Os momentos difíceis do Prof. Braga da Cruz « BLASFÉMIAS

06-07-2011
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Sempre que o reitor da Católica exprime publicamente as suas opiniões fica-se com a estranha impressão de alguma falta de siso. Ou, pelo menos, de menor contacto com a realidade.

Há tempos pediu que o acesso aos espaços de diversão nocturna fossem proibidos (ele disse restringidos) para os estudantes universitários. Agora, com o tom de quem se exprime em nome da Igreja mas ressalvando que o fazia «a título pessoal» (corrigido por reparo do TAF), junta-se ao coro político-estratégico que o Episcopado anda a lançar (imitando o exemplo desastroso de Espanha), partidarizando-se, atacando o Governo como se integrasse uma força política da oposição.

Sobretudo, pede dinheiro: para a sua instituição e para as escolas católicas em geral na continuação da senda da irracional pedinchice de dinheiros públicos para aquilo que diz ser privado. Depois, exige benefícios vários: na fiscalização administrativa; nos impostos e taxas. Pontapeia o mais elementar direito de liberdade religiosa: “Não é admissível que se estenda apenas a assistência religiosa a quem o pedir…”. E, ainda a macaquear o caso espanhol, repristina a não-questão da disciplina de Religião nas escolas. E repisa os disparates históricos, tão na moda, ultimamente, acerca da I República.

Mas fica, neste caso como noutros, a sensação de que se lhe pagarem o dinheirinho que tanto pedem, todas essas ‘dificuldades’ serão esquecidas…

Mas há exemplos mais dramáticos – não vem no texto mas surgiu no som da rádio: o reitor da Católica fundamentou o tratamento de favor que quer para a Igreja na comparação do peso desta com o da CGTP!!!

É demasiado ridículo e não é a ténue salvaguarda de o dizer «a título pessoal» que liberta a Igreja da perplexidade comum (corrigido).

Braga da Cruz, se continuar a falar como o tem feito, arrisca-se a ser para a Igreja aquilo que Rui Gomes da Silva é para o PSD: um excelente argumento ‘a contrario’, um penoso embaraço que ainda não se pode desmentir publicamente enquanto todos rezam para que se cale.

ADENDA (novamente graças ao TAF): Igreja assume que críticas de Braga da Cruz também são as suas.

Sempre que o reitor da Católica exprime publicamente as suas opiniões fica-se com a estranha impressão de alguma falta de siso. Ou, pelo menos, de menor contacto com a realidade.

Há tempos pediu que o acesso aos espaços de diversão nocturna fossem proibidos (ele disse restringidos) para os estudantes universitários. Agora, com o tom de quem se exprime em nome da Igreja mas ressalvando que o fazia «a título pessoal» (corrigido por reparo do TAF), junta-se ao coro político-estratégico que o Episcopado anda a lançar (imitando o exemplo desastroso de Espanha), partidarizando-se, atacando o Governo como se integrasse uma força política da oposição.

Sobretudo, pede dinheiro: para a sua instituição e para as escolas católicas em geral na continuação da senda da irracional pedinchice de dinheiros públicos para aquilo que diz ser privado. Depois, exige benefícios vários: na fiscalização administrativa; nos impostos e taxas. Pontapeia o mais elementar direito de liberdade religiosa: “Não é admissível que se estenda apenas a assistência religiosa a quem o pedir…”. E, ainda a macaquear o caso espanhol, repristina a não-questão da disciplina de Religião nas escolas. E repisa os disparates históricos, tão na moda, ultimamente, acerca da I República.

Mas fica, neste caso como noutros, a sensação de que se lhe pagarem o dinheirinho que tanto pedem, todas essas ‘dificuldades’ serão esquecidas…

Mas há exemplos mais dramáticos – não vem no texto mas surgiu no som da rádio: o reitor da Católica fundamentou o tratamento de favor que quer para a Igreja na comparação do peso desta com o da CGTP!!!

É demasiado ridículo e não é a ténue salvaguarda de o dizer «a título pessoal» que liberta a Igreja da perplexidade comum (corrigido).

Braga da Cruz, se continuar a falar como o tem feito, arrisca-se a ser para a Igreja aquilo que Rui Gomes da Silva é para o PSD: um excelente argumento ‘a contrario’, um penoso embaraço que ainda não se pode desmentir publicamente enquanto todos rezam para que se cale.

ADENDA (novamente graças ao TAF): Igreja assume que críticas de Braga da Cruz também são as suas.

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