Totta lucra menos 11,2% com reforço de provisões e menos receitas

02-11-2013
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O banco liderado por Nuno Amado apresentou um resultado líquido de 354,7 milhões de euros. A margem financeira caiu 9,6% e as comissões subiram 6,2%.

O reforço de provisões e a queda de receitas levaram os resultados do Santander Totta a recuar 11,2% nos primeiros nove meses do ano, para os 354,7 milhões de euros. De acordo com o comunicado ontem divulgado, a instituição entendeu reforçar provisões, pelo "enquadramento complexo e difícil que atravessamos". As imparidades e provisões aumentaram, face ao período homólogo do ano passado, 41,4% para os 74 milhões de euros. Uma subida que corresponde a cerca de 21,7 milhões de euros adicionais face a Setembro de 2009.

Em declarações ao Diário Económico, Nuno Amado explicou quais as prioridades do banco que dirige, para os próximos tempos. "O nosso objectivo não é crescer por crescer. Os nossos resultados evidenciam o nosso propósito de crescer equilibradamente com um nível de risco adequado", defende o banqueiro. "Destaco o crescimento de cerca de 14% nos depósitos de Particulares e Negócios, ao mesmo tempo que - e apesar da crise - apresentamos um crescimento positivo em todas as rubricas de crédito", explica o mesmo responsável, acrescentado que "foi assim possível crescer cerca de 1.300 milhões de euros em recursos de balanço e cerca de 500 milhões de euros na carteira de crédito, o que está de acordo com o nosso objectivo de reforçar a melhoria do ‘gap' comercial e o balanço, sem comprometer o apoio à economia portuguesa".

Nas receitas, a margem financeira tem sido fortemente afectada pela actual conjuntura e o Totta não foi excepção. A margem financeira ficou-se nos 549,1 milhões de euros, uma queda de 9,6% em relação aos primeiros nove meses do ano passado. O banco justifica esta evolução "pelo abrandamento da actividade económica e pelo aumento dos custos de financiamento". E lembra que a margem em 2009 tinha sido "excepcionalmente elevada" por factores como o "desfasamento temporal entre o ‘repricing' dos créditos e a forte descida da Euribor".

Ainda nas receitas, a subida das comissões, em 6,2% para os 267,1 milhões de euros ajudou a contrabalançar a queda na margem. Este aumento resultou do crescimento "das comissões de fundos de investimento, seguros financeiros, banca de investimento e gestão de activos".

*Leia a versão completa na edição de hoje do Diário Económico

O banco liderado por Nuno Amado apresentou um resultado líquido de 354,7 milhões de euros. A margem financeira caiu 9,6% e as comissões subiram 6,2%.

O reforço de provisões e a queda de receitas levaram os resultados do Santander Totta a recuar 11,2% nos primeiros nove meses do ano, para os 354,7 milhões de euros. De acordo com o comunicado ontem divulgado, a instituição entendeu reforçar provisões, pelo "enquadramento complexo e difícil que atravessamos". As imparidades e provisões aumentaram, face ao período homólogo do ano passado, 41,4% para os 74 milhões de euros. Uma subida que corresponde a cerca de 21,7 milhões de euros adicionais face a Setembro de 2009.

Em declarações ao Diário Económico, Nuno Amado explicou quais as prioridades do banco que dirige, para os próximos tempos. "O nosso objectivo não é crescer por crescer. Os nossos resultados evidenciam o nosso propósito de crescer equilibradamente com um nível de risco adequado", defende o banqueiro. "Destaco o crescimento de cerca de 14% nos depósitos de Particulares e Negócios, ao mesmo tempo que - e apesar da crise - apresentamos um crescimento positivo em todas as rubricas de crédito", explica o mesmo responsável, acrescentado que "foi assim possível crescer cerca de 1.300 milhões de euros em recursos de balanço e cerca de 500 milhões de euros na carteira de crédito, o que está de acordo com o nosso objectivo de reforçar a melhoria do ‘gap' comercial e o balanço, sem comprometer o apoio à economia portuguesa".

Nas receitas, a margem financeira tem sido fortemente afectada pela actual conjuntura e o Totta não foi excepção. A margem financeira ficou-se nos 549,1 milhões de euros, uma queda de 9,6% em relação aos primeiros nove meses do ano passado. O banco justifica esta evolução "pelo abrandamento da actividade económica e pelo aumento dos custos de financiamento". E lembra que a margem em 2009 tinha sido "excepcionalmente elevada" por factores como o "desfasamento temporal entre o ‘repricing' dos créditos e a forte descida da Euribor".

Ainda nas receitas, a subida das comissões, em 6,2% para os 267,1 milhões de euros ajudou a contrabalançar a queda na margem. Este aumento resultou do crescimento "das comissões de fundos de investimento, seguros financeiros, banca de investimento e gestão de activos".

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