Ministro admite requisição civil para bloquear greve na TAP

01-07-2012
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Álvaro Santos Pereira não descarta avançar com uma requisição civil para "salvaguardar o interesse nacional".

Em entrevista dada à Rádio Renascença na noite de terça-feira, o ministro sublinhou que "estas greves", como a dos pilotos da TAP, que anunciaram já uma paralisação entre 05 e 08 de julho e outra entre 01 e 05 de agosto, "têm um impacto muitíssimo superior ao próprio setor", com consequências para o turismo, indústria e serviços nacionais.

"Estamos em diálogo com os sindicatos, neste momento não vou descartar nenhuma possibilidade, o que interessa para nós é manter o interesse nacional acima de tudo", declarou Santos Pereira.

Na mesma entrevista, o ministro voltou a sublinhar a importância estratégica da transportadora aérea para o país, por ser "uma empresa bandeira", considerando "fundamental" manter o 'hub' da TAP em Portugal e lembrando que esse é um dos critérios definidos no caderno de encargos que vai ser apresentado aos potenciais interessados na privatização.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) entregou a 21 de junho o pré-aviso para uma greve entre 05 e 08 de julho e 01 e 05 de agosto.

Os pilotos da TAP, reunidos em assembleia-geral, decidiram mandatar o sindicato para marcar uma greve, caso a empresa não anulasse as sanções que consideram ter-lhes sido aplicadas indevidamente.

Segundo o comunicado divulgado na altura, os pilotos exigem que a TAP assuma "o compromisso formal de cessação imediata de funções dos atuais titulares dos cargos de Diretor de Operações de Voo e Piloto Chefe" e que assuma "o compromisso de anulação de todas as faltas injustificadas e/ou sanções acessórias aplicadas aos pilotos, decorrentes direta ou indiretamente de interpretações unilaterais do Acordo de Empresa".

De acordo com o comunicado, os pilotos exigiam que, "perante a iminência da privatização", a administração da TAP "considere os pilotos como parte da solução e que reponha a equidade interna, a qual foi posta em causa em 2011".

Segundo o SPAC, a administração da TAP decidiu, em 2011, aumentar em mais de 40% algumas chefias, quando todos os trabalhadores, incluindo os pilotos, "participavam no esforço de adaptação às medidas impostas pelo contexto da crise internacional".

Também os trabalhadores da NAV, a empresa que gere o espaço aéreo nacional, vão fazer greve entre 29 e 30 de junho e a 03 de julho das 06:00 às 12:00 e das 18:00 às 22:00, parando também a 01 e 02 de julho, das 06:00 às 12:00 e das 17:00 às 21:00.

À Lusa, fonte da TAP admitiu que a greve dos controladores aéreos pode afetar cerca de 156 mil passageiros da transportadora.

Álvaro Santos Pereira não descarta avançar com uma requisição civil para "salvaguardar o interesse nacional".

Em entrevista dada à Rádio Renascença na noite de terça-feira, o ministro sublinhou que "estas greves", como a dos pilotos da TAP, que anunciaram já uma paralisação entre 05 e 08 de julho e outra entre 01 e 05 de agosto, "têm um impacto muitíssimo superior ao próprio setor", com consequências para o turismo, indústria e serviços nacionais.

"Estamos em diálogo com os sindicatos, neste momento não vou descartar nenhuma possibilidade, o que interessa para nós é manter o interesse nacional acima de tudo", declarou Santos Pereira.

Na mesma entrevista, o ministro voltou a sublinhar a importância estratégica da transportadora aérea para o país, por ser "uma empresa bandeira", considerando "fundamental" manter o 'hub' da TAP em Portugal e lembrando que esse é um dos critérios definidos no caderno de encargos que vai ser apresentado aos potenciais interessados na privatização.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) entregou a 21 de junho o pré-aviso para uma greve entre 05 e 08 de julho e 01 e 05 de agosto.

Os pilotos da TAP, reunidos em assembleia-geral, decidiram mandatar o sindicato para marcar uma greve, caso a empresa não anulasse as sanções que consideram ter-lhes sido aplicadas indevidamente.

Segundo o comunicado divulgado na altura, os pilotos exigem que a TAP assuma "o compromisso formal de cessação imediata de funções dos atuais titulares dos cargos de Diretor de Operações de Voo e Piloto Chefe" e que assuma "o compromisso de anulação de todas as faltas injustificadas e/ou sanções acessórias aplicadas aos pilotos, decorrentes direta ou indiretamente de interpretações unilaterais do Acordo de Empresa".

De acordo com o comunicado, os pilotos exigiam que, "perante a iminência da privatização", a administração da TAP "considere os pilotos como parte da solução e que reponha a equidade interna, a qual foi posta em causa em 2011".

Segundo o SPAC, a administração da TAP decidiu, em 2011, aumentar em mais de 40% algumas chefias, quando todos os trabalhadores, incluindo os pilotos, "participavam no esforço de adaptação às medidas impostas pelo contexto da crise internacional".

Também os trabalhadores da NAV, a empresa que gere o espaço aéreo nacional, vão fazer greve entre 29 e 30 de junho e a 03 de julho das 06:00 às 12:00 e das 18:00 às 22:00, parando também a 01 e 02 de julho, das 06:00 às 12:00 e das 17:00 às 21:00.

À Lusa, fonte da TAP admitiu que a greve dos controladores aéreos pode afetar cerca de 156 mil passageiros da transportadora.

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