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Stock da Cunha deverá assumir hoje liderança do Novo Banco
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Quatro administradores vindos do antigo BES colocam lugares à disposição do novo CEO.
A equipa de gestão liderada por Eduardo Stock da Cunha deverá tomar hoje posse no Novo Banco, segundo fontes contactadas pelo Económico. O novo CEO, que sucede a Vítor Bento, já se encontra em Lisboa e vai, a partir de agora, trabalhar para a venda do Novo Banco "num prazo tão curto quanto razoavelmente exequível", como exigido pelo Governo e pelo supervisor. Para já, tem de decidir se os quatro administradores que vieram do antigo BES permanecem em funções.Além de Stock da Cunha, o novo conselho de administração inclui ainda Jorge Cardoso (‘Chief Financial Officer'), Vítor Fernandes e José João Guilherme. Os quatro administradores que tinham transitado do antigo BES para o Novo Banco - Jorge Martins, João Freixa, João de Mello Franco e António Miguel Natário Rio-Tinto -, colocaram os lugares à disposição do novo presidente, apurou o Económico. A decisão quanto à continuidade destes administradores deverá ser tomada por Eduardo Stock da Cunha durante os próximos dias.À hora de fecho da edição, não estava ainda confirmada a tomada de posse da nova gestão no dia de hoje, mas era dado como muito provável, uma vez que já foram obtidas as necessárias autorizações dos supervisores e do banco britânico Lloyds, de onde vem o novo CEO. Tanto Stock da Cunha como Jorge Cardoso entram no Novo Banco em comissão de serviço e licença sem vencimento das respectivas casas de origem. E com um objectivo: vender o Novo Banco.
Maria Luís e Carlos Costa prestam esclarecimentos no Parlamento Na frente política, o caso BES/Novo Banco continua a agitar as águas. Ontem, as audições da ministra das Finanças e do governador do Banco de Portugal na Assembleia da República, solicitadas pelo Bloco de Esquerda devido à demissão da equipa de gestão de Vítor Bento, foram aprovadas por unanimidade."Foi hoje aprovado por unanimidade, na Comissão de Orçamento e Finanças, o requerimento do Bloco para audição, com caráter de urgência, da ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, e do governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, a propósito da demissão da administração do Novo Banco", anunciou o Bloco.
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