PSD diz que o objectivo do défice tornou-se “bastante mais difícil”

01-07-2012
marcar artigo

O défice orçamental no primeiro trimestre agravou-se para 7,9% do PIB (produto interno bruto), ficando acima da meta de 4,5% prevista para o final do ano e acima dos 7,5% verificados em igual período de 2011.

Perante estes dados, o deputado social-democrata Miguel Frasquilho considerou que o défice público neste primeiro trimestre do ano atingiu “um valor que merece preocupação, que confirma os riscos e as incertezas que a execução orçamental até Maio já tinha mostrado” e que os objectivos do défice para o final de 2012 – 4,5 por cento – tornaram-se “bastante mais difíceis”.

Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor nominal do défice das Administrações Públicas em contabilidade nacional – a óptica que conta para Bruxelas – atingiu 3217 milhões de euros, valor que compara com 3097 milhões de euros registados no final do primeiro trimestre do ano passado.

Despesa pública em queda

“Esses riscos e incertezas são muito grandes, sobretudo na evolução da receita fiscal, das contribuições sociais e nos apoios sociais que estão a ser concedidos. No que toca à despesa pública – aqui as notícias são mais agradáveis –, caiu face ao trimestre homólogo anterior 2,2%”, disse.

Ainda de acordo com Miguel Frasquilho, a despesa primária (descontando os juros) caiu 4,2%, o que “significa que os objectivos da despesa, mesmo sem as medidas mais emblemáticas de 2012, que vão ser sentidas nos terceiro e quarto trimestre do ano – com os cortes nos subsídios de férias e de natal – já estão a descer mais do que o previsto”. “Isto marca uma diferença grande face ao que tinha acontecido em anos anteriores”, acrescentou.

O défice orçamental no primeiro trimestre agravou-se para 7,9% do PIB (produto interno bruto), ficando acima da meta de 4,5% prevista para o final do ano e acima dos 7,5% verificados em igual período de 2011.

Perante estes dados, o deputado social-democrata Miguel Frasquilho considerou que o défice público neste primeiro trimestre do ano atingiu “um valor que merece preocupação, que confirma os riscos e as incertezas que a execução orçamental até Maio já tinha mostrado” e que os objectivos do défice para o final de 2012 – 4,5 por cento – tornaram-se “bastante mais difíceis”.

Segundo os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor nominal do défice das Administrações Públicas em contabilidade nacional – a óptica que conta para Bruxelas – atingiu 3217 milhões de euros, valor que compara com 3097 milhões de euros registados no final do primeiro trimestre do ano passado.

Despesa pública em queda

“Esses riscos e incertezas são muito grandes, sobretudo na evolução da receita fiscal, das contribuições sociais e nos apoios sociais que estão a ser concedidos. No que toca à despesa pública – aqui as notícias são mais agradáveis –, caiu face ao trimestre homólogo anterior 2,2%”, disse.

Ainda de acordo com Miguel Frasquilho, a despesa primária (descontando os juros) caiu 4,2%, o que “significa que os objectivos da despesa, mesmo sem as medidas mais emblemáticas de 2012, que vão ser sentidas nos terceiro e quarto trimestre do ano – com os cortes nos subsídios de férias e de natal – já estão a descer mais do que o previsto”. “Isto marca uma diferença grande face ao que tinha acontecido em anos anteriores”, acrescentou.

marcar artigo