Da Literatura: O OGE DA OPOSIÇÃO

20-01-2012
marcar artigo

Tendo em vista o OGE para 2010, José Pedro Aguiar-Branco, líder parlamentar do PSD, aconselhou ontem o governo a fazer «uma análise do interesse nacional que seja coincidente com os resultados eleitorais». Então seria assim:Para contentar o BE, o PCP e os Verdes, doze medidas:— O período de vigência do subsídio de desemprego passaria para 60 meses.— O valor do subsídio de desemprego corresponderia a 90% do último salário.— O valor do salário mínimo seria actualizado para 500 euros em 1 de Março de 2010.— O Estado seria obrigado a contratar (sem termo) 100 mil desempregados licenciados.— As empresas com participação do Estado seriam obrigadas a contratar (sem termo) 20 mil desempregados licenciados.— Todos os salários de valor igual ou superior a 5 mil euros seriam reduzidos em 10%.— As pensões da Segurança Social e da CGA teriam um tecto de 3 mil euros.— Os salários dos gestores públicos teriam um tecto de 10 mil euros.— Os salários dos gestores privados de valor superior a 10 mil euros seriam onerados em 60% de IRS.— A Banca veria a sua carga fiscal onerada em 100%.— OS CTT, a PT, a GALP e a EDP seriam nacionalizadas.— Ao atingirem 6 anos de antiguidade (seguidos ou interpolados), os professores ascenderiam ao topo da carreira.Para contentar o PSD e o CDS-PP, doze medidas:— Os vencimentos da Função Pública seriam congelados durante toda a legislatura.— As progressões na Função Pública seriam congeladas durante toda a legislatura.— A carga horária da Função Pública passaria para 40 horas semanais.— Para garantir “Menos Estado, Melhor Estado”, seriam aposentados compulsivamente 40% dos efectivos da Função Pública.— Nas empresas públicas ou com participação do Estado, seria imposto um tecto de 90 mil euros nos salários dos gestores.— O valor actual do salário mínimo ficaria congelado durante toda a legislatura.— Os grandes investimentos públicos (modernização do parque escolar, TGV, nova ponte do Tejo, aeroporto de Lisboa, autoestradas, etc.) seriam adiados sine die.— Seria instituído o cheque-educação, de utilização interdita em seis colégios da área da Grande Lisboa, dois da área do Grande Porto, e Universidade Católica.— Seria estabelecido um prazo de nove meses para privatizar o Serviço Nacional de Saúde.— Seriam injectados 10 mil milhões de euros no BPP, antes de o devolver à anterior administração. [Sem Rendeiro, indicado para substituir Constâncio no BdP.]— O BPN seria vendido, por ajuste directo, a Miguel Cadilhe, por meio milhão de euros.— O programa e-escola seria suspenso ad aeternum.Consta que Teixeira dos Santos vai nomear Luís Fazenda e Miguel Frasquilho como altos-comissários da Comissão de Acompanhamento do OGE.Etiquetas: Política nacional

Tendo em vista o OGE para 2010, José Pedro Aguiar-Branco, líder parlamentar do PSD, aconselhou ontem o governo a fazer «uma análise do interesse nacional que seja coincidente com os resultados eleitorais». Então seria assim:Para contentar o BE, o PCP e os Verdes, doze medidas:— O período de vigência do subsídio de desemprego passaria para 60 meses.— O valor do subsídio de desemprego corresponderia a 90% do último salário.— O valor do salário mínimo seria actualizado para 500 euros em 1 de Março de 2010.— O Estado seria obrigado a contratar (sem termo) 100 mil desempregados licenciados.— As empresas com participação do Estado seriam obrigadas a contratar (sem termo) 20 mil desempregados licenciados.— Todos os salários de valor igual ou superior a 5 mil euros seriam reduzidos em 10%.— As pensões da Segurança Social e da CGA teriam um tecto de 3 mil euros.— Os salários dos gestores públicos teriam um tecto de 10 mil euros.— Os salários dos gestores privados de valor superior a 10 mil euros seriam onerados em 60% de IRS.— A Banca veria a sua carga fiscal onerada em 100%.— OS CTT, a PT, a GALP e a EDP seriam nacionalizadas.— Ao atingirem 6 anos de antiguidade (seguidos ou interpolados), os professores ascenderiam ao topo da carreira.Para contentar o PSD e o CDS-PP, doze medidas:— Os vencimentos da Função Pública seriam congelados durante toda a legislatura.— As progressões na Função Pública seriam congeladas durante toda a legislatura.— A carga horária da Função Pública passaria para 40 horas semanais.— Para garantir “Menos Estado, Melhor Estado”, seriam aposentados compulsivamente 40% dos efectivos da Função Pública.— Nas empresas públicas ou com participação do Estado, seria imposto um tecto de 90 mil euros nos salários dos gestores.— O valor actual do salário mínimo ficaria congelado durante toda a legislatura.— Os grandes investimentos públicos (modernização do parque escolar, TGV, nova ponte do Tejo, aeroporto de Lisboa, autoestradas, etc.) seriam adiados sine die.— Seria instituído o cheque-educação, de utilização interdita em seis colégios da área da Grande Lisboa, dois da área do Grande Porto, e Universidade Católica.— Seria estabelecido um prazo de nove meses para privatizar o Serviço Nacional de Saúde.— Seriam injectados 10 mil milhões de euros no BPP, antes de o devolver à anterior administração. [Sem Rendeiro, indicado para substituir Constâncio no BdP.]— O BPN seria vendido, por ajuste directo, a Miguel Cadilhe, por meio milhão de euros.— O programa e-escola seria suspenso ad aeternum.Consta que Teixeira dos Santos vai nomear Luís Fazenda e Miguel Frasquilho como altos-comissários da Comissão de Acompanhamento do OGE.Etiquetas: Política nacional

marcar artigo