CARTA ABERTA/CONVITE
Exmo. Senhor
Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia
Exmo. Senhor
Ministro da Economia
Assunto: Exploração de caulinos nos Concelhos da Figueira da Foz, Cantanhede, Soure e Mira – Distrito de Coimbra
De acordo com a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas, “o desenvolvimento sustentável é aquele que procura satisfazer as necessidades das geração actual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, o que significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais”.
O crescimento económico é essencial para qualquer sociedade e, por conseguinte, para a nossa Região e País. No entanto, paralelamente ao crescimento económico, deve estar um desenvolvimento sustentável que garanta o equilíbrio do nosso planeta e o futuro das gerações vindouras.
A exploração mineira de caulino a “céu aberto” proposta pelo actuais responsáveis políticos para os Concelhos da Figueira da Foz, Cantanhede, Soure e Mira contraria, tal como está provado e fundamentado, os princípios mais básicos do equilíbrio social, da sustentabilidade ambiental e do desenvolvimento humano o que acarretará enormes prejuízos durante várias décadas naquilo que é o relacionamento das pessoas com o território que os rodeia, em que, em muitos casos, nasceram e viveram toda a vida, onde trabalham, criaram as suas famílias, investiram as suas economias e entregaram aos poderes públicos o zelo do bem comum.
Os responsáveis autárquicos em cada um destes concelhos já se manifestaram publicamente contra este atentado ambiental, social e económico. As populações têm-se revoltado, por direito próprio, de forma mais ou menos organizada, contra estas explorações.
Assim sendo, convido V. Exas. a visitarem os Concelhos da Figueira da Foz, Cantanhede, Soure e Mira, reunindo e ouvindo os autarcas democraticamente eleitos e as populações envolvidas.
Aos governantes exigem-se decisões, é certo! Mas decisões ponderadas, equilibradas e de bom senso, que vão de encontro às necessidades das populações e ao desenvolvimento harmonioso do território.
Coimbra, 14 de Fevereiro de 2014
Pedro Coimbra
Presidente da Federação
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Entidades
CARTA ABERTA/CONVITE
Exmo. Senhor
Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia
Exmo. Senhor
Ministro da Economia
Assunto: Exploração de caulinos nos Concelhos da Figueira da Foz, Cantanhede, Soure e Mira – Distrito de Coimbra
De acordo com a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas, “o desenvolvimento sustentável é aquele que procura satisfazer as necessidades das geração actual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, o que significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais”.
O crescimento económico é essencial para qualquer sociedade e, por conseguinte, para a nossa Região e País. No entanto, paralelamente ao crescimento económico, deve estar um desenvolvimento sustentável que garanta o equilíbrio do nosso planeta e o futuro das gerações vindouras.
A exploração mineira de caulino a “céu aberto” proposta pelo actuais responsáveis políticos para os Concelhos da Figueira da Foz, Cantanhede, Soure e Mira contraria, tal como está provado e fundamentado, os princípios mais básicos do equilíbrio social, da sustentabilidade ambiental e do desenvolvimento humano o que acarretará enormes prejuízos durante várias décadas naquilo que é o relacionamento das pessoas com o território que os rodeia, em que, em muitos casos, nasceram e viveram toda a vida, onde trabalham, criaram as suas famílias, investiram as suas economias e entregaram aos poderes públicos o zelo do bem comum.
Os responsáveis autárquicos em cada um destes concelhos já se manifestaram publicamente contra este atentado ambiental, social e económico. As populações têm-se revoltado, por direito próprio, de forma mais ou menos organizada, contra estas explorações.
Assim sendo, convido V. Exas. a visitarem os Concelhos da Figueira da Foz, Cantanhede, Soure e Mira, reunindo e ouvindo os autarcas democraticamente eleitos e as populações envolvidas.
Aos governantes exigem-se decisões, é certo! Mas decisões ponderadas, equilibradas e de bom senso, que vão de encontro às necessidades das populações e ao desenvolvimento harmonioso do território.
Coimbra, 14 de Fevereiro de 2014
Pedro Coimbra
Presidente da Federação