telegráficas

29-09-2015
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António Costa tomou o PS de assalto. Os portugueses sabem que nas costas dos outros vêem as suas.

António Costa nunca assumiu o passado recente do seu partido. Em vez disso, preferiu passar uma esponja sobre as responsabilidades do mesmo na falência de 2011 e atirar as culpas integralmente para quem veio a seguir. As pessoas não gostam que façam delas parvas.

António Costa encostou o PS à extrema-esquerda, convencido que assim ganharia o voto de protesto mais radical contra a austeridade. Perdeu o centro político onde se ganham as eleições, pôs em fuga o eleitorado conservador e não conseguiu roubar um único voto a esses partidos, que por aí continuam viçosos como nunca. À custa do PS, diga-se.

António Costa, ao contrário do que se diz, desagradou a toda a gente no caso Sócrates. Ao próprio, porque lhe falhou com a solidariedade que ele esperava. À generalidade da opinião pública, porque foi sempre evasivo. Àqueles que abominam o ex-primeiro-ministro, porque não o crucificou na praça pública.

António Costa, depois de quatro anos de dificuldades extremas, prometeu o paraíso terrestre aos portugueses. Os portugueses estão fartos que lhes vendam banha-da-cobra.

Sobre aquilo que mais interessava aos eleitores, a situação económica do país, António Costa delegou responsabilidades numa equipa de «sábios», confessando assim a sua falta de preparação na matéria. Mas é do primeiro-ministro que os portugueses esperam respostas claras.

À falta de argumentos e em estado de desespero provocado pelas sondagens, António Costa aceitou patrocinar uma campanha negra contra os partidos do governo. As campanhas negras nunca deram a vitória a nenhum partido em Portugal. Não será também desta vez que irão dar.

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António Costa tomou o PS de assalto. Os portugueses sabem que nas costas dos outros vêem as suas.

António Costa nunca assumiu o passado recente do seu partido. Em vez disso, preferiu passar uma esponja sobre as responsabilidades do mesmo na falência de 2011 e atirar as culpas integralmente para quem veio a seguir. As pessoas não gostam que façam delas parvas.

António Costa encostou o PS à extrema-esquerda, convencido que assim ganharia o voto de protesto mais radical contra a austeridade. Perdeu o centro político onde se ganham as eleições, pôs em fuga o eleitorado conservador e não conseguiu roubar um único voto a esses partidos, que por aí continuam viçosos como nunca. À custa do PS, diga-se.

António Costa, ao contrário do que se diz, desagradou a toda a gente no caso Sócrates. Ao próprio, porque lhe falhou com a solidariedade que ele esperava. À generalidade da opinião pública, porque foi sempre evasivo. Àqueles que abominam o ex-primeiro-ministro, porque não o crucificou na praça pública.

António Costa, depois de quatro anos de dificuldades extremas, prometeu o paraíso terrestre aos portugueses. Os portugueses estão fartos que lhes vendam banha-da-cobra.

Sobre aquilo que mais interessava aos eleitores, a situação económica do país, António Costa delegou responsabilidades numa equipa de «sábios», confessando assim a sua falta de preparação na matéria. Mas é do primeiro-ministro que os portugueses esperam respostas claras.

À falta de argumentos e em estado de desespero provocado pelas sondagens, António Costa aceitou patrocinar uma campanha negra contra os partidos do governo. As campanhas negras nunca deram a vitória a nenhum partido em Portugal. Não será também desta vez que irão dar.

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