o terceiro debate

27-10-2014
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o terceiro debate

Aécio Neves perdeu a eleição de hoje no terceiro debate televisivo, quando, convencido que teria um confronto civilizado com Dilma, a «presidenta» o apanhou desprevenido, atacando-o com uma inaudita violência, tendo-o deixado por diversas vezes desconfortável frente às câmaras e perante milhões de brasileiros. Recuperaria magnificamente no último confronto televisivo, quando deixou Dilma completamente atarantada, mas foi tarde demais para recuperar. Até ao terceiro debate, Aécio estava na frente em todas as pesquisas eleitorais, caiu a partir daí e recuperou um pouco depois de sexta-feira. Mas não o suficiente para ganhar.

O Brasil inicia assim um ciclo de mais quatro anos de PT, após doze consecutivos. As instituições brasileiras e a economia do país estão excessivamente frágeis para aguentar, com saúde, mais do mesmo, e o que se prevê é que o que aí vem seja ainda pior. É que, ao contrário de Lula que foi sempre um pragmático, Dilma tem convicções ideológicas e já as anunciou. Ela acredita na intervenção do estado na economia, no dirigismo e na planificação governamental. Não quer um Banco Central autónomo do governo, desconfia da iniciativa privada, quer fechar o país ao investimento estrangeiro e abri-lo ao terceiro-mundismo latino-americano, pretende manipular preços e estimular o consumo à conta de crédito fictício, acredita no assistencialismo estatal e na subsídio-dependência. Uma tragédia, em cima de uma situação económica que é já muito grave. E, depois, há ainda o grave problema da corrupção, que, a par com o da violência, ameaça transformar-se na imagem de marca do país, e que é o caldo de cultura onde vegeta o dito Partido dos Trabalhadores.

Mas os resultados de hoje são uma oportunidade para que o PSDB aprenda a fazer oposição. O modelo norte-americano seguido pelo partido, sem chefia clara que corporize uma alternativa ao poder durante praticamente os quatro anos do mandato presidencial, deu nisto. O PSDB e toda a oposição precisam de um líder inequívoco, já a partir de hoje, que marque Dilma Rousseff e o seu próximo governo. O futuro do Brasil dependerá, em boa parte, disso.

o terceiro debate

Aécio Neves perdeu a eleição de hoje no terceiro debate televisivo, quando, convencido que teria um confronto civilizado com Dilma, a «presidenta» o apanhou desprevenido, atacando-o com uma inaudita violência, tendo-o deixado por diversas vezes desconfortável frente às câmaras e perante milhões de brasileiros. Recuperaria magnificamente no último confronto televisivo, quando deixou Dilma completamente atarantada, mas foi tarde demais para recuperar. Até ao terceiro debate, Aécio estava na frente em todas as pesquisas eleitorais, caiu a partir daí e recuperou um pouco depois de sexta-feira. Mas não o suficiente para ganhar.

O Brasil inicia assim um ciclo de mais quatro anos de PT, após doze consecutivos. As instituições brasileiras e a economia do país estão excessivamente frágeis para aguentar, com saúde, mais do mesmo, e o que se prevê é que o que aí vem seja ainda pior. É que, ao contrário de Lula que foi sempre um pragmático, Dilma tem convicções ideológicas e já as anunciou. Ela acredita na intervenção do estado na economia, no dirigismo e na planificação governamental. Não quer um Banco Central autónomo do governo, desconfia da iniciativa privada, quer fechar o país ao investimento estrangeiro e abri-lo ao terceiro-mundismo latino-americano, pretende manipular preços e estimular o consumo à conta de crédito fictício, acredita no assistencialismo estatal e na subsídio-dependência. Uma tragédia, em cima de uma situação económica que é já muito grave. E, depois, há ainda o grave problema da corrupção, que, a par com o da violência, ameaça transformar-se na imagem de marca do país, e que é o caldo de cultura onde vegeta o dito Partido dos Trabalhadores.

Mas os resultados de hoje são uma oportunidade para que o PSDB aprenda a fazer oposição. O modelo norte-americano seguido pelo partido, sem chefia clara que corporize uma alternativa ao poder durante praticamente os quatro anos do mandato presidencial, deu nisto. O PSDB e toda a oposição precisam de um líder inequívoco, já a partir de hoje, que marque Dilma Rousseff e o seu próximo governo. O futuro do Brasil dependerá, em boa parte, disso.

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