O PS diz que os números do PIB de 2011 hoje conhecidos mostram um país “economicamente paralisado”, sem “qualquer possibilidade de crescimento”, resultado de medidas como o corte dos subsídios de Natal.
“Os dados que hoje o INE publica mostram um país parado, um país economicamente paralisado, onde não se vislumbra qualquer possibilidade de crescimento económico e de criação de emprego”, disse Eurico Dias, do secretariado nacional do PS, numa declaração aos jornalistas no Parlamento.
O dirigente socialista destacou que “o país regista no quarto trimestre [de 2011] um decréscimo fortíssimo dos indicadores de evolução da economia, em particular porque as famílias pararam o seu consumo”, considerando que se trata de um “impacto fortíssimo” do corte em 50% dos subsídios de Natal.
O PIB de Portugal diminuiu 1,5 por cento em 2011 por comparação com o ano anterior, segundo uma estimativa rápida das contas nacionais hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O produto sofreu uma queda de 1,3% face ao trimestre anterior, e 2,7% homólogos, sobretudo devido à queda do consumo interno e do investimento
O PCP defendeu por seu lado que a diminuição do PIB confirma que o país caminha para “o desastre económico e social” devido à política de austeridade.
“Há um dado muito significativo nesses dados apresentados pelo INE, que é a baixa muito significativa no quatro trimestre, no final do ano, o que mostra que a recessão em 2012 vai ser muito maior que em 2011”, afirmou Jorge Pires, da comissão política do Comité Central do PCP.
O Bloco de Esquerda considera que os números do PIB de 2011 são “um rombo brutal” na economia portuguesa “patrocinado” pelo Governo ao decidir cortar nos subsídios de Natal. “Os dados hoje conhecidos têm o rosto de um rombo brutal patrocinado pelas políticas de Vítor Gaspar e Passos Coelho. Os próprios dados do desemprego da OCDE dão conta deste deslize brutal na economia portuguesa”, disse o deputado do BE Pedro Filipe Santos, numa declaração no Parlamento.
“Se há um recessão de 1,5 em 2011, nós percebemos que ela é alcançada com um deslize brutal no último trimestre com aquela que foi a medida fundamental do Governo de Passos Coelho em 2011, o corte de metade do subsídio de Natal dos portugueses. E com isso não há exportações que nos valham porque vão ao bolso dos portugueses, cortam no rendimento das famílias”, defendeu o deputado.
O PSD preferiu realçar que a recessão em 2011 “acabou por ser” inferior às estimativas, o que deixa “algumas expectativas” em relação ao desempenho da economia para este ano, embora Portugal só deva voltar a crescer em 2013.
“Apesar de a economia se ter contraído 1,5%, este resultado acabou por ser melhor do que qualquer estimativa que tinha sido realizada”, afirmou o deputado Miguel Frasquilho, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.
“É evidente que não estamos satisfeitos, porque é uma recessão, de toda a maneira é melhor ter uma recessão de 1,5% do que ter uma recessão de 2% ou 2,5% como chegou a ser apontado”, acrescentou.
O valor hoje avançado pelo INE é ligeiramente menos negativo do que as estimativas do Banco de Portugal (BdP) e do Governo - que esperavam uma recessão de -1,6 por cento para 2011.
“Os dados que hoje o INE publica mostram um país parado, um país economicamente paralisado, onde não se vislumbra qualquer possibilidade de crescimento económico e de criação de emprego.”
“Há um dado muito significativo nesses dados apresentados pelo INE, que é a baixa muito significativa no quatro trimestre, no final do ano, o que mostra que a recessão em 2012 vai ser muito maior que em 2011.”
: “Os dados hoje conhecidos têm o rosto de um rombo brutal patrocinado pelas políticas de Vítor Gaspar e Passos Coelho.”
: “Apesar de a economia se ter contraído 1,5%, este resultado acabou por ser melhor do que qualquer estimativa.”
