Exposição dos 40 anos do Expresso chega a Faro

13-10-2015
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O fim anunciado do petróleo e o advento das renováveis são os temas da próxima conferência 'Expresso 40 Anos' em Faro, cidade de invenções energéticas.

E se no futuro um automóvel se mover a requeijão? Improvável? Sim. Impossível? Nem por isso. Através da utilização de uma enzima, o soro do leite - de onde se faz requeijão - poderá ser transformado em álcool (bioetanol) e misturado na gasolina. Quem o afirma é Maria Emília Costa, investigadora da Universidade do Algarve (UAlg): "Queremos agarrar numa nova matéria-prima e convertê-la em energia de uma forma sustentável, ambiental e economicamente viável." EmFaro, a cientista lidera atualmente o projeto do alfaetílico, um biocombustível extraído a partir da polpa de alfarroba, muito rica em açúcar. Recorrendo à ideia ancestral da fermentação, o açúcar é convertido em álcool mediante uma levedura, processo que requer um know-how único para que se torne rentável. Segundo os estudos da UAlg, por cada 100 mil toneladas de alfarroba poderão produzir-se perto de 27 milhões de litros de álcool.

Qual é a vantagem? A Comissão Europeia obriga Portugal à introdução de 10% de biocombustíveis até 2020. Problema? Ninguém tem ainda capacidade para produzir esse volume. Seriam precisas 160 mil toneladas de alfarroba só para atingir esse valor e o Algarve - região onde o fruto mais se cultiva - só consegue criar perto de umterço. Foi por isso que Luís Cabrita, investidor da área tecnológica, decidiu antecipar-se. "É preciso dar o exemplo. Se não, que moral tenho eu para pedir empenho ao Governo e às organizações de produtores?", questiona. Só à sua conta há 32 mil alfarrobeiras em viveiro à espera de serem plantadas em Castro Marim. Se tudo correr bem, daqui a quatro anos poderão produzir 2400 toneladas de alfarroba, o equivalente a 600 mil litros de bioetanol.

O investimento surgiu após tomar conhecimento do processo da UAlg. Cabrita estudou o mercado e pareceu-lhe apetecível: "Não só existe uma imposição da UE como se sabe que não há capacidade de produzir o bioetanol. É óbvio", adianta. "Só é preciso vontade política e investimento privado para avançar comum plano sectorial de desenvolvimento da alfarrobeira."

Petrolíferas atentas

Paralelamente, a alfarrobeira é capaz de um elevado teor de seques- tro de dióxido de carbono, algo que pode complementar a produção de biocombustíveis. E ainda que a nível nacional o consumo de biodiesel (utilizado no gasóleo) seja substancialmente maior, o facto de o bioetanol da alfarroba ser produzido a partir dos resíduos do fruto isenta-o de Imposto sobre Produtos Petrolíferos, algo interessante para as petrolíferas, que têm estado atentas ao tema. "Temos um projeto de engenharia que estará finalizado daqui a um mês para se poder avançar comumabiorrefinaria", garante Maria Emília Costa.

Já Luís Cabrita deixa outro desafio: "Devíamos estar já a pensar em produzir bioetanol a partir do lixo doméstico. Poderá ser mais caro fabricá-lo, mas deixaria de ser um custo para as autarquias", refere, antevendo uma forma de produzir energia a lembrar o filme...

"Regresso ao Futuro"

Apesar da produção de eletricidade a partir de fontes renováveis ser ainda ínfima na região (1,6%), António Mortal, docente da UAlg, não tem dúvidas de que o futuro está nas energias verdes, da eólica à solar. Ao todo, são já seis os cursos e mestrados lecionados nesta área. "Somos dos países com mais horas de sol, mas com a crise algumas das empresas da região que apostaram nas renováveis estão em dificuldade ou em falência", alerta Mortal.Umrevés que chega quando o custo das novas tecnologias tende a diminuir. "Daqui a cinco anos, o preço da energia produzida por painéis fotovoltaicos atingirá a paridade da rede", garante.

Emtempos de mudança de paradigma energético, a grande incógnita centra-se na controversa concessão de jazidas de gás natural, descobertas ao largo da costa de Faro, ao consórcio Repsol/Partex, nos próximos 55 anos.

