(Foto da polémica)"Os advogados de Carla Bruni, mulher do Presidente francês Nicolas Sarkozy, estão a processar a empresa de vestuário Pardon, que tem base na Ilha da Reunião, no Oceano Índico, por esta comercializar sacos com um nu de Bruni. A fotografia foi tirada em 1993 para uma campanha anti-sida.Os advogados argumentam que nem Carla Bruni nem o fotógrafo – o suíço Michel Comte – deram autorização para a comercialização da imagem e reclamam uma indemnização no valor de 160 mil dólares.A empresa já se disponibilizou para retirar os sacos do mercado e para os destruir, mas muitas pessoas já os poderão ter em suas casas, depois terem sido postos à venda na Ilha de Reunião por três euros.O patrão da Pardon, Peter Mertes, especificou que já foram retirados das prateleiras 10 mil sacos, e que considera a soma pedida por Bruni exagerada. O saco tem impressa, a preto-e-branco, um nu frontal de Bruni – embora tenha as mãos a tapar a zona pélvica – quando esta ainda era modelo, tirada em 1993.A fotografia contém ainda um balão gráfico que põe Carla Bruni a dizer: “O meu namorado devia ter-me comprado Pardon”.A fotografia original, a partir da qual foram feitas as impressões para os sacos, foi vendida em Abril por 91 mil dólares, em Nova Iorque.Os advogados de Bruni argumentaram igualmente que a sua cliente não contava que uma imagem originalmente realizada com fins humanitários pudesse ser usada para fins comerciais.A sentença sobre este caso será conhecida na quinta-feira.".in Público online, 17-12-2008
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(Foto da polémica)"Os advogados de Carla Bruni, mulher do Presidente francês Nicolas Sarkozy, estão a processar a empresa de vestuário Pardon, que tem base na Ilha da Reunião, no Oceano Índico, por esta comercializar sacos com um nu de Bruni. A fotografia foi tirada em 1993 para uma campanha anti-sida.Os advogados argumentam que nem Carla Bruni nem o fotógrafo – o suíço Michel Comte – deram autorização para a comercialização da imagem e reclamam uma indemnização no valor de 160 mil dólares.A empresa já se disponibilizou para retirar os sacos do mercado e para os destruir, mas muitas pessoas já os poderão ter em suas casas, depois terem sido postos à venda na Ilha de Reunião por três euros.O patrão da Pardon, Peter Mertes, especificou que já foram retirados das prateleiras 10 mil sacos, e que considera a soma pedida por Bruni exagerada. O saco tem impressa, a preto-e-branco, um nu frontal de Bruni – embora tenha as mãos a tapar a zona pélvica – quando esta ainda era modelo, tirada em 1993.A fotografia contém ainda um balão gráfico que põe Carla Bruni a dizer: “O meu namorado devia ter-me comprado Pardon”.A fotografia original, a partir da qual foram feitas as impressões para os sacos, foi vendida em Abril por 91 mil dólares, em Nova Iorque.Os advogados de Bruni argumentaram igualmente que a sua cliente não contava que uma imagem originalmente realizada com fins humanitários pudesse ser usada para fins comerciais.A sentença sobre este caso será conhecida na quinta-feira.".in Público online, 17-12-2008