NOTA: Este artigo está a ser divulgado massivamente a propósito da manifestação da greve geral de dia 14 de Novembro de 2012, quando se refere a factos ocorridos a 29 de Novembro de 2011.
Ficamos assim a saber o que é uma “manobra táctica impecável” para o Director da PSP Guedes da Silva, que se junta assim ao Ministro Miguel Macedo e aos trambolhos violentos que até agora foram desmascarados, nesta que ja é a maior trapalhada deste governo:
Comunicado da plataforma 15 de Outubro lido hoje, em conferência de imprensa dada pelas 12h30 em frente ao Ministério da Administração Interna e macros das fotografias. 24 de Novembro – Quem são os violentos? A Plataforma 15 de Outubro, internacionalista, apartidária e pacÃfica, reivindicando a reposição da justiça e da verdade no que diz respeito aos eventos do dia 24 de Novembro, declara:
Testemunhámos e denunciamos a presença de polÃcia não fardada e não identificada na manifestação de 24 de Novembro em frente a São Bento. Estes elementos, entre os manifestantes, incitaram à violência com palavras e acções, ao contrário do que afirmou inequivocamente o Ministro da Administração Interna. Esta acção da polÃcia de um Estado de Direito e dito “democrático†configura uma ilegalidade e um crime. A acção da polÃcia nos piquetes de greve deste dia pautou-se igualmente pela ilegalidade e repressão, tendo-se apresentado nos locais onde se encontravam os piquetes armada com caçadeiras e metralhadoras, além de ter sido enviada polÃcia de intervenção para atacar e romper os piquetes. Repudiamos ser, consciente e propositadamente, apelidados de “delinquentesâ€, “criminosos†e outros adjectivos que claramente configuram um insulto pessoal e colectivo, com o único objectivo de anular a Plataforma 15 de Outubro como sujeito polÃtico. Foi impedida a realização da Assembleia Popular prevista para as 18h00, hora em que começaram os distúrbios. Está a ser construÃda, consciente e propositadamente, uma narrativa de terror social que visa claramente criminalizar o movimento social e os eventos da Greve Geral e manifestação que, tendo sido um grande sucesso, é minorada pela construção de factos e eventos de “violência†por parte das estruturas de poder. Manifestamo-nos contra a detenção avulsa de pessoas isoladas, outra tentativa de reforçar esta narrativa criminalizadora. Somos e continuaremos a reivindicarmo-nos como uma plataforma de acção polÃtica pacÃfica e não aceitaremos ser, como colectivo, associados a qualquer acto de violência que cidadãos em nome individual possam cometer na demonstração da sua legÃtima revolta. Rejeitamos a inversão total e propagandÃstica da verdade que está em curso, procurando apelidar de violentas pessoas e movimentos que procuram defender os seus direitos e interesses de forma pacÃfica. A violência das medidas de austeridade é que é indesmentÃvel e por mais cortinas de fumo que por ela sejam lançadas, está à vista de todo o povo. Acusamos o governo de violência, directa e indirecta, sobre o paÃs. Em resposta a esta campanha vergonhosa, informamos que convocaremos uma nova manifestação, a realizar no final de Janeiro.
Por tudo isto, a Plataforma 15 de Outubro exige:
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NOTA: Este artigo está a ser divulgado massivamente a propósito da manifestação da greve geral de dia 14 de Novembro de 2012, quando se refere a factos ocorridos a 29 de Novembro de 2011.
Ficamos assim a saber o que é uma “manobra táctica impecável” para o Director da PSP Guedes da Silva, que se junta assim ao Ministro Miguel Macedo e aos trambolhos violentos que até agora foram desmascarados, nesta que ja é a maior trapalhada deste governo:
Comunicado da plataforma 15 de Outubro lido hoje, em conferência de imprensa dada pelas 12h30 em frente ao Ministério da Administração Interna e macros das fotografias. 24 de Novembro – Quem são os violentos? A Plataforma 15 de Outubro, internacionalista, apartidária e pacÃfica, reivindicando a reposição da justiça e da verdade no que diz respeito aos eventos do dia 24 de Novembro, declara:
Testemunhámos e denunciamos a presença de polÃcia não fardada e não identificada na manifestação de 24 de Novembro em frente a São Bento. Estes elementos, entre os manifestantes, incitaram à violência com palavras e acções, ao contrário do que afirmou inequivocamente o Ministro da Administração Interna. Esta acção da polÃcia de um Estado de Direito e dito “democrático†configura uma ilegalidade e um crime. A acção da polÃcia nos piquetes de greve deste dia pautou-se igualmente pela ilegalidade e repressão, tendo-se apresentado nos locais onde se encontravam os piquetes armada com caçadeiras e metralhadoras, além de ter sido enviada polÃcia de intervenção para atacar e romper os piquetes. Repudiamos ser, consciente e propositadamente, apelidados de “delinquentesâ€, “criminosos†e outros adjectivos que claramente configuram um insulto pessoal e colectivo, com o único objectivo de anular a Plataforma 15 de Outubro como sujeito polÃtico. Foi impedida a realização da Assembleia Popular prevista para as 18h00, hora em que começaram os distúrbios. Está a ser construÃda, consciente e propositadamente, uma narrativa de terror social que visa claramente criminalizar o movimento social e os eventos da Greve Geral e manifestação que, tendo sido um grande sucesso, é minorada pela construção de factos e eventos de “violência†por parte das estruturas de poder. Manifestamo-nos contra a detenção avulsa de pessoas isoladas, outra tentativa de reforçar esta narrativa criminalizadora. Somos e continuaremos a reivindicarmo-nos como uma plataforma de acção polÃtica pacÃfica e não aceitaremos ser, como colectivo, associados a qualquer acto de violência que cidadãos em nome individual possam cometer na demonstração da sua legÃtima revolta. Rejeitamos a inversão total e propagandÃstica da verdade que está em curso, procurando apelidar de violentas pessoas e movimentos que procuram defender os seus direitos e interesses de forma pacÃfica. A violência das medidas de austeridade é que é indesmentÃvel e por mais cortinas de fumo que por ela sejam lançadas, está à vista de todo o povo. Acusamos o governo de violência, directa e indirecta, sobre o paÃs. Em resposta a esta campanha vergonhosa, informamos que convocaremos uma nova manifestação, a realizar no final de Janeiro.
Por tudo isto, a Plataforma 15 de Outubro exige: