PS declara "compreender razões" para a greve e PSD lembra crise

26-01-2012
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"Compreendemos as razões que estão por detrás desta greve, tendo em conta as injustiças no corte do subsídio de Natal já este ano e nos dois subsídios do próximo ano, no aumento do IVA e do gás natural", afirmou o deputado socialista aos jornalistas, sem querer comentar a dimensão da greve.

Já o social-democrata Luís Montenegro admitiu que não é fácil impor austeridade. “Eu sei que as pessoas estão cansadas porque nos últimos anos lhes venderam ilusões de que a situação seria ultrapassada e depois chegado o momento ainda lhes são pedidos mais sacrifícios”, afirmou Luís Montenegro, no final da reunião da bancada do PSD.

O líder parlamentar dos sociais-democratas sublinhou a necessidade de prosseguir com as reformas no país. “O que queremos ver é o país mobilizado e concentrado e não em manifestações. Todos temos que trabalhar muito para sair desta situação”, afirmou.

Para Jerónimo de Sousa, registaram-se hoje "paragens que atingiram níveis históricos", tornando esta greve numa "jornada memorável". Numa mensagem de vídeo disponível na página do partido na internet, o líder comunista enumera algumas dezenas de empresas e entidades públicas que paralisaram e diz que a greve geral "constitui uma poderosa resposta à maior ofensiva desde os tempos do fascismo" de que estão a ser alvo os trabalhadores.

Com uma "ampla expressão de rua", a paralisação "constitui uma derrota para a campanha ideológica que procura apresentar a política de retrocesso como inevitável". E é uma "inequívoca e firme condenação" para "o Governo, os partidos que o apoiam, o pacto de agressão e o Presidente da República que patrocina a actual política".

Jerónimo de Sousa diz que esta greve veio "reforçar a confiança para continuar a luta" e aproveitou para apelar à participação na concentração que está marcada para a próxima quarta-feira, dia 30, em frente ao Parlamento, data para a votação final do Orçamento do Estado.

Para o Partido Ecologista "Os Verdes" "os trabalhadores portugueses fizeram hoje uma avaliação muito negativa da acção do Governo e da implementação da austeridade, aderindo em grande massa à greve geral".

"Hoje, os trabalhadores portugueses provaram que o país não funciona sem eles, que são seu motor de vida, que são, portanto, essenciais a este país", diz o PEV, acrescentando que espera que o "Governo compreenda os sinais de absoluto descontentamento dado por uma greve com repercussões ainda maiores do que a anterior greve geral feita contra as medidas do anterior Governo".

"Compreendemos as razões que estão por detrás desta greve, tendo em conta as injustiças no corte do subsídio de Natal já este ano e nos dois subsídios do próximo ano, no aumento do IVA e do gás natural", afirmou o deputado socialista aos jornalistas, sem querer comentar a dimensão da greve.

Já o social-democrata Luís Montenegro admitiu que não é fácil impor austeridade. “Eu sei que as pessoas estão cansadas porque nos últimos anos lhes venderam ilusões de que a situação seria ultrapassada e depois chegado o momento ainda lhes são pedidos mais sacrifícios”, afirmou Luís Montenegro, no final da reunião da bancada do PSD.

O líder parlamentar dos sociais-democratas sublinhou a necessidade de prosseguir com as reformas no país. “O que queremos ver é o país mobilizado e concentrado e não em manifestações. Todos temos que trabalhar muito para sair desta situação”, afirmou.

Para Jerónimo de Sousa, registaram-se hoje "paragens que atingiram níveis históricos", tornando esta greve numa "jornada memorável". Numa mensagem de vídeo disponível na página do partido na internet, o líder comunista enumera algumas dezenas de empresas e entidades públicas que paralisaram e diz que a greve geral "constitui uma poderosa resposta à maior ofensiva desde os tempos do fascismo" de que estão a ser alvo os trabalhadores.

Com uma "ampla expressão de rua", a paralisação "constitui uma derrota para a campanha ideológica que procura apresentar a política de retrocesso como inevitável". E é uma "inequívoca e firme condenação" para "o Governo, os partidos que o apoiam, o pacto de agressão e o Presidente da República que patrocina a actual política".

Jerónimo de Sousa diz que esta greve veio "reforçar a confiança para continuar a luta" e aproveitou para apelar à participação na concentração que está marcada para a próxima quarta-feira, dia 30, em frente ao Parlamento, data para a votação final do Orçamento do Estado.

Para o Partido Ecologista "Os Verdes" "os trabalhadores portugueses fizeram hoje uma avaliação muito negativa da acção do Governo e da implementação da austeridade, aderindo em grande massa à greve geral".

"Hoje, os trabalhadores portugueses provaram que o país não funciona sem eles, que são seu motor de vida, que são, portanto, essenciais a este país", diz o PEV, acrescentando que espera que o "Governo compreenda os sinais de absoluto descontentamento dado por uma greve com repercussões ainda maiores do que a anterior greve geral feita contra as medidas do anterior Governo".

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