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11-08-2012
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O deputado do PS Miguel Freitas disse à agência Lusa que a Assembleia da República deve ter "rapidamente" conhecimento do relatório feito pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) a pedido do ministro Miguel Macedo.A ANPC entregou na sexta-feira ao ministro da Administração Interna o relatório sobre o incêndio que lavrou durante quatro dias, em Julho, na Serra do Caldeirão, entre Tavira e São Brás de Alportel, tendo sido o documento entregue dentro do prazo previsto. Miguel Macedo tinha pedido à ANPC um "relatório pormenorizado", mas o Público noticia hoje que o documento não apresenta qualquer conclusão, limitando a Protecção Civil a descrever o que se passou.O deputado socialista considerou o documento "inócuo", adiantando que era "importante ter um relatório exaustivo e que fosse capaz de mostrar exactamente aquilo que se passou". "Um relatório sem conclusões não é um relatório", sustentou.O deputado, também o coordenador do PS para a área da administração, sublinhou que "fazer uma acção política para dar ideia que se está a fazer uma avaliação acaba por resultar em relatórios inócuos".Miguel Freitas afirmou igualmente que o relatório "vem confirmar as preocupações do PS", relembrando que os socialistas alertaram o ministro para a necessidade de incorporar no documento "saber técnico e científico independente".O deputado disse ainda que o "grande objectivo deste relatório era fazer a avaliação deste fogo" e melhorar o sistema, mas "não fazer inquéritos sumários". Na Comissão Parlamentar da Agricultura e Mar, Miguel Macedo comprometeu-se de enviar o relatório à AR depois de o analisar, mas o PS entende que o ministro deve apresentá-lo "rapidamente" no parlamento.Fonte do Ministério da Administração Interna disse à Lusa que o ministro não vai, para já, fazer qualquer comentário sobre o relatório, adiantando que está a analisá-lo durante o fim de semana.O pedido de um relatório sobre o que aconteceu nos incêndios na região do Algarve surge depois de várias críticas feitas à forma como os meios de combate actuaram, tendo o comandante operacional do Comando Nacional de Operações e Socorre, Vítor Vaz Pinto, admitido que "houve falhas" no combate ao incêndio que lavrou durante quatro dias na Serra do Caldeirão, entre Tavira e São Brás de Alportel. A Autoridade Florestal Nacional estima que os incêndios que deflagraram no Algarve, entre 18 e 22 de Julho, tenham consumido uma área aproximada de 23.958 hectares, traduzindo-se em cerca de 21.562 hectares em espaços florestais.

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O deputado do PS Miguel Freitas disse à agência Lusa que a Assembleia da República deve ter "rapidamente" conhecimento do relatório feito pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) a pedido do ministro Miguel Macedo.A ANPC entregou na sexta-feira ao ministro da Administração Interna o relatório sobre o incêndio que lavrou durante quatro dias, em Julho, na Serra do Caldeirão, entre Tavira e São Brás de Alportel, tendo sido o documento entregue dentro do prazo previsto. Miguel Macedo tinha pedido à ANPC um "relatório pormenorizado", mas o Público noticia hoje que o documento não apresenta qualquer conclusão, limitando a Protecção Civil a descrever o que se passou.O deputado socialista considerou o documento "inócuo", adiantando que era "importante ter um relatório exaustivo e que fosse capaz de mostrar exactamente aquilo que se passou". "Um relatório sem conclusões não é um relatório", sustentou.O deputado, também o coordenador do PS para a área da administração, sublinhou que "fazer uma acção política para dar ideia que se está a fazer uma avaliação acaba por resultar em relatórios inócuos".Miguel Freitas afirmou igualmente que o relatório "vem confirmar as preocupações do PS", relembrando que os socialistas alertaram o ministro para a necessidade de incorporar no documento "saber técnico e científico independente".O deputado disse ainda que o "grande objectivo deste relatório era fazer a avaliação deste fogo" e melhorar o sistema, mas "não fazer inquéritos sumários". Na Comissão Parlamentar da Agricultura e Mar, Miguel Macedo comprometeu-se de enviar o relatório à AR depois de o analisar, mas o PS entende que o ministro deve apresentá-lo "rapidamente" no parlamento.Fonte do Ministério da Administração Interna disse à Lusa que o ministro não vai, para já, fazer qualquer comentário sobre o relatório, adiantando que está a analisá-lo durante o fim de semana.O pedido de um relatório sobre o que aconteceu nos incêndios na região do Algarve surge depois de várias críticas feitas à forma como os meios de combate actuaram, tendo o comandante operacional do Comando Nacional de Operações e Socorre, Vítor Vaz Pinto, admitido que "houve falhas" no combate ao incêndio que lavrou durante quatro dias na Serra do Caldeirão, entre Tavira e São Brás de Alportel. A Autoridade Florestal Nacional estima que os incêndios que deflagraram no Algarve, entre 18 e 22 de Julho, tenham consumido uma área aproximada de 23.958 hectares, traduzindo-se em cerca de 21.562 hectares em espaços florestais.

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