CDS-PP: Concelhia de Lisboa

24-01-2012
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O CDS-PP criticou hoje o PS a propósito do cancelamento da audição do ex-presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e acusou o socialista João Cravinho de ter sido um notário do Govern o nesse processo.Numa declaração em plenário, o deputado do CDS-PP Diogo Feio acusou a bancada do PS de "servir como simples meio para atrasar audições pretensamente incómodas" e ficar "impávida e serena" perante este caso, pedindo-lhe que "seja democrata".Dirigindo-se depois ao presidente da Comissão de Assuntos Económicos, João Cravinho, que cancelou a audição de Jorge Vasconcelos agendada para terça-feira após o Governo o ter dispensado do cargo, Diogo Feio defendeu que se lhe exige "uma postura crítica"."Não percebeu que em toda esta questão aparece como um notário que põe o carimbo da impossibilidade na audição? Nada terá a dizer? Quais as razões para todo este silêncio? A disciplina partidária vale assim tanto?", questionou o deputado do CDS-PP.Diogo Feio referiu-se ao despacho do ministro da Economia que dispensou o presidente demissionário da ERSE do cargo como "mais uma medida embaraçosa" e desafiou os partidos a agendar ainda para este mês a audição de Jorge Vasconcelos a título individual.Não houve nenhuma reacção a este desafio, mas o PS pediu a palavra para reagir às declarações do deputado do CDS-PP, bem como João Cravinho, que afirmou que Diogo Feio "há-de arrepender-se do que acaba de dizer" mas evitou comentar a decisão do ministro."Tenho quatro anos de presidente da Comissão de Economia e nunca ninguém me acusou de parcialidade e ainda menos de chancelar, estar apenas como chance ler das decisões do Governo. É o senhor deputado que o faz", acrescentou João Cr avinho.O ex-ministro de António Guterres reafirmou que por princípio as administrações se mantêm em funções até serem substituídas "salvo se o ministro determinar a cessação imediata", o que disse ter acontecido neste caso, através do des pacho do ministro Manuel Pinho.Cravinho salientou que "a audição agendada para terça-feira era do presidente da ERSE e não do engenheiro Jorge Vasconcelos, que já não coincidia com o presidente da ERSE" a partir do momento em que o ministro da Economia usou a referida prerrogativa."Se usou bem ou mal não é da minha vida", concluiu.O PSD, através de Miguel Frasquilho, acusou o PS de "tiques de autoritarismo e centralismo" e o deputado do BE Francisco Louçã frisou a "eficácia" com que o despacho de Manuel Pinho chegou ao ministro dos Assuntos Parlamentares e a o presidente da Comissão de Economia.No final da discussão, João Cravinho interrogou a mesa sobre "se um presidente de comissão pode ser censurado e vexado em plenário, em público por cumprir exactamente o regulamento", levando Diogo Feio a afirmar que a sua intervenção "não foi vexatória".in Lusa

O CDS-PP criticou hoje o PS a propósito do cancelamento da audição do ex-presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e acusou o socialista João Cravinho de ter sido um notário do Govern o nesse processo.Numa declaração em plenário, o deputado do CDS-PP Diogo Feio acusou a bancada do PS de "servir como simples meio para atrasar audições pretensamente incómodas" e ficar "impávida e serena" perante este caso, pedindo-lhe que "seja democrata".Dirigindo-se depois ao presidente da Comissão de Assuntos Económicos, João Cravinho, que cancelou a audição de Jorge Vasconcelos agendada para terça-feira após o Governo o ter dispensado do cargo, Diogo Feio defendeu que se lhe exige "uma postura crítica"."Não percebeu que em toda esta questão aparece como um notário que põe o carimbo da impossibilidade na audição? Nada terá a dizer? Quais as razões para todo este silêncio? A disciplina partidária vale assim tanto?", questionou o deputado do CDS-PP.Diogo Feio referiu-se ao despacho do ministro da Economia que dispensou o presidente demissionário da ERSE do cargo como "mais uma medida embaraçosa" e desafiou os partidos a agendar ainda para este mês a audição de Jorge Vasconcelos a título individual.Não houve nenhuma reacção a este desafio, mas o PS pediu a palavra para reagir às declarações do deputado do CDS-PP, bem como João Cravinho, que afirmou que Diogo Feio "há-de arrepender-se do que acaba de dizer" mas evitou comentar a decisão do ministro."Tenho quatro anos de presidente da Comissão de Economia e nunca ninguém me acusou de parcialidade e ainda menos de chancelar, estar apenas como chance ler das decisões do Governo. É o senhor deputado que o faz", acrescentou João Cr avinho.O ex-ministro de António Guterres reafirmou que por princípio as administrações se mantêm em funções até serem substituídas "salvo se o ministro determinar a cessação imediata", o que disse ter acontecido neste caso, através do des pacho do ministro Manuel Pinho.Cravinho salientou que "a audição agendada para terça-feira era do presidente da ERSE e não do engenheiro Jorge Vasconcelos, que já não coincidia com o presidente da ERSE" a partir do momento em que o ministro da Economia usou a referida prerrogativa."Se usou bem ou mal não é da minha vida", concluiu.O PSD, através de Miguel Frasquilho, acusou o PS de "tiques de autoritarismo e centralismo" e o deputado do BE Francisco Louçã frisou a "eficácia" com que o despacho de Manuel Pinho chegou ao ministro dos Assuntos Parlamentares e a o presidente da Comissão de Economia.No final da discussão, João Cravinho interrogou a mesa sobre "se um presidente de comissão pode ser censurado e vexado em plenário, em público por cumprir exactamente o regulamento", levando Diogo Feio a afirmar que a sua intervenção "não foi vexatória".in Lusa

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