na senda do disparate socrático

05-11-2013
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na senda do disparate socrático

Portugal tem uma imensa falta de capitais e de capitalistas. De gente com algum dinheiro que o queira reproduzir criando empresas e emprego. Os impostos altos, a situação da falta de crédito na banca e a quase inexistência de capitais estrangeiros (em fuga para outros destinos mais convidativos), têm originado falências em catadupa e aumentado exponencialmente o desemprego. Perante esta situação, em que é uma evidência a necessidade que o país tem de gerar e atrair capitais e capitalistas, o que faz o governo «liberal« de Pedro Passos Coelho? Cria um imposto especial sobre os «ricos», pois então, sendo que o conceito de «rico», ainda legalmente impreciso, deverá ser provavelmente latíssimo quando o próximo orçamento de estado o determinar… Cavaco apoia e os socialistas do PS, liderados pelo inspirado Tó-Zé Seguro, não querem ficar atrás dos socialistas do PSD e do CDS, logo, apoiam também. A medida é, contudo, um erro translúcido, e de nada parecem valer os avisos de Medina Carreira e de alguns fiscalistas para o tamanho do disparate: o governo parece ser-lhes indiferente, como o foi também o governo de José Sócrates a avisos e advertências semelhantes feitos, por vezes, pelas mesmas pessoas. A continuar a empobrecer desta maneira o país, sempre por causa do calote das finanças públicas, hão-de explicar depois como irá a economia portuguesa recuperar.

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Portugal tem uma imensa falta de capitais e de capitalistas. De gente com algum dinheiro que o queira reproduzir criando empresas e emprego. Os impostos altos, a situação da falta de crédito na banca e a quase inexistência de capitais estrangeiros (em fuga para outros destinos mais convidativos), têm originado falências em catadupa e aumentado exponencialmente o desemprego. Perante esta situação, em que é uma evidência a necessidade que o país tem de gerar e atrair capitais e capitalistas, o que faz o governo «liberal« de Pedro Passos Coelho? Cria um imposto especial sobre os «ricos», pois então, sendo que o conceito de «rico», ainda legalmente impreciso, deverá ser provavelmente latíssimo quando o próximo orçamento de estado o determinar… Cavaco apoia e os socialistas do PS, liderados pelo inspirado Tó-Zé Seguro, não querem ficar atrás dos socialistas do PSD e do CDS, logo, apoiam também. A medida é, contudo, um erro translúcido, e de nada parecem valer os avisos de Medina Carreira e de alguns fiscalistas para o tamanho do disparate: o governo parece ser-lhes indiferente, como o foi também o governo de José Sócrates a avisos e advertências semelhantes feitos, por vezes, pelas mesmas pessoas. A continuar a empobrecer desta maneira o país, sempre por causa do calote das finanças públicas, hão-de explicar depois como irá a economia portuguesa recuperar.

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