as condições de trabalho.
É precisamente na altura em que mais aumenta o desemprego que é aprovada uma lei que vai permitir que ele cresça até limites incontroláveis.

Todos sabemos que o problema principal de Portugal é a falta e iniciativa e de investimento. E essa falha não se deve às leis laborais, aos feriados e a outras tretas. Deve-se porque chegámos a um ponto em que dificilmente seremos competitivos, virados para uma Europa que cada vez também o é menos.

Iludirmos isto é fazer bluff. Mas que estas leis hoje aprovadas vão beneficiar os patrões desonestos e trazer de volta o conceito velho do vale-tudo para empregar e despedir, ninguém duvide.

Não é uma medida para crescer, nem para modernizar empresas. É uma medida de marcha atrás. Como aliás o país está a andar.Um golpe de estado institucional.


O acordo assinado hoje na concertação social é um recuo de décadas na sociedade democrática que Portugal iniciou em 1974. Sem radicalismos ou saudosismos, a verdade é que as medidas hoje aprovadas entre patrões, o governo e aquele líder amarelo da UGT, atiram os trabalhadores para as calendas.

O que está em causa são princípios básicos sem os quais não se pode falar de uma sociedade verdadeiramente democrática.

Num país onde houvesse trabalho em abundância, oportunidades e escolha profissional, provávelmente nem seriam precisas leis laborais. No limite, repito. As leis do trabalho que mais defendem quem trabalha são tão mais necessárias quanto mais precárias são as condições de trabalho.
É precisamente na altura em que mais aumenta o desemprego que é aprovada uma lei que vai permitir que ele cresça até limites incontroláveis.

Todos sabemos que o problema principal de Portugal é a falta e iniciativa e de investimento. E essa falha não se deve às leis laborais, aos feriados e a outras tretas. Deve-se porque chegámos a um ponto em que dificilmente seremos competitivos, virados para uma Europa que cada vez também o é menos.

Iludirmos isto é fazer bluff. Mas que estas leis hoje aprovadas vão beneficiar os patrões desonestos e trazer de volta o conceito velho do vale-tudo para empregar e despedir, ninguém duvide.

Não é uma medida para crescer, nem para modernizar empresas. É uma medida de marcha atrás. Como aliás o país está a andar.Um golpe de estado institucional.

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