FLASHMOB DO CHIADO – “Estou a ‘incorrer’ no artigo 45º da Constituição”

08-11-2013
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Está no forno um vídeo a sério, mas até lá fica este, não vá o Macedo começar mais um spin pirómano.

O que testemunharam os grevistas e os manifestantes nas últimas greves gerais e as mulheres da ComuniDária há poucos dias, são expressões evidentes de um quotidiano policial que se exerce diariamente, pela calada e longe dos holofotes, numa escalada inversamente proporcional à capacidade de defesa, vulgo posição social, dos agredidos.

Os bastões sobre as empregadas domésticas em luta e sobre os movimentos sociais que vivem além das fronteiras do sindicalismo e dos partidos convencionais, medem bem a sua relação de forças. O mesmo se passa nas simpáticas incursões da polícia na 24 de Julho ou nas Docas, face aos arrastões do Cais do Sodré, do Bairro Alto ou do Intendente.  Os educados circuitos na Quinta da Marinha ou na Lapa, não tem paralelo com a lei marcial que vigora nas vielas de Porto Salvo, de São Braz ou da Arrentela.

Hoje, ao final da tarde, cerca de duas centenas de pessoas juntaram-se para que o medo não se transforme num hábito, e para deixar claro que o arraso do que resta da nossa dignidade vai ser disputado até ao último suspiro.

A resposta popular deixou evidente que pintar é um direito, assim como a expressão, a manifestação ou a informação, direitos violados pelo governo, de forma tão obscena como comprovada, no intervalo de poucos meses. Desta feita, nem um agente teve o despudor de se aproximar, num atestado de razão à resistência e num auto de incompetência ao governo e ao comportamento do seu aparato repressivo.

O Chiado voltou a ser do povo, agora só falta derrubar o governo.

Cartazes em slideshow via Arroios.

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Está no forno um vídeo a sério, mas até lá fica este, não vá o Macedo começar mais um spin pirómano.

O que testemunharam os grevistas e os manifestantes nas últimas greves gerais e as mulheres da ComuniDária há poucos dias, são expressões evidentes de um quotidiano policial que se exerce diariamente, pela calada e longe dos holofotes, numa escalada inversamente proporcional à capacidade de defesa, vulgo posição social, dos agredidos.

Os bastões sobre as empregadas domésticas em luta e sobre os movimentos sociais que vivem além das fronteiras do sindicalismo e dos partidos convencionais, medem bem a sua relação de forças. O mesmo se passa nas simpáticas incursões da polícia na 24 de Julho ou nas Docas, face aos arrastões do Cais do Sodré, do Bairro Alto ou do Intendente.  Os educados circuitos na Quinta da Marinha ou na Lapa, não tem paralelo com a lei marcial que vigora nas vielas de Porto Salvo, de São Braz ou da Arrentela.

Hoje, ao final da tarde, cerca de duas centenas de pessoas juntaram-se para que o medo não se transforme num hábito, e para deixar claro que o arraso do que resta da nossa dignidade vai ser disputado até ao último suspiro.

A resposta popular deixou evidente que pintar é um direito, assim como a expressão, a manifestação ou a informação, direitos violados pelo governo, de forma tão obscena como comprovada, no intervalo de poucos meses. Desta feita, nem um agente teve o despudor de se aproximar, num atestado de razão à resistência e num auto de incompetência ao governo e ao comportamento do seu aparato repressivo.

O Chiado voltou a ser do povo, agora só falta derrubar o governo.

Cartazes em slideshow via Arroios.

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