De acordo com o presidente da Partex, o negócio encontra-se na fase de "exploração e interpretação de dados sísmicos". A confirmar-se a existência de gás, António Costa Silva assegura que as vantagens serão imensas: "Dependendo da sua magnitude, pode ser um ponto de viragem na economia do país, ao aliviar a dependência energética do exterior, cobrindo com recursos endógenos parte do consumo doméstico de gás." O consórcio acredita que há uma continuidade geológica entre o offshore do Algarve e a Bacia de Cadiz, onde a Repsol descobriu o campo de gás Poseidon.

A idade das renováveis

O deputado Mendes Bota, crítico feroz do projeto que titula de "atentado contra o Algarve", alerta que a Repsol transformará uma região turística numa região petroquímica, "com ridículas contrapartidas para o país".

Àluz de dois princípios elementares" da política energética - "diversificação de fontes de energia e exploração dos recursos endógenos" -, o CEO da ENEOP (Eólicas de Portugal) preconiza, contudo, que a prospeção deve continuar.

Aníbal Fernandes sustenta que fontes renováveis, como sol, água, biomassa ou ondas, são complementares para a "racionalidade e eficiência do sistema global".

Lembra que Portugal, em 10 anos, reduziu de "90% para 80% a dependência da importação de energia fóssil", graças às apostas nas renováveis. "No subsector eletricidade os progressos são notáveis, mas o sector dos transportes é ainda hoje dependente quase a 100% do petróleo e derivados", adverte.

Para o presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis, mais do que questionar se o petróleo e os combustíveis fósseis são finitos, o importante é acelerar alternativas face ao aumento da procura e preço das energias tradicionais. "Tal como a Idade da Pedra não acabou por falta de pedra, também a Idade do Petróleo não acabará por falta dele", refere António Sá da Costa, convicto de que Portugal está na linha da frente nas 'apostas verdes'. Mesmo com os cortes de financiamento anunciados pelo Governo, que abrandará a construção de centrais eólicas, Sá da Costa afiança que o parque do país vai continuar a produzir por muitos anos. "Nos primeiros quatro meses de 2013, 80% da eletricidade consumida em Portugal teve origem renovável", frisa. E alerta: o que compromete o futuro é "a instabilidade regulatória e de objetivos".

Com o futuro incerto na Câmara, Macário Correia quer que o Governo incentive as renováveis e contrarie o poder da EDP

A exploração de gás natural ao largo da costa de Faro deixa-o tranquilo?

Relativamente. Acredito nas leis, na fiscalização e na tecnologia. Nas condições em que se fará essa eventual exploração, existem garantias de controlo, sem prejuízo ambiental.

Mas o temor de riscos não poderá abalar o turismo na região?

O turismo não será afetado. À distância a que essa atividade se poderá desenvolver, não existirá qualquer risco.

Em Faro, o número de turistas mantém-se ou está em queda?

Apesar da crise, cresceu ligeiramente, por efeito da aviação de baixo custo, cada vez mais influente na colocação de turistas aqui. A cidade precisa de aumentar a capacidade hoteleira.

Acusou o Governo de ter ignorado os autarcas quando se avançou para a prospeção das jazidas. Com o atual, há diálogo?

O famoso ministro Manuel Pinho, bom conhecedor da tauromaquia, nunca dialogou francamente com os autarcas do Algarve. Como fez Almeida Henriques, que teve a iniciativa de conversar e informar-nos da evolução do processo. Mas vai sendo tempo de se saber algo mais.

Que contrapartidas foram negociadas para a região?

Que eu saiba nenhuma, até porque estamos na fase de mera prospeção e não de exploração efetiva. A seu tempo se verá...

Quantos postos de trabalho já foram ou serão criados?

Nada de especial aconteceu. Se vier a existir exploração, nascerão postos de trabalho, embora não em número expressivo. Mas a existência de gás será positiva para a região e o país.

O corte no financiamento das renováveis foi um erro?

É na verdade algo desaconselhável. Pertinente seria incentivar mais as soluções ecológicas. Em contrapartida, parece haver pouca capacidade oficial para contrariar outros interesses estranhos no mercado da energia. E muito lesivos do público...

A que interesses se refere?

