50 sombras de Costa: uma história de vampiros

10-10-2015
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50 sombras de Costa: uma história de vampiros

Muito boa gente aponta para a possibilidade do despeitado Costa levar o bluff avante numa fuga em frente para salvar o coiro da obsolescência para si criada em 4 de Outubro. Considero que estão errados que seja bluff, é imbecilidade, algo bem mais perigoso.

Em primeiro lugar, a obsolescência de Costa não foi criada em 4 de Outubro de 2015 e sim em 25 de Outubro de 1999, altura em que tomou posse como Ministro da Justiça já em plena falência do modelo social-democrata a que pejorativamente – e justamente – se designa por “centrão”. Um dos responsáveis no executivo pela “década perdida”, dali não sai nada que não sejam fugas para a frente, seja para manter a liderança de um partido delapidado de ideologia, seja para manter a ilusão da rocambolesca farsa de um modelo de sociedade suportado por um número decrescente de activos e crescentemente ressentidos com passivos.

Em segundo lugar, porque Costa é um produto da trampa partidária existente para alimentar clientelas de oportunistas pendurados nas oportunidades que o Estado permite ao engalfinhar toda e qualquer actividade económica no país, seja pelos grupos periféricos de influência (observatórios, fundações, academia, lixo em geral), seja pelo caciquismo que começa da quelha, vai pela junta, passa pela autarquia e acaba na secretaria de estado.

Em terceiro lugar, porque Costa é apoiado por calhaus burgueses, afilhados da oligarquia bafienta do caso anterior, putos que oscilam entre a imagética yuppy com laivos metrossexuais, atrasadinha no tempo e deformada no espaço, como tudo neste país, de javardos obcecados com o poder: com o proselitismo marxista da criação da realidade através da mutação de significado lexical, com o acesso tranquilo a drogas recreativas e restantes benesses da maquineta de Estado, isto sem negligenciarem o sex appeal que um chicote causa nos acólitos embevecidos no homoeroticismo directamente descendente da figura do senhor da terra ou, nos tempos modernos, de likes no Facebook da massa informe de desejosos por serem escolhidos para a massagem que será instagramada.

Por tudo isto, Costa é um mero veículo. Porém, não se deve negligenciar o poder destrutivo que emana do azedume de um despeitado.

50 sombras de Costa: uma história de vampiros

Muito boa gente aponta para a possibilidade do despeitado Costa levar o bluff avante numa fuga em frente para salvar o coiro da obsolescência para si criada em 4 de Outubro. Considero que estão errados que seja bluff, é imbecilidade, algo bem mais perigoso.

Em primeiro lugar, a obsolescência de Costa não foi criada em 4 de Outubro de 2015 e sim em 25 de Outubro de 1999, altura em que tomou posse como Ministro da Justiça já em plena falência do modelo social-democrata a que pejorativamente – e justamente – se designa por “centrão”. Um dos responsáveis no executivo pela “década perdida”, dali não sai nada que não sejam fugas para a frente, seja para manter a liderança de um partido delapidado de ideologia, seja para manter a ilusão da rocambolesca farsa de um modelo de sociedade suportado por um número decrescente de activos e crescentemente ressentidos com passivos.

Em segundo lugar, porque Costa é um produto da trampa partidária existente para alimentar clientelas de oportunistas pendurados nas oportunidades que o Estado permite ao engalfinhar toda e qualquer actividade económica no país, seja pelos grupos periféricos de influência (observatórios, fundações, academia, lixo em geral), seja pelo caciquismo que começa da quelha, vai pela junta, passa pela autarquia e acaba na secretaria de estado.

Em terceiro lugar, porque Costa é apoiado por calhaus burgueses, afilhados da oligarquia bafienta do caso anterior, putos que oscilam entre a imagética yuppy com laivos metrossexuais, atrasadinha no tempo e deformada no espaço, como tudo neste país, de javardos obcecados com o poder: com o proselitismo marxista da criação da realidade através da mutação de significado lexical, com o acesso tranquilo a drogas recreativas e restantes benesses da maquineta de Estado, isto sem negligenciarem o sex appeal que um chicote causa nos acólitos embevecidos no homoeroticismo directamente descendente da figura do senhor da terra ou, nos tempos modernos, de likes no Facebook da massa informe de desejosos por serem escolhidos para a massagem que será instagramada.

Por tudo isto, Costa é um mero veículo. Porém, não se deve negligenciar o poder destrutivo que emana do azedume de um despeitado.

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