Portugal e Holanda travam duelo com carga simbólica

02-07-2012
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Desde os anos 90 que a selecção nacional se cruza com o adversário de domingo. E só houve razões de queixa no apuramento para o Euro’92.

Estádio das Antas, Outubro de 1990, noite de chuva: drible curto de Vítor Paneira, centro para a área e golo de cabeça de Rui Águas. O lance repetiu-se várias vezes no Benfica, mas, neste caso, tratava-se do Portugal-Holanda. Um ano depois, a selecção nacional perderia por resultado idêntico em Roterdão e ficaria fora do Europeu da Suécia, ganho pela Dinamarca.

"Tínhamos uma cumplicidade e um entendimento quase perfeitos", relembra o antigo número 7 da selecção. "O Rui foi sempre um cabeceador espectacular, era muito agressivo dentro da área e uma referência fundamental." Apesar de não ser conseguida a qualificação para esse Europeu, Paneira relembra uma questão importante desse jogo: "Foi a primeira vez que defrontámos a Holanda, na altura uma equipa de sonho, campeã europeia em 1988 e com jogadores fabulosos. A equipa actual tem muita qualidade, mas parece-me debilitada em termos psicológicos depois de duas derrotas", resume.

Confrontos mais recentes com os holandeses criaram enorme entusiasmo nos adeptos portugueses - uma vitória em Roterdão e um empate (2-2) nas Antas, depois de dois golos de desvantagem, na campanha para o Mundial'2002 com Figo a marcar, de penalty, nas compensações; a vitória nas meias-finais do Euro'2004 (2-1), com um golo de Ronaldo e outro num portentoso pontapé de Maniche (também autor do golo que afastou os holandeses no Mundial em 2006). "Esses jogos têm carácter simbólico, mas Portugal não precisa disso para sentir-se mais forte. A reacção à derrota com a Alemanha foi elucidativa. A Dinamarca foi eficaz, mas, antes do 2-2, Portugal criou condições para golear."

Desde os anos 90 que a selecção nacional se cruza com o adversário de domingo. E só houve razões de queixa no apuramento para o Euro’92.

Estádio das Antas, Outubro de 1990, noite de chuva: drible curto de Vítor Paneira, centro para a área e golo de cabeça de Rui Águas. O lance repetiu-se várias vezes no Benfica, mas, neste caso, tratava-se do Portugal-Holanda. Um ano depois, a selecção nacional perderia por resultado idêntico em Roterdão e ficaria fora do Europeu da Suécia, ganho pela Dinamarca.

"Tínhamos uma cumplicidade e um entendimento quase perfeitos", relembra o antigo número 7 da selecção. "O Rui foi sempre um cabeceador espectacular, era muito agressivo dentro da área e uma referência fundamental." Apesar de não ser conseguida a qualificação para esse Europeu, Paneira relembra uma questão importante desse jogo: "Foi a primeira vez que defrontámos a Holanda, na altura uma equipa de sonho, campeã europeia em 1988 e com jogadores fabulosos. A equipa actual tem muita qualidade, mas parece-me debilitada em termos psicológicos depois de duas derrotas", resume.

Confrontos mais recentes com os holandeses criaram enorme entusiasmo nos adeptos portugueses - uma vitória em Roterdão e um empate (2-2) nas Antas, depois de dois golos de desvantagem, na campanha para o Mundial'2002 com Figo a marcar, de penalty, nas compensações; a vitória nas meias-finais do Euro'2004 (2-1), com um golo de Ronaldo e outro num portentoso pontapé de Maniche (também autor do golo que afastou os holandeses no Mundial em 2006). "Esses jogos têm carácter simbólico, mas Portugal não precisa disso para sentir-se mais forte. A reacção à derrota com a Alemanha foi elucidativa. A Dinamarca foi eficaz, mas, antes do 2-2, Portugal criou condições para golear."

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