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O PS diz que os números do PIB de 2011 hoje conhecidos mostram um país “economicamente paralisado”, sem “qualquer possibilidade de crescimento”, resultado de medidas como o corte dos subsídios de Natal.
“Os dados que hoje o INE publica mostram um país parado, um país economicamente paralisado, onde não se vislumbra qualquer possibilidade de crescimento económico e de criação de emprego”, disse Eurico Dias, do secretariado nacional do PS, numa declaração aos jornalistas no Parlamento.
O dirigente socialista destacou que “o país regista no quarto trimestre [de 2011] um decréscimo fortíssimo dos indicadores de evolução da economia, em particular porque as famílias pararam o seu consumo”, considerando que se trata de um “impacto fortíssimo” do corte em 50% dos subsídios de Natal.
O PIB de Portugal diminuiu 1,5 por cento em 2011 por comparação com o ano anterior, segundo uma estimativa rápida das contas nacionais hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O produto sofreu uma queda de 1,3% face ao trimestre anterior, e 2,7% homólogos, sobretudo devido à queda do consumo interno e do investimento
O PCP defendeu por seu lado que a diminuição do PIB confirma que o país caminha para “o desastre económico e social” devido à política de austeridade.
“Há um dado muito significativo nesses dados apresentados pelo INE, que é a baixa muito significativa no quatro trimestre, no final do ano, o que mostra que a recessão em 2012 vai ser muito maior que em 2011”, afirmou Jorge Pires, da comissão política do Comité Central do PCP.
O Bloco de Esquerda considera que os números do PIB de 2011 são “um rombo brutal” na economia portuguesa “patrocinado” pelo Governo ao decidir cortar nos subsídios de Natal. “Os dados hoje conhecidos têm o rosto de um rombo brutal patrocinado pelas políticas de Vítor Gaspar e Passos Coelho. Os próprios dados do desemprego da OCDE dão conta deste deslize brutal na economia portuguesa”, disse o deputado do BE Pedro Filipe Santos, numa declaração no Parlamento.
“Se há um recessão de 1,5 em 2011, nós percebemos que ela é alcançada com um deslize brutal no último trimestre com aquela que foi a medida fundamental do Governo de Passos Coelho em 2011, o corte de metade do subsídio de Natal dos portugueses. E com isso não há exportações que nos valham porque vão ao bolso dos portugueses, cortam no rendimento das famílias”, defendeu o deputado.
O PSD preferiu realçar que a recessão em 2011 “acabou por ser” inferior às estimativas, o que deixa “algumas expectativas” em relação ao desempenho da economia para este ano, embora Portugal só deva voltar a crescer em 2013.
“Apesar de a economia se ter contraído 1,5%, este resultado acabou por ser melhor do que qualquer estimativa que tinha sido realizada”, afirmou o deputado Miguel Frasquilho, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.
“É evidente que não estamos satisfeitos, porque é uma recessão, de toda a maneira é melhor ter uma recessão de 1,5% do que ter uma recessão de 2% ou 2,5% como chegou a ser apontado”, acrescentou.
O valor hoje avançado pelo INE é ligeiramente menos negativo do que as estimativas do Banco de Portugal (BdP) e do Governo - que esperavam uma recessão de -1,6 por cento para 2011.
“Os dados que hoje o INE publica mostram um país parado, um país economicamente paralisado, onde não se vislumbra qualquer possibilidade de crescimento económico e de criação de emprego.”
“Há um dado muito significativo nesses dados apresentados pelo INE, que é a baixa muito significativa no quatro trimestre, no final do ano, o que mostra que a recessão em 2012 vai ser muito maior que em 2011.”
: “Os dados hoje conhecidos têm o rosto de um rombo brutal patrocinado pelas políticas de Vítor Gaspar e Passos Coelho.”
: “Apesar de a economia se ter contraído 1,5%, este resultado acabou por ser melhor do que qualquer estimativa.”