A EDP beneficia de um modo de cálculo dos seus rendimentos que parece não servir o interesse público. Convém ouvir os conselhos do ex-secretário de Estado Henrique Gomes.

Admite candidatar-se como independente, se o recurso do tribunal lhe for favorável no caso da perda de mandato?

Respeitarei a vontade da minha família política e dos farenses, com quem tenho e quero ter boas relações. O interesse coletivo de Faro prevalece sobre questões pessoais.

Dia 4, 11 horas, Jardim Manuel Bívar

Abertura oficial da exposição "Expresso 40 Anos", com a presença de Macário Correia, presidente da Câmara de Faro, e de Francisco Pinto Balsemão, presidente do Grupo Impresa.

Até dia 16 estarão patentes as imagens dos acontecimentos e personalidades que marcaram as histórias de Portugal e do Mundo nas últimas quatro décadas.

15 horas, Teatro Municipal de Faro

Conferência subordinada ao tema "O petróleo vai acabar? As renováveis vão triunfar? E o nuclear?", moderada por Francisco Pinto Balsemão.

São oradores convidados Maria João Bebianno (investigadora no Centro de Investigação Marinha e Ambiental e professora catedrática na Universidade do Algarve), Eduardo Oliveira Fernandes (professor catedrático na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto), João Manso Neto (CEO da EDP Renováveis) e António Costa Silva (presidente executivo da Partex Oil and Gas Group).

Dia 8 Expresso com 40% de desconto

A próxima edição do Expresso vai ser vendida em todo o distrito de Faro ao preço de 1,80 euros.

Conferências Expresso

7/1 LISBOA Portugal no mundo

4/2 COIMBRA Saúde e Segurança Social

4/3 BRAGA Demografia

2/4 AVEIRO Tecnologia e Ciências

7/5 VISEU Educação

4/6 FARO O petróleo vai acabar?

2/7 COVILHÃ Virtualidade

3/9 PONTA DELGADA Recursos Naturais

3/10 FUNCHAL Turismo

5/11 ÉVORA Cultura e Criatividade

3/12 PORTO Media e Comunicação

Texto publicado na edição do Expresso de 1 de junho de 2013

O fim anunciado do petróleo e o advento das renováveis são os temas da próxima conferência 'Expresso 40 Anos' em Faro, cidade de invenções energéticas.

E se no futuro um automóvel se mover a requeijão? Improvável? Sim. Impossível? Nem por isso. Através da utilização de uma enzima, o soro do leite - de onde se faz requeijão - poderá ser transformado em álcool (bioetanol) e misturado na gasolina. Quem o afirma é Maria Emília Costa, investigadora da Universidade do Algarve (UAlg): "Queremos agarrar numa nova matéria-prima e convertê-la em energia de uma forma sustentável, ambiental e economicamente viável." EmFaro, a cientista lidera atualmente o projeto do alfaetílico, um biocombustível extraído a partir da polpa de alfarroba, muito rica em açúcar. Recorrendo à ideia ancestral da fermentação, o açúcar é convertido em álcool mediante uma levedura, processo que requer um know-how único para que se torne rentável. Segundo os estudos da UAlg, por cada 100 mil toneladas de alfarroba poderão produzir-se perto de 27 milhões de litros de álcool.

Qual é a vantagem? A Comissão Europeia obriga Portugal à introdução de 10% de biocombustíveis até 2020. Problema? Ninguém tem ainda capacidade para produzir esse volume. Seriam precisas 160 mil toneladas de alfarroba só para atingir esse valor e o Algarve - região onde o fruto mais se cultiva - só consegue criar perto de umterço. Foi por isso que Luís Cabrita, investidor da área tecnológica, decidiu antecipar-se. "É preciso dar o exemplo. Se não, que moral tenho eu para pedir empenho ao Governo e às organizações de produtores?", questiona. Só à sua conta há 32 mil alfarrobeiras em viveiro à espera de serem plantadas em Castro Marim. Se tudo correr bem, daqui a quatro anos poderão produzir 2400 toneladas de alfarroba, o equivalente a 600 mil litros de bioetanol.

