Portugal não está em condições de “regatear” taxa de juro do empréstimo, diz Miguel Macedo

12-07-2011
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“É uma taxa de juro importante é, mas a verdade – e isto é que é o ponto mais importante – é que o país se colocou hoje numa situação em que não pode porventura, não tem porventura condições para regatear este tipo de taxas de juro”, afirmou Miguel Macedo, em Leiria, onde participou na apresentação da lista social-democrata por este círculo eleitoral.

O comissário europeu da Economia revelou hoje em Estrasburgo que a taxa de juro do empréstimo a Portugal deverá ser de cerca de 5,5 por cento com o país a regressar ao mercado financeiro antes do fim da assistência.

“A taxa de juro será claramente abaixo dos 6,0 por cento e deverá ficar nos 5,5 por cento”, afirmou Olli Rehn, acrescentando que a assistência prevê que Portugal regresse ao mercado antes do final do programa de três anos, de 2011 até 2013.

Miguel Macedo declarou não estar “muito” espantado com a taxa de juro, “apesar de tudo, muito menor do que aquela” com que o país se estava “ainda a financiar nos mercados internacionais” - “uma taxa de juro importante”, mas ainda assim “um mal menor” disse.

O responsável adiantou que a taxa “está em linha, sendo um pouco superior” com o que “foi fixado para a Irlanda”, realçando que a União Europeia, que vai emprestar a Portugal cerca de dois terços dos 78 mil milhões de euros, tem uma taxa de juro fixa.

Já os restantes 26 mil milhões de euros são da responsabilidade do Fundo Monetário Internacional, que “tem uma taxa de juro mais baixa” mas “variável”, assinalou.

“Dramaticamente para todos nós, colocaram o país numa situação em que este financiamento era absolutamente necessário e era absolutamente inevitável e inadiável”, acrescentou o presidente do Grupo Parlamentar do PSD.

E lembrou: “Quando é assim – todos nós temos a experiência da nossa vida pessoal – quando nos colocamos numa situação tão difícil como esta é evidente que a discussão e a negociação destas matérias se torna muito mais difícil e mais onerosa para quem necessita tão urgentemente de um financiamento como aquele que conseguimos”.

A decisão final sobre o resgate a Portugal será tomada no início da próxima semana, pelos ministros das Finanças da Zona Euro a 16 de Maio (segunda-feira) e da União Europeia no dia seguinte terça-feira).

“É uma taxa de juro importante é, mas a verdade – e isto é que é o ponto mais importante – é que o país se colocou hoje numa situação em que não pode porventura, não tem porventura condições para regatear este tipo de taxas de juro”, afirmou Miguel Macedo, em Leiria, onde participou na apresentação da lista social-democrata por este círculo eleitoral.

O comissário europeu da Economia revelou hoje em Estrasburgo que a taxa de juro do empréstimo a Portugal deverá ser de cerca de 5,5 por cento com o país a regressar ao mercado financeiro antes do fim da assistência.

“A taxa de juro será claramente abaixo dos 6,0 por cento e deverá ficar nos 5,5 por cento”, afirmou Olli Rehn, acrescentando que a assistência prevê que Portugal regresse ao mercado antes do final do programa de três anos, de 2011 até 2013.

Miguel Macedo declarou não estar “muito” espantado com a taxa de juro, “apesar de tudo, muito menor do que aquela” com que o país se estava “ainda a financiar nos mercados internacionais” - “uma taxa de juro importante”, mas ainda assim “um mal menor” disse.

O responsável adiantou que a taxa “está em linha, sendo um pouco superior” com o que “foi fixado para a Irlanda”, realçando que a União Europeia, que vai emprestar a Portugal cerca de dois terços dos 78 mil milhões de euros, tem uma taxa de juro fixa.

Já os restantes 26 mil milhões de euros são da responsabilidade do Fundo Monetário Internacional, que “tem uma taxa de juro mais baixa” mas “variável”, assinalou.

“Dramaticamente para todos nós, colocaram o país numa situação em que este financiamento era absolutamente necessário e era absolutamente inevitável e inadiável”, acrescentou o presidente do Grupo Parlamentar do PSD.

E lembrou: “Quando é assim – todos nós temos a experiência da nossa vida pessoal – quando nos colocamos numa situação tão difícil como esta é evidente que a discussão e a negociação destas matérias se torna muito mais difícil e mais onerosa para quem necessita tão urgentemente de um financiamento como aquele que conseguimos”.

A decisão final sobre o resgate a Portugal será tomada no início da próxima semana, pelos ministros das Finanças da Zona Euro a 16 de Maio (segunda-feira) e da União Europeia no dia seguinte terça-feira).

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