Bairro dos Lóios: Fundação D. Pedro IV reúne com 96 famílias

21-01-2012
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Responsáveis da Fundação D. Pedro IV (proprietária de cerca de 1400 fogos nos bairros dos Lóios e Amendoeiras, que recebeu do extinto IGAPHE por doação) reúnem-se, esta tarde, com 96 famílias carenciadas que aguardam uma habitação social em regime de renda apoiada.

O encontro surge duas semanas depois de o Tribunal Central Administrativo Sul ter julgado improcedente, por não provado, o pedido de suspensão de eficácia da deliberação do conselho de administração da Fundação que determina a aplicação do regime de renda apoiada.´

A reunião acontece ainda numa altura em que os moradores dos bairros dos Lóios - geridos pela referida fundação - travam uma "batalha" pela alteração do decreto-lei nº 166/93, de 7 de Maio, que define a renda apoiada, por entenderem que está "a traduzir-se na prática de valores de renda desfasados da realidade económica e social das famílias, não salvaguardando os verdadeiros direitos dos moradores".

Garantem que as rendas aumentaram, em média, 800 a 900%.A Fundação rejeita tais argumentos "É socialmente inaceitável 96 famílias aguardarem a atribuição de uma habitação enquanto moradores que habitam há 30 anos numa habitação a pagar, em média, oito euros de renda, contestam a aplicação de uma renda segundo os rendimentos (lei da renda apoiada) e reivindicam o reconhecimento ao direito de propriedade dos fogos".

Os responsáveis da Fundação sublinham que o parecer da Procuradoria-geral da República (datado de Maio) conclui pela legitimidade da aplicação da renda apoiada, tal como a sentença proferida agora pelo tribunal. Recorda ainda, para suavizar a polémica, que após conversações com a Secretaria de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, disponibilizou-se para alargar o período de transição na aplicação da renda apoiada, de dois para cinco anos. TR

In jornal de Notícias, 25 de Novembro de 2006


Responsáveis da Fundação D. Pedro IV (proprietária de cerca de 1400 fogos nos bairros dos Lóios e Amendoeiras, que recebeu do extinto IGAPHE por doação) reúnem-se, esta tarde, com 96 famílias carenciadas que aguardam uma habitação social em regime de renda apoiada.

O encontro surge duas semanas depois de o Tribunal Central Administrativo Sul ter julgado improcedente, por não provado, o pedido de suspensão de eficácia da deliberação do conselho de administração da Fundação que determina a aplicação do regime de renda apoiada.´

A reunião acontece ainda numa altura em que os moradores dos bairros dos Lóios - geridos pela referida fundação - travam uma "batalha" pela alteração do decreto-lei nº 166/93, de 7 de Maio, que define a renda apoiada, por entenderem que está "a traduzir-se na prática de valores de renda desfasados da realidade económica e social das famílias, não salvaguardando os verdadeiros direitos dos moradores".

Garantem que as rendas aumentaram, em média, 800 a 900%.A Fundação rejeita tais argumentos "É socialmente inaceitável 96 famílias aguardarem a atribuição de uma habitação enquanto moradores que habitam há 30 anos numa habitação a pagar, em média, oito euros de renda, contestam a aplicação de uma renda segundo os rendimentos (lei da renda apoiada) e reivindicam o reconhecimento ao direito de propriedade dos fogos".

Os responsáveis da Fundação sublinham que o parecer da Procuradoria-geral da República (datado de Maio) conclui pela legitimidade da aplicação da renda apoiada, tal como a sentença proferida agora pelo tribunal. Recorda ainda, para suavizar a polémica, que após conversações com a Secretaria de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, disponibilizou-se para alargar o período de transição na aplicação da renda apoiada, de dois para cinco anos. TR

In jornal de Notícias, 25 de Novembro de 2006

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