Frasquilho preocupado com efeitos do chumbo do TC

07-07-2012
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O deputado considera “preocupante” a decisão do TC, que chumbou os cortes nos subsídios de férias e de natal dos funcionários públicos e reformados a partir de 2012.

"Considero uma decisão que é preocupante para o nosso país por vários motivos, desde logo em termos internacionais penso que pode não ser bem compreendido", salientou Frasquilho à margem de um seminário no Conselho Económico e Social.

"Portugal tem realizado um esforço muito grande para cumprir o que está no memorando" e este também aconselha a consolidação orçamental em "cerca de dois terços do lado da despesa, um terço do lado da receita", avançou o deputado.

"O que verificamos é que com esta decisão essas metas estão colocadas em causa" porque, tal como o Primeiro-Ministro já indicou, "vai ter que ser encontrada uma medida com efeito semelhante à suspensão dos subsídios" e "vai afectar toda a economia". "Só estou a ver um imposto extraordinário", concluiu.

Miguel Frasquilho teme "que os efeitos sobre toda a economia possam ser mais gravosos do que aquilo que temos tido até aqui". "É uma decisão que não consigo compreender e penso que não é boa para o nosso país", adiantou o deputado.

"O que vimos através da decisão do Tribunal Constitucional é que, pelos vistos, para substituir esta decisão vai ser preciso lançar um imposto, uma sobretaxa, sobre toda a economia.-É esta, penso eu, a alternativa que está em cima da mesa. Confesso que não consigo imaginar outra", concluiu.

O deputado considera “preocupante” a decisão do TC, que chumbou os cortes nos subsídios de férias e de natal dos funcionários públicos e reformados a partir de 2012.

"Considero uma decisão que é preocupante para o nosso país por vários motivos, desde logo em termos internacionais penso que pode não ser bem compreendido", salientou Frasquilho à margem de um seminário no Conselho Económico e Social.

"Portugal tem realizado um esforço muito grande para cumprir o que está no memorando" e este também aconselha a consolidação orçamental em "cerca de dois terços do lado da despesa, um terço do lado da receita", avançou o deputado.

"O que verificamos é que com esta decisão essas metas estão colocadas em causa" porque, tal como o Primeiro-Ministro já indicou, "vai ter que ser encontrada uma medida com efeito semelhante à suspensão dos subsídios" e "vai afectar toda a economia". "Só estou a ver um imposto extraordinário", concluiu.

Miguel Frasquilho teme "que os efeitos sobre toda a economia possam ser mais gravosos do que aquilo que temos tido até aqui". "É uma decisão que não consigo compreender e penso que não é boa para o nosso país", adiantou o deputado.

"O que vimos através da decisão do Tribunal Constitucional é que, pelos vistos, para substituir esta decisão vai ser preciso lançar um imposto, uma sobretaxa, sobre toda a economia.-É esta, penso eu, a alternativa que está em cima da mesa. Confesso que não consigo imaginar outra", concluiu.

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