Debate Parlamentar: Forma ou substância?
Pedro Marques, actual deputado do PS e antigo Secretário de Estado da Segurança Social no Governo de José Sócrates, ilustrou bem, a posteriori, a forma (e o estilo) de fazer política do anterior Governo e do “grupo socialista Socrático”. Assim, a pretexto da confiança e da sua necessidade na vida económica, criticou, na sua intervenção parlamentar de hoje, o Governo e, em particular, o actual Ministro das Finanças, por dizerem a verdade! Ou seja, anunciarem já uma medida grave e dura (corte nos subsídios de Natal) que só será implementada daqui a seis meses.
Nas palavras do confiante Pedro Marques, os consumidores ficariam, desde já e até daqui a seis meses, a viver num estado deprimido e de falta de confiança, por saberem, agora e com pré-aviso, aquilo que iriam sofrer no Natal.
No seu estilo nada ortodoxo, sob o ponto de vista parlamentar, Vitor Gaspar, quase em tom de tranquila e vagarosa aula, lá foi dizendo aquilo que parece óbvio: faz mais pela confiança dizer-se a verdade, do que escondê-la ou “vender” uma mentira pregada, daquelas que nos fomos habituando a ouvir durante os últimos tempos e que originaram, por exemplo, num só ano, 5 rectificações orçamentais. Precisamente pelo Governo de que fazia parte Pedro Marques…
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Debate Parlamentar: Forma ou substância?
Pedro Marques, actual deputado do PS e antigo Secretário de Estado da Segurança Social no Governo de José Sócrates, ilustrou bem, a posteriori, a forma (e o estilo) de fazer política do anterior Governo e do “grupo socialista Socrático”. Assim, a pretexto da confiança e da sua necessidade na vida económica, criticou, na sua intervenção parlamentar de hoje, o Governo e, em particular, o actual Ministro das Finanças, por dizerem a verdade! Ou seja, anunciarem já uma medida grave e dura (corte nos subsídios de Natal) que só será implementada daqui a seis meses.
Nas palavras do confiante Pedro Marques, os consumidores ficariam, desde já e até daqui a seis meses, a viver num estado deprimido e de falta de confiança, por saberem, agora e com pré-aviso, aquilo que iriam sofrer no Natal.
No seu estilo nada ortodoxo, sob o ponto de vista parlamentar, Vitor Gaspar, quase em tom de tranquila e vagarosa aula, lá foi dizendo aquilo que parece óbvio: faz mais pela confiança dizer-se a verdade, do que escondê-la ou “vender” uma mentira pregada, daquelas que nos fomos habituando a ouvir durante os últimos tempos e que originaram, por exemplo, num só ano, 5 rectificações orçamentais. Precisamente pelo Governo de que fazia parte Pedro Marques…