O investimento surgiu após tomar conhecimento do processo da UAlg. Cabrita estudou o mercado e pareceu-lhe apetecível: "Não só existe uma imposição da UE como se sabe que não há capacidade de produzir o bioetanol. É óbvio", adianta. "Só é preciso vontade política e investimento privado para avançar comum plano sectorial de desenvolvimento da alfarrobeira."

Petrolíferas atentas

Paralelamente, a alfarrobeira é capaz de um elevado teor de seques- tro de dióxido de carbono, algo que pode complementar a produção de biocombustíveis. E ainda que a nível nacional o consumo de biodiesel (utilizado no gasóleo) seja substancialmente maior, o facto de o bioetanol da alfarroba ser produzido a partir dos resíduos do fruto isenta-o de Imposto sobre Produtos Petrolíferos, algo interessante para as petrolíferas, que têm estado atentas ao tema. "Temos um projeto de engenharia que estará finalizado daqui a um mês para se poder avançar comumabiorrefinaria", garante Maria Emília Costa.

Já Luís Cabrita deixa outro desafio: "Devíamos estar já a pensar em produzir bioetanol a partir do lixo doméstico. Poderá ser mais caro fabricá-lo, mas deixaria de ser um custo para as autarquias", refere, antevendo uma forma de produzir energia a lembrar o filme...

"Regresso ao Futuro"

Apesar da produção de eletricidade a partir de fontes renováveis ser ainda ínfima na região (1,6%), António Mortal, docente da UAlg, não tem dúvidas de que o futuro está nas energias verdes, da eólica à solar. Ao todo, são já seis os cursos e mestrados lecionados nesta área. "Somos dos países com mais horas de sol, mas com a crise algumas das empresas da região que apostaram nas renováveis estão em dificuldade ou em falência", alerta Mortal.Umrevés que chega quando o custo das novas tecnologias tende a diminuir. "Daqui a cinco anos, o preço da energia produzida por painéis fotovoltaicos atingirá a paridade da rede", garante.

Emtempos de mudança de paradigma energético, a grande incógnita centra-se na controversa concessão de jazidas de gás natural, descobertas ao largo da costa de Faro, ao consórcio Repsol/Partex, nos próximos 55 anos.

De acordo com o presidente da Partex, o negócio encontra-se na fase de "exploração e interpretação de dados sísmicos". A confirmar-se a existência de gás, António Costa Silva assegura que as vantagens serão imensas: "Dependendo da sua magnitude, pode ser um ponto de viragem na economia do país, ao aliviar a dependência energética do exterior, cobrindo com recursos endógenos parte do consumo doméstico de gás." O consórcio acredita que há uma continuidade geológica entre o offshore do Algarve e a Bacia de Cadiz, onde a Repsol descobriu o campo de gás Poseidon.

A idade das renováveis

O deputado Mendes Bota, crítico feroz do projeto que titula de "atentado contra o Algarve", alerta que a Repsol transformará uma região turística numa região petroquímica, "com ridículas contrapartidas para o país".

Àluz de dois princípios elementares" da política energética - "diversificação de fontes de energia e exploração dos recursos endógenos" -, o CEO da ENEOP (Eólicas de Portugal) preconiza, contudo, que a prospeção deve continuar.

Aníbal Fernandes sustenta que fontes renováveis, como sol, água, biomassa ou ondas, são complementares para a "racionalidade e eficiência do sistema global".

Lembra que Portugal, em 10 anos, reduziu de "90% para 80% a dependência da importação de energia fóssil", graças às apostas nas renováveis. "No subsector eletricidade os progressos são notáveis, mas o sector dos transportes é ainda hoje dependente quase a 100% do petróleo e derivados", adverte.

Para o presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis, mais do que questionar se o petróleo e os combustíveis fósseis são finitos, o importante é acelerar alternativas face ao aumento da procura e preço das energias tradicionais. "Tal como a Idade da Pedra não acabou por falta de pedra, também a Idade do Petróleo não acabará por falta dele", refere António Sá da Costa, convicto de que Portugal está na linha da frente nas 'apostas verdes'. Mesmo com os cortes de financiamento anunciados pelo Governo, que abrandará a construção de centrais eólicas, Sá da Costa afiança que o parque do país vai continuar a produzir por muitos anos. "Nos primeiros quatro meses de 2013, 80% da eletricidade consumida em Portugal teve origem renovável", frisa. E alerta: o que compromete o futuro é "a instabilidade regulatória e de objetivos".

