Estará Obama a vender a alma ao diabo?

10-07-2011
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Como é óbvio, só Barack Obama, os maluquinhos liberais americanos e os europeus em busca de fortes experiências espirituais que endeusaram Obama acreditaram que a estratégia de “reunir com os inimigos da América sem pré-condições” (a verdadeira ideia de Obama) teria algum benefício nas relações entre estados. Aquelas pessoas, coitadas, cheias de ressentimentos contra males incontáveis perpetrados pelos malvados ocidentais em geral e os republicanos em particular, que num grito de revolta se dedicavam à proliferação nuclear e a exportar terrorismo, enfim, os desgraçados a que Bush, esse grande vilão, chamou o “eixo do mal”, infelizmente parecem não ter ligado muito à retórica appeaser de Obama. A Coreia do Norte chantageia mais do que nunca e, no Irão, sem se saber muito bem o que aconteceu de facto aos resulados eleitorais, a verdade é que o regime que foi tão cordialmente saudado por Obama há bem pouco tempo se dedica, em grande violência, a reprimir descontentamento político, em desenvergonhado desrespeito das expectativas que esta iluminada administração Obama depositava nele.

Duas notas. Primeira: alguém julga que este descontentamento iraniano existiria desta forma expressiva se George W. Bush não tivesse determinadamente relegado o Irão para a marginalidade internacional, com todas as consequências que tal traz para os iranianos? (Se julgam, aconselha-se que tirem férias de imediato e parem de fumar aquelas coisas feitas em casa). Segunda: vai ser muito interessante ver o que Obama vai escolher (além de verificarmos o que já escolheu); se não aceitar a contagem oficial dos votos e a subsequente actuação das autoridades iranianas, que caminho seguirá? chegarão as palavras? se decidir reconhecer as eleições iranianas, estará a reconhecer a violência que se seguiu, e se mantiver a vontade de se reunir com Ahmadinejad estará a sancionar tudo o que este tiranete fez.

Obama já vendeu a defesa dos direitos humanos das mulheres à sua estranha visão das relações entre Estados Unidos e mundo árabe. Será que vai vender também a defesa de todas as liberdades?

Como é óbvio, só Barack Obama, os maluquinhos liberais americanos e os europeus em busca de fortes experiências espirituais que endeusaram Obama acreditaram que a estratégia de “reunir com os inimigos da América sem pré-condições” (a verdadeira ideia de Obama) teria algum benefício nas relações entre estados. Aquelas pessoas, coitadas, cheias de ressentimentos contra males incontáveis perpetrados pelos malvados ocidentais em geral e os republicanos em particular, que num grito de revolta se dedicavam à proliferação nuclear e a exportar terrorismo, enfim, os desgraçados a que Bush, esse grande vilão, chamou o “eixo do mal”, infelizmente parecem não ter ligado muito à retórica appeaser de Obama. A Coreia do Norte chantageia mais do que nunca e, no Irão, sem se saber muito bem o que aconteceu de facto aos resulados eleitorais, a verdade é que o regime que foi tão cordialmente saudado por Obama há bem pouco tempo se dedica, em grande violência, a reprimir descontentamento político, em desenvergonhado desrespeito das expectativas que esta iluminada administração Obama depositava nele.

Duas notas. Primeira: alguém julga que este descontentamento iraniano existiria desta forma expressiva se George W. Bush não tivesse determinadamente relegado o Irão para a marginalidade internacional, com todas as consequências que tal traz para os iranianos? (Se julgam, aconselha-se que tirem férias de imediato e parem de fumar aquelas coisas feitas em casa). Segunda: vai ser muito interessante ver o que Obama vai escolher (além de verificarmos o que já escolheu); se não aceitar a contagem oficial dos votos e a subsequente actuação das autoridades iranianas, que caminho seguirá? chegarão as palavras? se decidir reconhecer as eleições iranianas, estará a reconhecer a violência que se seguiu, e se mantiver a vontade de se reunir com Ahmadinejad estará a sancionar tudo o que este tiranete fez.

Obama já vendeu a defesa dos direitos humanos das mulheres à sua estranha visão das relações entre Estados Unidos e mundo árabe. Será que vai vender também a defesa de todas as liberdades?

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