Aumento de impostos? E que tal cortar despesa?

30-06-2011
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Camilo Lourenço (Jornal de Negócios)

Ao dizer o que disse, Constâncio fez (involuntariamente ou não) um grande “favor” ao Governo: preparou o caminho para, mais tarde, o ministro partilhar a culpa do aumento com o governador. Estilo “até o banco central diz que não há outra solução”. É escusado dizer que Constâncio cometeu um erro. Gravíssimo. Não porque vai ficar como co-progenitor do aumento de impostos. Mas porque, como banqueiro central, o seu dever é dizer ao Governo (e ao Parlamento) o óbvio: ou cortamos despesa pública, ou caminhamos a passos largos para o abismo. Basta lembrar aos deputados quanto vamos pagar de juros de dívida pública quando ela chegar a 91% do PIB. Daqui por um ano…

Camilo Lourenço (Jornal de Negócios)

Ao dizer o que disse, Constâncio fez (involuntariamente ou não) um grande “favor” ao Governo: preparou o caminho para, mais tarde, o ministro partilhar a culpa do aumento com o governador. Estilo “até o banco central diz que não há outra solução”. É escusado dizer que Constâncio cometeu um erro. Gravíssimo. Não porque vai ficar como co-progenitor do aumento de impostos. Mas porque, como banqueiro central, o seu dever é dizer ao Governo (e ao Parlamento) o óbvio: ou cortamos despesa pública, ou caminhamos a passos largos para o abismo. Basta lembrar aos deputados quanto vamos pagar de juros de dívida pública quando ela chegar a 91% do PIB. Daqui por um ano…

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