Com o futuro incerto na Câmara, Macário Correia quer que o Governo incentive as renováveis e contrarie o poder da EDP

A exploração de gás natural ao largo da costa de Faro deixa-o tranquilo?

Relativamente. Acredito nas leis, na fiscalização e na tecnologia. Nas condições em que se fará essa eventual exploração, existem garantias de controlo, sem prejuízo ambiental.

Mas o temor de riscos não poderá abalar o turismo na região?

O turismo não será afetado. À distância a que essa atividade se poderá desenvolver, não existirá qualquer risco.

Em Faro, o número de turistas mantém-se ou está em queda?

Apesar da crise, cresceu ligeiramente, por efeito da aviação de baixo custo, cada vez mais influente na colocação de turistas aqui. A cidade precisa de aumentar a capacidade hoteleira.

Acusou o Governo de ter ignorado os autarcas quando se avançou para a prospeção das jazidas. Com o atual, há diálogo?

O famoso ministro Manuel Pinho, bom conhecedor da tauromaquia, nunca dialogou francamente com os autarcas do Algarve. Como fez Almeida Henriques, que teve a iniciativa de conversar e informar-nos da evolução do processo. Mas vai sendo tempo de se saber algo mais.

Que contrapartidas foram negociadas para a região?

Que eu saiba nenhuma, até porque estamos na fase de mera prospeção e não de exploração efetiva. A seu tempo se verá...

Quantos postos de trabalho já foram ou serão criados?

Nada de especial aconteceu. Se vier a existir exploração, nascerão postos de trabalho, embora não em número expressivo. Mas a existência de gás será positiva para a região e o país.

O corte no financiamento das renováveis foi um erro?

É na verdade algo desaconselhável. Pertinente seria incentivar mais as soluções ecológicas. Em contrapartida, parece haver pouca capacidade oficial para contrariar outros interesses estranhos no mercado da energia. E muito lesivos do público...

A que interesses se refere?

A EDP beneficia de um modo de cálculo dos seus rendimentos que parece não servir o interesse público. Convém ouvir os conselhos do ex-secretário de Estado Henrique Gomes.

Admite candidatar-se como independente, se o recurso do tribunal lhe for favorável no caso da perda de mandato?

Respeitarei a vontade da minha família política e dos farenses, com quem tenho e quero ter boas relações. O interesse coletivo de Faro prevalece sobre questões pessoais.

Dia 4, 11 horas, Jardim Manuel Bívar

Abertura oficial da exposição "Expresso 40 Anos", com a presença de Macário Correia, presidente da Câmara de Faro, e de Francisco Pinto Balsemão, presidente do Grupo Impresa.

Até dia 16 estarão patentes as imagens dos acontecimentos e personalidades que marcaram as histórias de Portugal e do Mundo nas últimas quatro décadas.

15 horas, Teatro Municipal de Faro

Conferência subordinada ao tema "O petróleo vai acabar? As renováveis vão triunfar? E o nuclear?", moderada por Francisco Pinto Balsemão.

São oradores convidados Maria João Bebianno (investigadora no Centro de Investigação Marinha e Ambiental e professora catedrática na Universidade do Algarve), Eduardo Oliveira Fernandes (professor catedrático na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto), João Manso Neto (CEO da EDP Renováveis) e António Costa Silva (presidente executivo da Partex Oil and Gas Group).

Dia 8 Expresso com 40% de desconto

A próxima edição do Expresso vai ser vendida em todo o distrito de Faro ao preço de 1,80 euros.

Conferências Expresso

7/1 LISBOA Portugal no mundo

4/2 COIMBRA Saúde e Segurança Social

4/3 BRAGA Demografia

2/4 AVEIRO Tecnologia e Ciências

7/5 VISEU Educação

4/6 FARO O petróleo vai acabar?

2/7 COVILHÃ Virtualidade

3/9 PONTA DELGADA Recursos Naturais

3/10 FUNCHAL Turismo

5/11 ÉVORA Cultura e Criatividade

3/12 PORTO Media e Comunicação

Texto publicado na edição do Expresso de 1 de junho de 2013

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