Grammy latino da ONU

25-08-2015
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Grammy latino da ONU

O discurso de Sampaio ao receber o Grammy latino uma distinção qualquer da ONU foi muito, muito bom. Agradeceu aos portugueses, coisa que apreciei na minha condição de português que tolerou – que remédio – Sampaio na presidência, e disse coisas muito bonitas sobre todos nós, que somos um povo bom ao ponto de evidenciar que o melhor de Portugal é, precisamente, ter os portugueses. Um holandês nunca diria tal coisa, diria sempre que o pior da Holanda são os holandeses; nós não, nós reconhecemos no espelho todas as virtudes que, aparentemente, o resto do mundo anda a ignorar.

Há, porém, vida além dos portugueses, mesmo que brilhantes, generosos, lindos e espadaúdos, amigos, afilhados, companheiros ou simplesmente atraentes de avental; existe, também, a honra de nos vermos retratados na atribuição de um Grammy latino reconhecimento da ONU na figura de um ex-presidente que demitiu um governo para permitir a eleição de um senhor que presentemente se encontra na prisão, não pela sua obra mais notória – falir um país – e sim pela felicidade de ter amigos generosos, tal como mencionado pelo doutor Sampaio aos tolos estrangeiros, uma virtude de todos os portugueses, mesmo os que não são arguidos.

Parabéns, doutor Sampaio! E parabéns para mim, de acordo com o doutor Sampaio.

Grammy latino da ONU

O discurso de Sampaio ao receber o Grammy latino uma distinção qualquer da ONU foi muito, muito bom. Agradeceu aos portugueses, coisa que apreciei na minha condição de português que tolerou – que remédio – Sampaio na presidência, e disse coisas muito bonitas sobre todos nós, que somos um povo bom ao ponto de evidenciar que o melhor de Portugal é, precisamente, ter os portugueses. Um holandês nunca diria tal coisa, diria sempre que o pior da Holanda são os holandeses; nós não, nós reconhecemos no espelho todas as virtudes que, aparentemente, o resto do mundo anda a ignorar.

Há, porém, vida além dos portugueses, mesmo que brilhantes, generosos, lindos e espadaúdos, amigos, afilhados, companheiros ou simplesmente atraentes de avental; existe, também, a honra de nos vermos retratados na atribuição de um Grammy latino reconhecimento da ONU na figura de um ex-presidente que demitiu um governo para permitir a eleição de um senhor que presentemente se encontra na prisão, não pela sua obra mais notória – falir um país – e sim pela felicidade de ter amigos generosos, tal como mencionado pelo doutor Sampaio aos tolos estrangeiros, uma virtude de todos os portugueses, mesmo os que não são arguidos.

Parabéns, doutor Sampaio! E parabéns para mim, de acordo com o doutor Sampaio.

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