Escreve o Rui Castro no 31 da Armada [negritos meus]:
«Quanto às falências, desculpem, mas não consigo deixar de as conceber como uma perversidade do sistema. Inevitáveis, por vezes, mas não necessariamente positivas, como os meus amigos insistem em afirmar. É a famosa tese do mal menor. Recuso-me a aceitar que a doença seja ao mesmo tempo a vacina. As falências ocorrem por que alguma coisa correu mal. E se os mercados deviam aprender com os erros em que aqueles que neles actuam persistem, é para mim evidente que o Estado não pode lavar as suas mãos, demitindo-se da sua função reguladora e não tentando evitar o erro.»
Escreve o Rui Castro no 31 da Armada [negritos meus]:
«Quanto às falências, desculpem, mas não consigo deixar de as conceber como uma perversidade do sistema. Inevitáveis, por vezes, mas não necessariamente positivas, como os meus amigos insistem em afirmar. É a famosa tese do mal menor. Recuso-me a aceitar que a doença seja ao mesmo tempo a vacina. As falências ocorrem por que alguma coisa correu mal. E se os mercados deviam aprender com os erros em que aqueles que neles actuam persistem, é para mim evidente que o Estado não pode lavar as suas mãos, demitindo-se da sua função reguladora e não tentando evitar o erro.»